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Informamos que o Grupo Espírita Auta de Souza retomou suas atividades e contamos com a presença de todos a participarem das atividades da casa como palestras, passe, atendimento fraterno, atendimento espiritual, cursos, entre outras.


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"Lembra-te deles, os quase loucos de sofrimento, e trabalha para que a Doutrina Espírita lhes estenda socorro oportuno. Para isso, estudemos Allan Kardec, ao clarão da mensagem de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação".

Trecho retirado do livro Estude e Viva – FEB 9ª edição, cap. 40. Chico Xavier/Waldo Vieira. Pelos espíritos Emmanuel/André Luiz.

Campanha Segunda Sem Carne

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Como glorificar e servir a Deus


Para lermos, refletirmos e praticarmos.
SANTIFICADO SEJA O TEU NOME

O apostolado de Jesus foi uma constante san­tificação do nome de Deus.

Por isso, o Mestre não se limitou a dizer «San­tificado seja o teu nome», na oração dominical.

Procurou, ele mesmo, louvar o Pai Celeste, dis­tribuindo o contentamento e a paz, com todos.

Se ele quisesse, poderia ter permanecido isolado, em algum lugar de sua predileção, para viver em pensamentos sublimes, glorificando o Todo-Pode­roso com as suas meditações e com as suas preces, mas o Benfeitor Divino sabia que a mais elevada maneira de santificar a Eterna Bondade é auxiliar os outros, para que os outros também compreendam que Nosso Pai do Céu vive interessado em nossa ele­vação e em nossa felicidade.

Assim entendendo, Jesus amparou os velhos e as crianças, os necessitados e os doentes, os fracos e os sofredores, amando e ajudando sempre.

Santificando as suas relações com Deus, espa­lhou a esperança e a caridade na Terra, enriquecendo os homens de fraternidade e alegria.

Tudo o que temos, tudo o que vemos, tudo o que recebemos e sentimos pertence a Deus, Nosso Pai, que tudo engrandece e aperfeiçoa, em nosso benefí­cio. Por essa razão, devemos lembrar que estaremos santificando o nome de Deus sempre que estivermos realizando o melhor que possamos fazer.
 
GLORIFICANDO O SANTO NOME

O professor contou, em aula, que, no princípio da vida na Terra, quando os minerais, as plantas e os animais souberam que era necessário santificar o nome de Deus, houve da parte de quase todos um grande movimento de atenção.

Certas pedras começaram a produzir diamantes e outras revelaram ouro e gemas preciosas.

As árvores mais nobres começaram a dar frutos.

O algodoeiro inventou alvos fios para a vesti­menta do homem.

A roseira cobriu-se de flores.

A grama, como não conseguia crescer, alastrou-se pelo chão, enfeitando a Terra.

A vaca passou a fornecer leite.

A galinha, para a alegria de todos, começou a oferecer ovos.

O carneiro iniciou a criação de lã. A abelha passou a fazer mel.

E até o bicho-da-seda, que parece tão feio, para santificar o nome de Deus fabricou fios lindos, com os quais possuímos um dos mais valiosos tecidos que o mundo conhece.

Nesse ponto da lição, como o instrutor fizera uma pausa, Pedrinho perguntou:

— Professor, e que fazem os homens para isso?

O  orientador da escola pensou um pouco e respondeu:

- Nem todos os ho­mens aprendem rapida­mente as lições da vida, mas aqueles que procuram a verdade sabem que a nossa inteligência deve glorificar a Eterna Sabe­doria, cultivando o bem e fugindo ao mal. As pes­soas que se consagram às tarefas da fraternidade, compreendendo os seme­lhantes e auxiliando a to­dos, são as almas acorda­das para a luz e que lou­vam realmente o nome de nosso Pai Celeste.

E, concluindo, afir­mou:

— O Senhor deseja a felicidade de todos e, por isso, todos aqueles que co­laboram pelo bem-estar dos outros são os que san­tificam na Terra a sua Di­vina Bondade.
 
CÂNTICOS DE LOUVOR

Quando a vida começava no mundo, os pássaros sofriam bastante.

Pousavam nas árvores e sabiam voar, mas como haviam de criar os filhotinhos? Isso era muito di­fícil.

Obrigados a deixar os ovos no chão, viam-se, quase sempre, perseguidos e humilhados.

A chuva resfriava-os e os grandes animais, pi­sando neles, quebravam-nos sem compaixão.

