Atenção!


Informamos que o Grupo Espírita Auta de Souza retomou suas atividades e contamos com a presença de todos a participarem das atividades da casa como palestras, passe, atendimento fraterno, atendimento espiritual, cursos, entre outras.


Todas as sextas-feiras a partir das 19h00.


Rua Força Pública, 268/274, bairro Santana - São Paulo /SP


Altura do número 1205 da Rua Voluntários da Pátria

"Lembra-te deles, os quase loucos de sofrimento, e trabalha para que a Doutrina Espírita lhes estenda socorro oportuno. Para isso, estudemos Allan Kardec, ao clarão da mensagem de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação".

Trecho retirado do livro Estude e Viva – FEB 9ª edição, cap. 40. Chico Xavier/Waldo Vieira. Pelos espíritos Emmanuel/André Luiz.

Campanha Segunda Sem Carne

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Reflexão para fim de ano

Que estas palavras calem fundo nos corações e nos tornem mais afáveis às diretrizes do nosso Pai.

Que possamos estar juntos nesta nova caminhada aprendendo, estudando e praticando tudo que nos faça crescer e evoluir fisica, mental e espiritualmente!!!!

Feliz ano novo cheio de realizações!!!!

Aos nossos amigos de perto e de longe... Mais um ano se finda:

Quantas lutas, quantas vitórias; Quantas tristezas, quantas alegrias; Quantas perdas, quantos ganhos...

A vida é assim. 2010 foi assim. Faça uma retrospectiva interna...

Quantas promessas você ouviu; quantas vezes foi à casa de Deus; quantas

Palavras você ouviu (ou até pregou); quanta gente você saudou... Quantas visitas você fez; quantos hinos você tocou e cantou, quantos enfermos você animou... Quantas vezes você OROU ... Quantas viagens você fez, quantos lugares conheceu... Quantas pessoas você ajudou, quantas consolou, quantas você abraçou... Quantos momentos felizes passou com sua família...

Quantos sorrisos você plantou, quanto choro você estancou, quantas lágrimas você enxugou...

Tudo isso é mérito. Amemos uns aos outros como Cristo nos amou. Esse é o verdadeiro amor.

Amor que ELE nos ensinou.

AME aquele que te aborrece, aquele que te maldiz, aquele que não te ama.

E nunca deixe de amar aqueles que te são queridos, pois são jóias que Deus colocou para enriquecer sua vida.

Guarde em seu coração todos os bons momentos que Deus te fez passar. Tudo valeu a pena.

Seja grato por tudo que Deus te deu em 2010.

Peça para 2011 novas oportunidades para amar e fazer o bem.

Para 2011... Não peça riquezas da terra. Isso atrapalha a jornada.

Peça riquezas de Deus. Com elas, você vai mais longe.

Pois é; 2010 praticamente acabou.

Daqui a pouco, jogue fora o calendário velho, mas lembre-se de jogar com ele todas as mágoas, erros e tristezas. Quantas coisas fizemos neste ano!

Foi um ano em que acertamos em algumas decisões, mas escorregamos em outras.

Vamos aprender com nossos erros e aperfeiçoarmos cada vez mais a existência que Deus nos deu. Valorize sempre os pequenos atos, porque eles somente brotam nos grandes corações. Valorize a vida, pois é através dela que um dia você será uno com DEUS, se Lhe for fiel.

Vamos orar mais, congregar mais, ajudar mais, meditar mais em Deus, ouvir mais e falar menos.

Em 2011 procuremos renovar nossa mente, colocando o AMOR e a CARIDADE em primeiro plano.

Vamos repensar as nossas atitudes para ver onde elas estão nos levando.

Tenhamos suficiente para entregarmos a DEUS todos os nossos caminhos e descansarmos Nele.

Façamos com que 2011 seja em nossas vidas um ano de mais consagração e dedicação a Deus, para que ninguém seja pego de surpresa.

Não lamente pelo que ainda não te aconteceu, pelo sonho que Deus ainda não te concedeu.

Entre Deus prometer e Deus realizar, existe um tempo.

Aguarde com FÉ, e Deus te surpreenderá.

Lute com coragem e persistência; e nunca desista. Conte tudo para Deus, e conte com Deus para tudo.

Não troque sua Fé por nada, Não troque a Graça por nada, Não troque a segurança e o Amor de Deus por coisas vãs e passageiras.

Um dia tudo isso acabará, e só nos restará o aconchego do Lar Celestial.

Desejamos que em suas vidas as Bênçãos de Deus sejam abundantes.

E que nunca a razão tome a dianteira em detrimento do amor. Pois só o amor constrói.

F E L I Z   A N O   N O V O ! ! ! !


Estes são os votos, com carinho, do
Grupo Espírita Auta de Souza

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Duplo Etérico, Centros Vitais, Enfermos e Enfermidades

Aproveitando material recebido de amigos trazemos aqui explicações sobre o que é o duplo etérico, quais são os centros vitais e assuntos relacionados a enfermos e enfermidades ligados aos nossos centros vitais. Também pode ajudar no estudo do passe e do magnetismo.

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Considerando-se toda célula em ação por unidade viva, qual motor microscópico, em conexão com a usina mental, é claramente compreensível que todas as agregações celulares emitam radiações e que essas radiações se articulem, constituindo-se “tecidos de forças". (André Luiz, em Evolução em Dois Mundos)

"Tecidos de Forças"

Todos os seres vivos se revestem de um “halo energético” que lhes correspondem à natureza.

"Halo Energético"

No homem essa projeção surge enriquecida e modificada pelos fatores do pensamento contínuo que modelam, em derredor da personalidade, o conhecido “corpo vital ou duplo etérico”. (André Luiz – Evolução em dois mundos)

Projeção do duplo etérico

O duplo etérico é um corpo fluídico, que se apresenta como uma duplicata energética do indivíduo, interpenetrando o seu corpo físico, ao mesmo tempo em que parece dele emergir.

O duplo etérico emite uma emanação energética que se apresenta em forma de raias ou estrias que partem de toda a sua superfície.

Ao conjunto dessas raias é que, geralmente, se denomina “aura interna”.

Aura Interna

O duplo etérico é a parte do perispírito mais grosseira e próxima do corpo. Reservatório de vitalidade, necessário, durante a vida física, à reposição de energias gastas ou perdidas. Com a desencarnação, essa estrutura se desintegra com a própria organização física. (Jorge Andréa - Psicologia Espírita Vol II)
Espírito encarnado
Espírito desencarnado

Os nossos pensamentos que são produtos do espírito, interagem com o envoltório fluídico que nos cerca, produzido principalmente pelas emanações do duplo etérico. Assim são plasmadas as formas-pensamento, que adquirem uma espécie de “vida” própria.