E as cobras? Essas rastejavam no solo, pro­curando-os para devorá-Los, na presença dos próprios pais, aterrados e trêmulos.

Conta-se que, por isso, as aves se reuniram e rogaram ao Pai Celestial lhes desse o socorro ne­cessário.

Deus ouviu-as e enviou-lhes um anjo que passou a orientá-las na construção do ninho.

Os pássaros não dispunham de mãos; entre­tanto, o mensageiro inspirou-os a usar os biquinhos e, mostrando-lhes os braços amigos das árvores, en­sinou-os a transportar pequeninas migalhas da flo­resta, ajudando-os a tecer os ninhos no alto.

Os filhotinhos começa­ram a nascer sem aborre­cimentos, e, quando as tempestades apareceram, houve segurança geral.

Reconhecendo que o Pai Celeste havia respondido às suas orações, as aves combinaram entre si can­tar todos os dias, em lou­vor do Santo Nome de Deus.

Por essa razão, há pas­sarinhos que se fazem ouvir pela manhã, outros durante o dia e outros, ain­da, no transcurso da noite.

Quando encontrarmos uma ave cantando, lembre­mo-nos, pois, de que do seu coraçãozinho, coberto de penas, está saindo o eterno agradecimento que Deus está ouvindo nos céus.
 
LOUVADO SEJA DEUS

O velho André era um escravo resignado e so­fredor.

Certo dia, ele soube que Jesus nos ensinara a santificar o nome de Deus e prometeu a si mesmo jamais praticar o mal.

Se o feitor da fazenda o perseguia, André per­doava e dizia de todo o coração: — Louvado seja Deus.

Se algum companheiro tentava-o a fugir das obrigações de cada dia, considerando as injustiças que os cercavam, ele dizia contar com a Bondade Divina, indicava o céu e repetia: — Louvado seja Deus.

Quando veio a libertação dos cativos, o dono da fazenda chamou-o e disse-lhe que a pobreza e a doen­ça lhe batiam à porta e pediu-lhe que não o abando­nasse. Todos os companheiros se ausentaram, em­briagados de alegria, mas André teve compaixão do Senhor, agora humilhado, e permaneceu no serviço, imaginando que Deus estaria satisfeito com o seu procedimento.

O proprietário da terra, pouco a pouco, perdeu o que possuía, arruinado pela enfermidade, mas o generoso servidor cuidou dele, até à morte, afirman­do sempre: — Louvado seja Deus.

André estava cansado e envelhecido, quando o antigo patrão faleceu. Quis trabalhar, mas o corpo encarquilhado curvava-se para o chão, com muitas dores.

Esmolou, então, com humildade e paciência e, de cada vez que recebia algum pão para saciar a fome ou algum trapo para cobrir o corpo, exclama­va alegremente: — Louvado seja Deus.

Certa noite, muito so­zinho, com sede e febre, notou que alguém pene­trava em sua choça de pa­lha. Quem seria?

Em poucos instantes, um anjo erguia-se à fren­te dele.

Acanhado e aflito, quis falar alguma coisa, mas não pôde. O anjo, porém, sorrindo, abraçou-o e ex­clamou:

- André, o nome de Nosso Pai Celestial foi exaltado por seu coração e vim buscar você para que a sua voz possa louvá-lo agora no céu.

No dia seguinte, o corpo do velho escravo apa­receu morto na choupana, mas, sobre o teto rústico as aves pousavam, cantando, e muita gente afirmou que os passarinhos pareciam repetir: — Louvado seja Deus!


LEMBRANÇAS

* O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.

* Devemos agradecer as bênçãos de Nosso Pai Celestial, todos os dias.

* O coração agradecido ao Senhor espalha a bondade e a alegria em seu nome.

* Jesus rendia graças a Deus, auxiliando o próximo.

* A Natureza diariamente glorifica a Divina Bondade, na luz do Sol, na suavidade do vento, no canto das aves e no perfume das flores.

* Quem ajuda às plantas e aos animais revela respeito e carinho na Criação de Nosso Pai Celestial.

* Devo ser bom para com todos, porque Deus tem sido infinitamente bom para comigo, em todas as ocasiões.

* Quem trabalha com alegria mostra reconhe­cimento ao Céu.

* Cooperando de boa-vontade com os outros, estaremos servindo a Deus.

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Beijos e abraços.

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