Essas formas-pensamento – nossas criações mentais – são verdadeiros “pacotes fluídicos” que, a partir do momento em que se exteriorizam para o ambiente, ficam ao sabor das forças de atração e repulsão que regem os deslocamentos dos fluidos.

Sempre que, através dos nossos pensamentos e sentimentos, entramos em ressonância vibratória com um destes “pacotes”, ele é imediatamente atraído e, ao atingir-nos, será parcialmente, ou totalmente, assimilado pelo nosso organismo, produzindo, em nós, efeitos de conformidade com suas características vibratórias específicas: os bons causando bem-estar, os maus induzindo toda sorte de desequilíbrios.

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OS CENTROS VITAIS

Na superfície do “Duplo Etérico” podem ser observadas certas regiões características bem singulares. Elas são geralmente descritas como tendo a aparência de redemoinhos. São os chamados “Centros Vitais”. Seus diâmetros variam de caso a caso, mas de um modo geral medem de um a cinco centímetros. Apresentam, em sua superfície, altos e baixos, como uma onda. Lembram uma flor, sendo que o número de “pétalas” parece ser uma característica de cada centro.




Existem, também, no perispírito, estruturas semelhantes às do “Duplo Etérico”. Entre cada centro do duplo etérico e o seu correspondente no perispírito observa-se a existência de laços fluido-magnéticos permanentes que os interligam e que só se desligam com a morte do corpo físico. São esses laços que, juntos, formam o geralmente denominado cordão fluídico ou cordão prateado. O cordão fluídico é o elo entre o corpo físico e o perispírito.



É importante observar que existem, no corpo físico, plexos nervosos importantes nas regiões correspondentes aos centros vitais, exceção feita ao centro coronário e ao centro frontal.



Para o aplicador de passes é muito importante ter sempre em mente que os centros vitais captam energias, transferindo-as ao corpo físico e também que todos eles encontram-se em constante permuta energética entre si, fazendo com que qualquer desequilíbrio em um deles reflita-se automaticamente em todo o conjunto e, por consequência, em todo o corpo físico.


Centro Frontal

Localizado na região situada entre as sobrancelhas, atua sobre o córtex cerebral, com ação predominante sobre o funcionamento global do sistema nervoso. Exerce forte ação sobre a hipófise, controlando, por esse meio, todo o sistema endócrino. Está ligado às atividades intelectuais e à vidência mediúnica.


Centro laríngeo

Localizado na região anterior do pescoço é ele que exerce controle sobre a respiração e fonação, estando também ligado ao mecanismo da audição. É um centro muito importante, pois a materialização das idéias através da palavra reforça, em muito, a precisão das formas que estão sendo plasmadas por ação do pensamento. Também tem ligações com a audição mediúnica.

Centro cardíaco
Localizado na região do coração, dirige a emotividade e a distribuição das energias vitalizantes no organismo. Em virtude das tensões características do mundo moderno, e da dificuldade que ainda temos em controlar as nossas emoções, é hoje um dos centros que, no adulto, comumente apresenta desequilíbrios.

Centro esplênico

Localizado na região anterior esquerda do organismo, onde se localiza a última costela, ele controla o equilíbrio hemático, sendo o principal elemento de captação das energias do plano espiritual, principalmente do fluido cósmico universal, daí sua grande influência sobre a vitalidade do indivíduo.

Centro gástrico

Também conhecido como solar, está localizado um pouco acima do umbigo. Age fundamentalmente sobre os órgãos da digestão e apresenta, também, certa ligação com o estado emocional do indivíduo.

Centro genésico

Também conhecido como sagrado, está localizado na região do baixo ventre. Suas energias agem sobre os órgãos ligados à reprodução, às atividades sexuais e ainda sobre os estímulos referentes ao trabalho intelectual.

Iremos investigar as causas fundamentais que dão origem às enfermidades do corpo e da mente e que são a fonte principal dos nossos sofrimentos e pesares.

O aplicador de passes responsável que tem como objetivo maior ajudar a restaurar o equilíbrio orgânico do paciente, deve dedicar-se ao estudo das situações que conduzem e influenciam tais desequilíbrios.

Bezerra de Menezes, no livro “Grilhões partidos”, revela-nos que “toda enfermidade, resguardada em qualquer nomenclatura, sempre resulta das conquistas negativas do passado espiritual de cada um.

De conformidade com suas origens, as enfermidades humanas podem ser classificadas em três grandes grupos que são:

1.Patologias fluídico-ambientais;

2.Patologias obsessivas;

3.Patologias cármicas.

Patologias fluídico-ambientais

Vivemos envoltos em emanações das mais variadas espécies e no nosso planeta predominam ainda os fluidos de qualidade inferior.

Em decorrência da absorção de fluidos deletérios ambientais é que, na grande maioria das vezes, desfaz-se a harmonia funcional relativa em que se mantém o nosso organismo, fenômeno que se exterioriza, geralmente, sob a forma de uma enfermidade qualquer. Quando isso ocorre estamos diante de um exemplo típico do a que chamamos “patologia fluídico-ambiental”.

A forma mais adequada de evitarmos problemas de ordem fluídica é procurarmos manter um padrão vibratório elevado, cultivando bons pensamentos. Assim procedendo, estaremos criando defesas contra patologias de origem ambiental.

Evitar ambientes fluidicamente poluídos é uma recomendação que se aplica a todos e principalmente aos aplicadores de passes, principalmente nos dias de trabalho assistencial.

Se deixarmos cair nosso padrão vibratório, captando fluidos indesejáveis, devemos recorrer aos mecanismos de limpeza fluídica ao nosso alcance, ou seja, o passe (autopasse) e a prece.

Patologias obsessivas

No decorrer das nossas reencarnações temos prejudicado vários companheiros de jornada, transformando-os em vítimas ou comparsas devido as nossas más ações e pensamentos. Após a morte do corpo físico, muitos desses companheiros, cheios de sentimentos de rancor, ódio e vingança, procuram o revide e, quando conseguem nos encontrar se transformam em “obsessores cármicos”.

Existem também os casos de “obsessão por afinidade”. Esta é a situação em que um espírito desencarnado, normalmente ainda muito ligado às coisas materiais, identifica em um encarnado inclinações e sentimentos semelhantes aos seus e se elege nosso companheiro.

Observam-se casos em que o espírito obsessor ignora completamente a sua própria condição de desencarnado. Não raro, apresenta ainda todas as sensações que experimentava por ocasião da morte física e, por isso mesmo ao se aproximar de um encarnado, transmiti-lhe os sintomas da enfermidade ou acidente que causou sua morte. É comum que o desequilíbrio se estenda a outras pessoas que convivam com ele.

Além dos prejuízos que a proximidade continuada de um espírito desencarnado pode causar, temos ainda um fator agravante, as emanações fluídicas de ódio, vingança, etc., emitidas pelo obsessor.

Nos processos obsessivos, o passe é um mecanismo de rearmonização de valor inestimável, embora sempre como terapia de natureza complementar.

Patologias cármicas

Nas encarnações passadas e na atual temos utilizado nosso organismo de maneira imprópria, comprometendo o seu delicado equilíbrio funcional, chegando, muitas vezes, a provocar redução do tempo de permanência no plano físico.

É o caso do uso do álcool, do fumo, das drogas, dos excessos alimentares, etc. Em outras ocasiões o problema está vinculado a aspectos puramente comportamentais, como usamos nossas potencialidades e como tiramos proveito da posição ocupada na sociedade.

De um modo simplificado, os mecanismos de ação da “lei de causa e efeito”, podem ser expostos das seguintes formas:

Se o erro cometido tem sua causa ligada aos aspectos funcionais do organismo - suicídio, bebida, drogas, etc. – o efeito corretivo desencadeia-se de imediato, podendo ter continuidade após o desencarne, em razão de que lesionando-se o corpo físico, lesiona-se o corpo espiritual (Perispírito).

Se o erro cometido tem sua causa ligada aos aspectos morais o mecanismo corretivo é diferente, e nem sempre se inicia de imediato. Em tais casos o resgate cármico é desencadeado a partir da percepção do erro cometido, estando relacionado com sua capacidade de compreender as leis universais, isto é, sua evolução moral.

Em termos de assistência fluídica, para casos de enfermidade orgânica de origem cármica, tudo o que se pode fazer é aliviar suas manifestações.
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Glossário

Córtex cerebral: Designação atribuída à região mais superficial do cérebro, conhecida também por massa cinzenta, onde se encontram os corpos celulares dos neurônios, que formam o tecido nervoso central; Deletério - Nocivo à saúde; prejudicial; venenoso; Epífise ( Pineal ) - Glândula de secreção interna.

Esplênico: Relativo ao baço.

Halo: Círculo luminoso que se observa em volta de seres e objetos; auréola; Hipófie ( Pituitária ) - Glândula endócrina situada na base do crânio

Patologia: Estudo das doenças, seus sintomas e natureza das modificações que elas provocam no organismo.

Timo: Glândula de secreção interna, situada na base do pescoço, ficando a sua maior parte atrás da parte superior do esterno, e que se desenvolve entre o nascimento e a puberdade, diminuindo depois muito gradualmente.

Tireóide: Glândula de secreção interna, situada na parte anterior-superior da laringe; cartilagem que, à frente, protege a laringe

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Há no organismo algumas glândulas das quais a função é essencial para a vida. São conhecidas pelo nome de "glândulas endócrinas" ou de secreção interna, porque as substâncias por elas elaboradas passam diretamente para o sangue. Estas glândulas não têm, portanto, um duto excretor, mas são os próprios vasos sangüíneos que, capilarizando-se nelas, recolhem as secreções. As glândulas de secreção interna ou endócrinas distinguem-se, assim, nitidamente, das glândulas de secreção externa, ditas exócrinas; estas últimas são, na verdade, dotadas de um ducto excretor e compreendem as glândulas do aparelho digestivo, como as glândulas salivares.


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Bibliografia

O Passe – Jacob Melo

O Passe Espírita – Luiz Carlos de M. Gurgel

Passe e Passista – Roque Jacintho

Passes e Curas Espirituais – Wenefledo de Toledo

Os Chakras – C. W. Leadbeater

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Bons estudos!

Beijos e abraços.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Médiuns e Mediunidade

Aproveitando um email recebido de amigos falando sobre este tema muito interessante e importante para aqueles que desejam conhecimento sobre o assunto e para aqueles que se encontram em prática/desenvolvimento da sua mediunidade.


O que é Médium?


Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. É de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos. Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos desta ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades, quantas são as espécies de manifestações. As principais são: a dos médiuns de efeitos físicos; a dos médiuns sensitivos ou impressionáveis; a dos audientes; a dos videntes; a dos sonambúlicos; a dos curadores; a dos pneumatógrafos; a dos escreventes ou psicógrafos. (O Livro dos Médiuns - Allan Kardec - Cap. XIV)
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Médium quer dizer medianeiro, intermediário. Mediunidade é a faculdade humana, natural, pela qual se estabelecem as relações entre homens e espíritos. (Mediunidade - J. Herculano Pires - Cap. I)
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O médium é exatamente aquele indivíduo que tem a possibilidade de propiciar a comunicação dos mortos com os vivos. Não se trata de alguém dotado de poderes milagrosos, não! Nem de alguém atuado pelo demônio!

Tampouco alguém que sofra das faculdades mentais. Não, nada disto. Apenas tem a condição de permitir o intercâmbio entre a Humanidade desencarnada e a encarnada.


Mediunidade, acima de tudo, é uma ferramenta de trabalho, para consolar os que sofrem, para esclarecer os que se debatem nas trevas, quer sejam encarnados ou desencarnados.

Na acepção mais ampla do termo, todos somos médiuns, pois todos estamos sujeitos à influência dos Espíritos. Uns mais, outros menos. No entanto, há pessoas que apresentam esta faculdade em grau mais acentuado; nelas o fenômeno se faz mais patente, mais evidenciado. São aquelas pessoas que vêem os Espíritos, ouvem as suas vozes, dando-nos os seus recados e mensagens. (A Obsessão e seu Tratamento Espírita - Celso Martins - Pág. 39)
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Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do termo; são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram, sobremaneira, o curso das leis divinas, e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso. O seu pretérito, muitas vezes, se encontra enodoado de graves deslizes e de erros clamorosos. Quase sempre, são espíritos que tombaram dos cumes sociais, pelos abusos do poder, da autoridade, da fortuna e da inteligência, e que regressam ao orbe terráqueo para se sacrificarem em favor do grande número de almas que desviaram das sendas luminosas da fé, da caridade e da virtude. São almas arrependidas, que procuram arrebanhar todas as felicidades que perderam, reorganizando, com sacrifícios, tudo quanto esfacelaram nos seus instantes de criminosas arbitrariedades e de condenável insânia. (Pérolas do Além - Chico Xavier - FEB - Pág. 155)
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O que é Mediunidade?

Chama-se mediunidade o conjunto de faculdades que permitem ao ser humano comunicar-se com o mundo invisível. (Pérolas do Além - Chico Xavier - FEB - Pág. 155)

Qual a verdadeira definição da mediunidade?

A mediunidade é aquela luz que seria derramada sobre toda carne e prometida pelo Divino Mestre aos tempos do Consolador, atualmente em curso da Terra. A missão mediúnica se tem os seus percalços e as suas lutas dolorosas, é uma das mais belas oportunidades de progresso e de redenção concedidas por Deus aos seus filhos misérrimos.

Sendo luz que brilha na carne, a mediunidade é atributo do Espírito, patrimônio da alma imortal, elemento renovador da posição moral da criatura terrena, enriquecendo todos os seus valores no capítulo da virtude e da inteligência, sempre que se encontre ligada aos princípios evangélicos na sua trajetória pela face do mundo. (O Consolador - Emmanuel - Pergunta 382)
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Para conhecer as coisas do mundo visível e descobrir os segredos da Natureza material, outorgou Deus ao homem a vista corpórea, os sentidos e instrumentos especiais. Com o telescópio, ele mergulha o olhar nas profundezas do espaço, e, com o microscópio, descobriu o mundo dos infinitamente pequenos. Para penetrar no mundo invisível, deu-lhe a mediunidade. (O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - Cap. XXVIII, nº 9)
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Mediunidade, pois, é meio de comunicação entre o mundo espiritual e o mundo físico. Convivência e intercâmbio. Desenvolvimento e aplicação das potencialidades divinas. "Vós sois Deuses, disse Jesus". (Mediunidade e Evolução - Martins Peralva - Cap. 2)
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Todos nós somos Médiuns?

A mediunidade não é exclusiva dos chamados "médiuns". Todas as criaturas a possuem, porquanto significa percepções espirituais, que deve ser incentivada em nós mesmos. Não bastará, entretanto, perceber. É imprescindível santificar essa faculdade, convertendo-a no ministério ativo do bem. A maioria dos candidatos ao desenvolvimento dessa natureza, contudo, não se dispõe aos serviços preliminares de limpeza do vaso receptivo. Dividem, inexoravelmente, a matéria e o espírito, localizando-os em campos opostos, quando nós, estudantes da verdade, ainda não conseguimos identificar rigorosamente as fronteiras entre uma e outro, integrados na certeza de que toda a organização universal se baseia em vibrações puras. (Pérolas do Além - Chico Xavier - FEB - Pág. 149)
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A maioria dos homens habituou-se a crer que médium só o é aquele que, em mesa específica de trabalhos mediúnicos, psicografia ou fala, ouve ou vê os Espíritos, alivia ou cura os enfermos.

O pensamento geral, erroneamente, difundido além-fronteiras do Espiritismo, é de que médium somente o é aquele que dá passividade aos desencarnados, oferecendo-lhes a organização medianímica para a transmissão da palavra falada ou escrita. Em verdade, porém, médiuns somos todos nós que registramos, consciente ou inconscientemente, idéias e sugestões dos Espíritos, externando-as, muita vez, como se fossem nossas. (Mediunidade e Evolução - Martins Peralva - Cap. 7)
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Há quem se admire de que, por vezes, a mediunidade seja concedida a pessoas indignas, capazes de a usarem mal. Parece, dizem, que tão preciosa faculdade deverá ser atributo exclusivo dos de maior merecimento. Digamos, antes de tudo, que a mediunidade é inerente a uma disposição orgânica, de que qualquer homem pode ser dotado, como da de ver, de ouvir, de falar. Ora, nenhuma há de que o homem, por efeito do seu livre-arbítrio, não possa abusar, e se Deus não houvesse concedido, por exemplo, a palavra senão aos incapazes de proferirem coisas más, maior seria o número dos mudos do que o dos que falam. Deus outorgou faculdades ao homem e lhe dá a liberdade de usá-las, mas não deixa de punir o que delas abusa.

Se só aos mais dignos fosse concedida a faculdade de comunicar com os Espíritos, quem ousaria pretendê-la? Onde, ao demais, o limite entre a dignidade e a indignidade?

A mediunidade é conferida sem distinção, a fim de que os Espíritos possam trazer a luz a todas as camadas, a todas as classes da sociedade, ao pobre como ao rico; aos retos, para os fortificar no bem, aos viciosos para os corrigir.

Não são estes últimos os doentes que necessitam de médico? Por que o privaria Deus, que não quer a morte do pecador, do socorro que o pode arrancar ao lameiro? Os bons Espíritos lhe vêm em auxílio e seus conselhos, dados diretamente, são de natureza a impressioná-lo de modo mais vivo, do que se os recebesse indiretamente.(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - Cap. XXIV)
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Quando surge a mediunidade?

O surgimento da faculdade mediúnica não depende de lugar, idade, condição social ou sexo.

Pode surgir na infância, adolescência ou juventude, na idade madura ou na velhice. Pode revelar-se no Centro Espírita, em casa, em templos de quaisquer denominações religiosas, no materialista.

Os sintomas que anunciam a mediunidade variam ao infinito: Reações emocionais insólitas; Sensação de enfermidade, só aparente; Calafrios e mal-estar; Irritações estranhas.

Algumas vezes, aparece sem qualquer sintoma, espontânea, exuberante.

Um botão de rosa (a figura é de Emmanuel) que desabrocha para, no encanto e no perfume de uma rosa, embelezar a vida.

Desabrochando, naturalmente, a mediunidade é esse botão, tendo por jardineiro o Espiritismo, que cuidará de seu crescimento. (Mediunidade e Evolução - Martins Peralva - Cap. 3)

Influem os Espíritos em nossos pensamentos e nossos atos? veja também o artigo publicado Como os Espíritos podem penetrar nossos pensamentos?.

Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem. (O Livro dos Espíritos - Allan Kardec - Perg. 459)
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A mediunidade é de todos os tempos?

Antiqüíssimos, porém, são os fenômenos mediúnicos. Eles se deram em todos os tempos e em todos os povos conforme a História comprova, porque a mediunidade é uma faculdade inerente ao ser humano, sendo lei natural à comunicação entre os espíritos encarnados e desencarnados.

O intercâmbio mediúnico sempre esteve ligado ao serviço religioso e, a princípio, era feito apenas por iniciados, isto é, por homens ou mulheres preparados especialmente para essa atividade, através de um treinamento que, às vezes, levava dezenas de anos (pítons e pitonisas, adivinhos, profetas, sibilas etc.).

Desconhecendo as leis que regem os fenômenos mediúnicos, o povo os considerava maravilhosos, sobrenaturais. E quem podia produzir esses fenômenos e fazer o intercâmbio mediúnico era considerado um ser privilegiado, investido de poderes divinos.

Desse conceito se aproveitavam os sacerdotes na Índia, na Pérsia, no Egito ou em Roma, que exerciam, então, influência sobre o povo e até mesmo sobre os governantes. E, para assegurar esse poder sobre as massas, usavam não só suas faculdades mediúnicas, mas, também, as práticas mágicas e a prestidigitação. (Estudos Sobre Mediunidade - CEAK - 1º Fascículo – Campinas/SP)
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Em todos os tempos houve médiuns naturais e inconscientes que, pelo simples fato de produzirem fenômenos insólitos e incompreendidos, foram qualificados de feiticeiros e acusados de pactuarem com o diabo; foi o mesmo que se deu com a maioria dos sábios que dispunham de conhecimentos acima do vulgar. A ignorância exagerou seu poder e, muitas vezes, eles mesmos abusaram da credulidade pública, explorando-a. (O Que é o Espiritismo - Allan Kardec - Pág. 104)
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A crença na aparição e manifestação dos "mortos" remonta a eras que se perdem na noite dos tempos.

Desde que o mundo existe, os Espíritos nunca deixaram de patentear aos homens a sua imortalidade.

Se remontarmos à época dos oráculos, tão venerados pela filosofia pagã, veremos o papel saliente dos profetas (médiuns) e das manifestações dos "mortos", como que exaltando o sentimento e a razão humana, para lhe descortinar as manifestações da Vida Eterna.

Era tão grande a influência da profecia sobre os povos, que estes mandavam construir os templos sobre fendas do solo, donde diziam sair exalações que davam o poder da inspiração profética.

Além do Templo de Delfos, o mais célebre de todos, pelas portentosas manifestações que procediam dos seus médiuns, destaca-se o de Júpiter Amon, na Líbia; o de Marte, na Trácia; o de Vulcano, em Heliópolis; o de Esculápio, o de Ísis e muitos outros de importância religiosa nos antigos tempos.

Os médiuns tinham, na Antiguidade, os nomes de profeta, sibila, pítia, e se purificavam pêlos sacrifícios, obedientes a um regime especial. Vivendo nesses templos, onde se conservavam isolados das gentes, bebiam água inspirada e antes de subirem à tripeça mascavam folhas de louro colhidas perto da nascente de Castália.

Inúmeros eram os videntes espalhados por toda à parte, e era crença, naqueles tempos, que bastava ao indivíduo dormir num templo para adquirir esse dom. O povo da China, cuja cronologia remonta há mais de 30.000 anos, entregava-se à evocação dos Espíritos dos avoengos.

Na Pérsia os fenômenos espíritas fizeram prosélitos. Em Acaia chegava-se a ver os Espíritos com o auxílio de um espelho que havia num poço no Templo de Ceres. Os historiadores dizem que no Egito Antigo os sacerdotes possuíam poderes sobrenaturais, faziam prodígios, invocavam os mortos.

A História está repleta de fatos, que outra coisa não são que aparições e comunicações espíritas vivificando o sentimento religioso. (Médiuns e Mediunidades - Cairbar Schutel - Pág. 28)
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O Velho Testamento é um repositório de fenômenos interessantíssimos, que lembram os costumes israelitas, sua história, sua vida protegida sempre pelos Espíritos dos "mortos".

Moisés, o grande médium, libertador dos judeus escravizados à tirania do Egito, vidente, audiente e escrevente vê Jeová na sarça do Horeb e no Sinai, onde escreve as Tábuas da Lei, escuta vozes no propiciatório da Arca da Aliança e produz maravilhas que a nenhum homem ainda foi dado fazer.

José, sub-rei do Egito, comunicava-se com Espíritos, que lhe apareciam "num copo d'água", (copo mágico). Esdras, com o auxílio do Espírito reconstitui a Bíblia que se havia perdido; Samuel, Jeremias, Malaquias, Jó, Isaías, Ezequiel, Daniel, Oséias, Amós, Jonas, Miquéias, Sofonias, Naum, todos mantinham relações com os "mortos". O Rei Saul invoca o Espírito de Samuel pela pitonisa do Endor. Joel, tomado por um Espírito, anuncia a multiplicação dos dons mediúnicos e as manifestações dos Espíritos, com as seguintes palavras: "E há de ser que depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão; vossos velhos sonharão; vossos mancebos terão visões. E também sobre os meus servos e minhas servas naqueles dias derramarei o meu Espírito. (Médiuns e Mediunidades - Cairbar Schutel)
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Era costume consultar os videntes sobre todos os fatos da vida íntima, sobre os objetos perdidos, as alianças, os empreendimentos de toda ordem. Lê-se em Samuel I, cap. IX, v. 9: Dantes, quando se ia consultar a Deus, dizia-se: Vinde, vamos ao vidente. Porque os que hoje se chamam profetas, chamavam-se videntes.

A Bíblia (IV Reis, VI, 6), nos refere que Eliseu faz vir à superfície, lançando um pedaço de madeira à água, o ferro de um machado que nela havia caído. Da levitação, esse mesmo Eliseu transportado "para o meio dos cativos que viviam junto do rio Chobar" (Ez., III, 14, 15), e Filipe que subitamente desaparece aos olhos do eunuco e se encontra novamente em Azot (Atos, VIII, 39,40), são exemplos notáveis. A propósito de escrita mediúnica, pode citar-se a das tábuas da lei (Êxodo, XXXII, 15, 16, XXXIV, 28). Todas as circunstâncias em que essas tábuas foram obtidas provam exuberantemente a intervenção do mundo invisível.

Não menos comprobativa é a inscrição traçada, por uma mão materializada, em uma das paredes do palácio durante um festim que dava o rei Baltasar. (Daniel, cap. V)
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Poder-se-ia considerar como fenômenos de transporte o maná de que se alimentam os israelitas em sua jornada para Canaã, o pão e vaso d'água, colocados ao pé de Elias, quando despertou, por ocasião de sua fuga pelo deserto (I Reis, XIX, 5 e 6) etc. (Cristianismo e Espiritismo - Leon Denis - Pág. 285)
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São Paulo dizia: "Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas" e São João ajuntava: Caríssimos, não creiais em todos os espíritos, mas provai que os espíritos são de Deus. Advertiam, assim, contra a ação dos espíritos obsessores e mistificadores.

Era tão comum a mediunidade entre os primitivos cristãos, que instruções escritas eram enviadas às comunidades das diferentes cidades, para regular a sua prática; e essas instruções foram sendo, com o correr do tempo, enfeixadas em livros para melhor conservação. (Mediunidade - Edgard Armond - Pág. 23)
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Moisés proibiu na época a comunicação. Mas a proibição de Moisés não era uma condenação da mediunidade em si mesma. Visava, apenas, reprimir os abusos. Particularmente, porém, Moisés continuou usando sua mediunidade (pela qual recebia as instruções do Além). E desejava que todo o povo viesse a fazer o intercâmbio, também, mas de modo correto e superiormente inspirado. É o que se vê nesta passagem:

Moisés pedira ajuda a Deus para atender ao povo muito numeroso e recebera a promessa de que o senhor iria "derramar o seu espírito" sobre 70 anciãos do povo. Na hora aprazada, isso ocorreu, na tenda em que era feita a concentração e oração por Moisés. Dois outros anciãos que não estavam presente começaram a falar mediunizados onde se encontravam. (Estudos Sobre Mediunidade - CEAK - 1º Fascículo – Campinas/SP)
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Uma das partes mais fascinantes do Espiritismo é, sem dúvida, a mediunidade. É um campo rico de problemas, onde o estudioso encontrará farto material para observações e estudos.

Não nos alongaremos na técnica da mediunidade, a qual poderá ser facilmente estudada em livros especializados. Queremos aqui simplesmente chamar a atenção para os dois pontos seguintes:

1º - A mediunidade não depende do Espiritismo.

2º - Por que o Espiritismo usa a mediunidade.

A mediunidade é um meio de comunicação; ela serve para que duas esferas, ou se quiserem, dois mundos se comuniquem entre si: o mundo ou esfera material habitado por nós e o mundo ou esfera espiritual habitado pelos espíritos. É um erro supor que o Espiritismo inventou a mediunidade. A mediunidade sempre existiu, uma vez que sempre existiram as duas esferas.

As pessoas que usam a mediunidade chamam-se médiuns. Também os médiuns não são exclusividade do Espiritismo; deles sempre houve e se manifestam não somente no seio do Espiritismo, como também no seio de todas as outras religiões, no de todas as camadas sociais, entre ricos e entre pobres, entre crentes e descrentes, entre letrados e iletrados. (O Espiritismo Aplicado - Eliseu Rigonatti - Pág. 54)
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Mediunidade no Catolisismo

Outra aparição, em Roma, foi a do Espírito de São Francisco de Assis. Numa Igreja a ele dedicada, no Trastevere, no dia 4 de outubro de 1351, Brígida vê e ouve o Espírito do Poverello, que lhe fala com especial carinho. Meses depois, a Santa, em companhia de sua filha Karin (Catarina) e outros peregrinos se dirige a Assis. Joergensen descreve as impressões da vidente sueca ao chegar ao humilde santuário de Francisco. Traduzimos apenas o seguinte trecho: Sobre o altar não havia nenhum quadro, mas estava São Francisco em pessoa. Dos estigmas de suas mãos, de seus pés e do lado, EMANAVAM RAIOS DOURADOS; e esses raios traspassaram o coração de Brígida: Bem-vinda sejas aqui, aonde te convidei. Mas existe uma morada que ainda é mais minha – a obediência...’ (Mediunidade dos Santos - Clovis Tavares - Pág. 37)
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S. Abrão, o Ermitão, curava os doentes. O Bem-aventurado André de Gallerani realizou curas maravilhosas. São Cutiberto, Bispo de lindisfarne, na Inglaterra, também realizou extraordinárias curas. Igualmente, São Yuríbio, espanhol, Arcebispo de Lima. O Bem-aventurado Tomasso, no século XIV, realizou curas admiráveis na Úmbria. São Ludigero, Bispo de Münster e contemporâneo de Carlos Magno, curou o cantor cego Bernlef, o Jovem, São Ruperto, primeiro Bispo de Salisburgo; São João do Egito; São Gontrão, rei da Borgonha e neto de Santa Clotilde; Santo Eustácio curou cegos, portadores de várias enfermidades, possessos.

Afirma Frei Francisco de Jesus Maria Sarmento, que Santa Genoveva restituiu a vista à sua Mãe, que repentinamente a havia perdido.
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Mediunidade e Enfermidade

Mediunidade não é doença nem leva à perturbação, pois é uma faculdade natural.

Se a pessoa se perturba ante as manifestações mediúnicas, é por sua falta de equilíbrio emocional, por sua ignorância do que seja a mediunidade ou porque está sob a ação de espíritos maus.

Porque há quem não saiba se equilibrar no uso da mediunidade e por isso apresenta distúrbios, foi levantada a hipótese de ser a mediunidade um estado patológico, ou seja, de doença do médium.

Para esclarecimento do assunto, Allan Kardec indagou e os espíritos responderam:

Será a faculdade mediúnica indício de um estado patológico qualquer, ou de um estado simplesmente anômalo? (fora do normal).
Anômalo, às vezes, porém, não patológico; há médiuns de saúde robusta; os doentes o são por outras causas. (O Livro dos Médiuns - 2ª parte, Cap. XVIII). Atualmente, as pesquisas no campo da Parapsicologia já evidenciaram o que o Espiritismo há mais de cem anos, preconizava.

Poderia a mediunidade produzir a loucura?
Não mais do que qualquer outra coisa, desde que não haja predisposição para isso, em virtude de fraqueza cerebral. A mediunidade não produzirá a loucura, quando esta já não exista em gérmen; porém, existindo este, o bom senso está a dizer que se deve usar de cautela, sob todos os pontos de vista, porquanto qualquer abalo pode ser prejudicial. (de "O Livro dos Médiuns", 2ª parte, Cap. XVIII)

Não é a faculdade mediúnica que provoca a obsessão?
Os Espíritos sempre existiram, influenciando salutar ou perniciosamente a humanidade; não foram os médiuns ou os espíritas que os criaram.

A faculdade mediúnica é apenas mais um meio de se manifestarem; na falta dela, o fazem por mil outras maneiras, mais ou menos ocultas.

Graças ao Espiritismo e à prática mediúnica que ele apresenta, os encarnados ficam esclarecidos sobre a existência dos Espíritos e seu modo de agir, podendo se acautelarem e reagirem à sua influência.

De fato, a obsessão surge mesmo em pessoas que nunca conheceram nem praticaram o Espiritismo (já nos tempos bíblicos se apontavam obsediados). Hoje em dia, observa-se que as forças trevosas e sombrias, aproveitando a invigilância e a ignorância dos encarnados, desfecham verdadeiros assaltos sobre muita gente.

Mas a obsessão "é um dos maiores escolhos da mediunidade e também um dos mais frequentes".

Por isso não serão demais todos os esforços que se empreguem em combatê-la porquanto além dos inconvenientes que acarreta, é obstáculo absoluto à bondade e à veracidade das comunicações. A obsessão, de qualquer grau, sendo sempre efeito de algum constrangimento, e este não podendo jamais ser exercido por um bom Espírito, segue-se que toda comunicação dada por um médium obsediado é de origem suspeita e nenhuma confiança merece. Se nelas alguma coisa de bom se encontrar, guarde-se isto e rejeite-se tudo o que for simplesmente duvidoso. (Item 242/244 – Cap. XXIII – O Livro dos Espíritos)
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Para ler mais trechos relacionados aos livros citados nesta publicação é possível encontrar alguns deles em nossa página Livros Espíritas.

Bons estudos! "Orai e vigiai"

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Beijos e abraços.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Mensagem de Natal

Expressar o sentimento de gratidão é luz em nossas vidas!!!!

É essa luz que ilumina nossos caminhos!

Mesmo que a escuridão  esteja a nossa volta!

Pois a luz estará sempre dentro de nós!

“Brilhe vossa luz” recomendou Jesus!

“Pois estarei contigo até o final dos tempos.”

Nunca estarás sozinho no teu caminhar!

Tens verdes campos e águas tranquilas!

Mas se abusardes da natureza terás que conviver com tuas obras! Cuide da vida a tua volta!

Ora, trabalha e persista no caminho do bem!

Para que sejas afeto, amparo, exemplo!

Mesmo quando tudo pareça desolação!

Pois sempre nasce um novo dia!

E mãos generosas nos encaminham para um futuro brilhante!  

Confiemos e façamos a nossa parte, como cocriadores divinos que somos!

Lembre-se que o templo divino é teu corpo: trate-o bem; e é em tua alma que residem todas as respostas!

“Conhece-te a ti mesmo”!

Abençoe a família e conquiste amigos, eles farão a diferença na tua vida, em todos os momentos!

Porque em alguns dias aparecerão arco-íris, mas na maioria das vezes serão trabalhosos, mas dignificantes!

Haverão  desencontros,partidas!

Mas também nascimentos, reencontros e novos encontros!

Todos regidos pela fé que remove montanhas!
Basta ter vontade  e encarar  face a face o trabalho de burilar o Espírito!

Alcemos vôo! Façamos nossas escolhas com base nos exemplos de Jesus, que mostrou O Caminho A Verdade e A Vida!

Ele nasceu para estimular o amor e a fraternidade que pulsa dentro de nós!

Não sufoquemos a semente, deixemo-la crescer no solo fértil de nossas mais lindas intenções!

Porque o amor do Cristo é o lume a nos guiar para as moradas do Pai Celeste!

Onde a imortalidade nos espera, o trabalho nos engrandece e a amizade impera!

Por isso continuemos a caminhada, porque o  aprendizado é longo mas o objetivo é Divino.”

[Autor desconhecido, psicografia recebida no Grupo Espírita Auta de Souza - Dezembro/2010]

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Beijos e abraços.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Trégua de Natal

Histórias são sempre bem vindas, para nos lembrar da fraternidade da qual fazemos parte, pois todos somos irmãos. Deixemos o espírito do natal aquecer nossos corações e iluminar nossas decisões para um novo ano.

Com carinho,

Grupo Espírita Auta de Souza.

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Era noite de Natal de 1944. O menino e a mãe moravam em uma cabana na Alsácia, perto da fronteira Franco-alemã. O pai fora convocado para o Corpo de Bombeiros da Defesa Civil da cidade, que distava seis quilômetros.


Enviar o filho e a esposa para a floresta lhe tinha parecido uma boa ideia. Acreditou que ambos estariam a salvo.

Então, bateram à porta. A senhora foi abrir. Do lado de fora, como fantasmas contra as árvores cobertas de neve, estavam dois homens de capacetes de aço.

Um deles falou em uma língua estranha. Apontou para um terceiro vulto que jazia na neve.

Rapidamente, a mulher entendeu. Eram soldados americanos. Difícil dizer se eram amigos ou inimigos.

Eles estavam armados e poderiam ter forçado a entrada. No entanto, estavam ali parados, suplicando com os olhos.

Nenhum deles compreendia o alemão. Mas um deles entendia o francês.

A um sinal da mulher, entraram na casa conduzindo o ferido. O filho foi buscar neve para esfregar nos pés azuis de frio de todos eles.

O ferido estava com uma bala na coxa. Havia perdido muito sangue.

Eram três meninos grandes, de barba crescida: Gary, Fred e Mell.

Ema pediu ao filho que fosse buscar Schultz, o galo. Ela o estava guardando para quando o marido voltasse para casa. Talvez no Ano Novo. Mas agora Schultz serviria a um objetivo imediato e urgente.

Dali a pouco o aroma tentador do galo assado invadia a sala.

O menino punha a mesa quando bateram de novo à porta. Esperando encontrar mais americanos, depressa ele foi abrir.

O sangue lhe gelou nas veias. Lá estavam quatro soldados usando fardas muito conhecidas, depois de cinco anos de guerra. Eram alemães.

A pena por abrigar soldados inimigos era crime de alta traição. O garoto ficou parado, gélido, sem reação.

Ema se aproximou. Com calma nascida do pânico, ela desejou Feliz Natal.

Podemos entrar? - Perguntou o cabo alemão. Era o mais velho deles: 23 anos. Os outros tinham somente 16 anos.

Sim. - Falou Ema. E também poderão comer até esvaziar a panela. Mas temos três convidados que vocês poderão não considerar amigos.

Hoje é dia de Natal e não vai haver tiroteio. Coloquem todas as armas sobre a pilha de lenha.

Os quatro ficaram olhando para ela, indecisos.

Nesta noite única, - ela continuou - nesta noite de Natal, vamos esquecer a matança. Afinal de contas, vocês todos poderiam ser meus filhos. Hoje à noite não há inimigos.

Os soldados obedeceram. Entraram.

Os americanos também entregaram as armas, que foram parar em cima da mesma pilha de lenha.

Alemães e americanos se aglomeraram, tensos, na sala apertada.

Sem deixar de sorrir, Ema providenciou lugar para todos se sentarem.

Ela aumentou a ceia com aveia e batatas, um pão de centeio.

Um dos alemães examinou o ferido. A calma foi substituindo a desconfiança.

Com os olhos cheios de lágrimas, Ema pronunciou a oração: Senhor Jesus, Amigo e Mestre, sê nosso hóspede.

Em volta da mesa, havia lágrimas também nos olhos cansados da luta daqueles soldados. Meninos outra vez, uns da América, outros da Alemanha, todos longe dos seus lares.

No dia seguinte, eles tomaram das armas e cada grupo partiu para um rumo diferente, depois de terem se apertado as mãos em despedida.

Então, Ema entrou. Abraçada ao filho, abriu o Evangelho e leu na página da história do Natal, o nascimento de Jesus, a chegada dos magos vindos de longe.

Com o dedo ela acompanhou a última linha: ... E partiram para sua terra por outro caminho.

***

Estamos vivendo as vésperas do Natal de Jesus.

Proponhamos nosso armistício particular. Isso mesmo. Pensemos em alguém com quem nos tenhamos desentendido, magoado, ferido.

Agora é a hora de estender a mão, de perdoar, de abraçar.

Em nome de um Menino que veio pregar a paz e o amor.

Pensemos nisso! Mas pensemos agora!

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Redação do Momento Espírita, com base no cap. Quatro horas, do livro Remotos cânticos de Belém de Wallace Leal Rodrigues, ed. O clarim. Em 21.12.2010.
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Convidamos a todos a assistir o vídeo abaixo que nos mostra não somente o espírito natalino, mas principalmente a moral para qual viemos aprender, que podemos resumir em respeito, brandura, caridade, amizade e fraternidade!
 

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Beijos e abraços.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Fotos da Semana dos Jovens em Julho/2010

Saudações Amigos!

Agradecemos a presença de todos os amigos, familiares, profissionais e visitantes que prestigiaram e fizeram desta semana um grande evento de promoção ao conhecimento e aprendizado para e com os jovens!


Abaixo nosso álbum de fotos da Semana dos Jovens realizada entre 26 a 31/07/2010.


Semana dos Jovens em Julho/2010

Para saber mais informações sobre este evento acesse  Semana dos Jovens.

Para visualizar fotos de outros eventos acessa a página Eventos.

As fotos aqui publicadas são de propriedade do Grupo Espírita Auta de Souza, e não devem ser utilizadas como forma de propaganda, divulgação para outros fins. A comercialização é proibida.
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Beijos e Abraços.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Fotos do Sarauta de 12/09/2010

Saudações Amigos!

Agradecemos a todos os amigos, familiares, e artistas que prestigiaram este grande evento de homenagem à nossa inspiradora Auta de Souza!

Para ver as fotos deste dia clique no álbum abaixo.


Sarauta em 12/09/2010


Para saber mais informações sobre este evento acesso Sarau.


Para visualizar fotos de outros eventos acessa a página Eventos.


As fotos aqui publicadas são de propriedade do Grupo Espírita Auta de Souza, e não devem ser utilizadas como forma de propaganda, divulgação para outros fins. A comercialização é proibida.
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Beijos e Abraços.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Chegou a hora!


Mensagem do Mestre Adama canalizada por Arturo Castañeda.

Nunca os Seres Celestiais enviaram aos seres humanos tanta ajuda como agora, e nunca, então, houve tanta possibilidade para os humanos de evoluir, liberar-se e realizar-se plenamente.
 O Universo está abrindo suas portas como jamais abriram na história deste mundo.

Mas tudo isto não é gratuito: Nós merecemos.

Nos últimos anos despertaram muito mais pessoas que nos últimos mil anos, e o processo já não pode ser parado.

Mas nós queremos apressar este processo, e o Universo está ávido de poder nos dar uma ajuda e um deslumbramento ainda maiores.

O Céu está derramando sobre nós suas mais belas e urgentes bênçãos.

Nós estamos ganhando a batalha contra a maldade, a loucura, as sombras.

Mas ainda nos falta caminhar, transformar-se e apressar-se.

Nós estamos conseguindo, vamos conseguir.

Mas precisamos trabalhar ainda mais intensamente, mais sacrificadamente, com mais lucidez, esforço e valentia.

O Universo pode nos conceder muito mais luz do que solicitamos.

Em outros tempos a ajuda divina vinha à Terra porque os seres humanos pediam com angústia e com lágrimas a ajuda do Céu, e isto funcionou durante muito tempo.

Agora o movimento da energia universal criadora mudou.

Mudou pelo trabalho espiritual de muitas pessoas.

Por isso estamos todos aqui agora, no momento exato da Grande Mudança de Era.

Porque nós, sofremos, lutamos, clamamos, dilaceramo-nos e alcançamos um novo status de vida e de consciência.

Começamos a nos transformar perante a iminência do perigo e da dor. E estamos vencendo.

O que agora nos falta, conseguiremos pelas novas metas de realização.

Já não devemos pedir mais nada a Deus: pois já alcançamos um status avançado de consciência.

Agora o maior presente que Deus nos concede é a possibilidade infinita de conseguirmos tudo o que queremos.

Antes, quase todos os humanos eram espiritualmente passivos; agora não.

Muitos já estão despertos e percebem que conseguem moldar o próprio destino através da dádiva de luz que Deus concede a todos.

Com a nova consciência e novas responsabilidades, estamos acelerando a nova evolução do Universo.

Com a nova abertura de nosso ser e nossa consciência para um nível mais alto, alcançamos o status de exploradores, faróis de luz, da nova realidade do universo e de nossa alma.

Agora começamos a tomar consciência de que somos seres divinos, filhos de Deus e irmãos de Jesus.Não importa que continuemos a sentir a dor humana.

Em resposta aos densos sofrimentos, Deus nos envia os anjos para nos orientar.

Agucemos nossa visão, nossos sentidos.

Estamos com todas as energias e claridades necessárias para que solucionemos todas as limitações e dificuldades, e tudo mais que foi impossível aos nossos antepassados.

Pratiquemos "O Segredo” para que possamos alcançar todos os nossos objetivos.

“O Segredo” funciona sim... É muito mais real que imaginamos.

Agora podemos criar tudo com o amor e a alegria.

Somente pratiquemos insistentemente, todos os dias.

Há muitos ensinamentos provindos do Céu que estão chegando por todas as partes, ensinando aos novos habitantes desta Era como criar maravilhas.

O universo pode nos dar tudo o que quisermos, mas para isso aprendamos a sentir que somos mesmos tão profundos, tão grandes e tão poderosos quanto o universo, afinal nós somos células desta matéria.

Por mais difíceis e dolorosas que sejam nossas provas, nossas dificuldades familiares, financeiras, ao invés de desesperarmo-nos, concentremo-nos profundamente em Deus, absorvendo o Amor Maior pela certeza divina de que estamos repletos de Deus e criemos a partir daí tudo que quisermos; absolutamente tudo, toda a felicidade, toda a beleza, todas as riquezas do Céu e da Terra.

Imaginemos nitidamente o que desejamos, com todos os seus detalhes, e cantemos cheios de Amor e de Alegria por sua certa e infalível Realização, e tudo, tudo o que quisermos emergirá em uma explosão de Luz perante nossos olhos e nossas mãos.

Em outras eras, somente alguns poucos conseguiam.

Agora não: a nova Era começou com uma chuva interminável de energias, graças, bênçãos e poderes que estão chegando sobre todo o planeta e sobre nosso coração.

Quanto mais vivo sentirmos Deus em seu coração, mais livres seremos de todos os sofrimentos e mais serenos e poderosos seremos para criar tudo, até o que imaginávamos inconcebível e inatingível.

Não duvidemos: apenas façamos. Pratiquemos, pratiquemos.

Qualquer que seja a dificuldade, por maior que sejam os problemas, as dívidas, as urgências, nada será impossível se entendermos que Deus nos presenteia a todo instante e que o Universo inteiro conspira a nosso favor.

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Nota do GEAS: achamos interessante ponderar com relação a citação de "O Segredo". A filosofia deste documentário é verdadeira de acordo com a Doutrina Espírita, no entanto, deve ser aprendida e exercitada com cautela.

Os ensinamentos desta filosofia vão ao encontro do fato de que somos donos do próprio destino, e tudo o que pensamos se concretiza em nossa vida e daqueles que nos cercam, porém além de desejar é necessário também voltar nossas atitudes e ações para este mesmo propósito, não bastando, apenas, que desejemos por desejar e esperemos que o mundo conspire a nosso favor.

Um outro documentário que antecede "O Segredo", e que tem cunho científico chama-se "Quem Somos Nós?" (de William Arntz, Betsy Chasse e Mark Vicente; e participação de Amit Goswami) - conheça pelo trailer abaixo.


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Beijos e abraços.