Atenção!


Informamos que o Grupo Espírita Auta de Souza retomou suas atividades e contamos com a presença de todos a participarem das atividades da casa como palestras, passe, atendimento fraterno, atendimento espiritual, cursos, entre outras.


Todas as sextas-feiras a partir das 19h00.


Rua Força Pública, 268/274, bairro Santana - São Paulo /SP


Altura do número 1205 da Rua Voluntários da Pátria

"Lembra-te deles, os quase loucos de sofrimento, e trabalha para que a Doutrina Espírita lhes estenda socorro oportuno. Para isso, estudemos Allan Kardec, ao clarão da mensagem de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação".

Trecho retirado do livro Estude e Viva – FEB 9ª edição, cap. 40. Chico Xavier/Waldo Vieira. Pelos espíritos Emmanuel/André Luiz.

Campanha Segunda Sem Carne

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Sobre Estar Sozinho

Por Dr. Flávio Gikovate

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A ideia de uma pessoa  ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo  está fadada a desaparecer neste século. O amor romântico parte  da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher; ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino.
A  teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.
A  palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de  necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.
Com  o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas  estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas  são inteiras.
O  outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma  fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.
O  homem é um animal que vai mudando o  mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na  era da individualidade, o que não tem  nada a ver com egoísmo.
O  egoísta não tem energia  própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.
A  nova forma de amor,  ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa à aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
A  solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa.
As  boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.
Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na  verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso  gosto.

Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez  em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.

Na  solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Nem  sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você  tem de aprender a perdoar a si mesmo...

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terça-feira, 26 de abril de 2011

O menino da cicatriz

Vamos ilustrar nosso dia de hoje com essa pequena história que nos ensina muito sobre o amor e a beleza.

Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia. Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não frequentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.

A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão: Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o primeiro a entrar em sala de aula, e o ultimo a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás.

O professor achou magnífica a ideia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás. Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição: Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ. A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:

- Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri: Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade... - A turma estava em silêncio atenta a tudo, e o menino continuou: além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.

Silêncio total em sala..

-... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeiras pegavam fogo e estava muito quente... Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chamas. Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar: 'minha  filhinha estar lá dentro!' Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...

Foi aí que decidi. Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. Saí entre as pessoas e quando perceberam eu já tinha entrado na casa. Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha.. Eu sabia o quarto em que ela estava. Quando cheguei lá, ela estava enrolada em um lençol e chorava muito... Neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...

A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada, então o menino continuou: 

- Vocês podem achar esta cicatriz feia, mas tem alguém lá em casa que acha  linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha beija porque sabe que é marca de amor.
 
*

Podemos dizer a partir desta história que o mundo está cheio de cicatrizes. Não falo da cicatriz visível, mas das cicatrizes que não se vê, estamos sempre aptos a abrir cicatrizes em nós e nas outras pessoas, seja com palavras ou ações. Mas podemos escolher algo melhor, como o amor, a compreensão, a caridade, o carinho...

"Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba. Não ame por admiração, pois um dia você se decepciona. Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação."

sábado, 23 de abril de 2011

Por que Amo quem não me Ama?

Saudações caros amigos!

Vejamos neste artigo visão interessante sobre questões amorosas mal resolvidas ou dificuldades de encontrar o/a companheiro/a.

De Maria Isabel Carapinha
fonte: http://www.stum.com.br/conteudo/c.asp?id=10619

Os relacionamentos não se estabelecem da forma como as pessoas desejariam, o individualismo tomou conta do planeta. O termo "ficar" é o que melhor traduz esse individualismo; não há compromisso, nem compartilhamento, falta o envolvimento e, portanto, inexiste o crescimento mútuo e, se isso não ocorre, instala-se a frustração.

Relacionamentos doentios e de co-dependência também pertencem à onda do momento. Um ama de forma desesperada e o outro simplesmente leva a sua vida do jeito que acha correto, sem dar muita atenção a este amor.

O nosso equilíbrio pessoal é de suma importância para que relacionamentos egoístas ou individualistas não façam parte de nossas vidas.

Temos, sim, que nos curar primeiro! É uma limpeza que requer dedicação. Eu decido que vou me equilibrar e me tratar e, quando isso ocorre, há então o desabrochar do amor que sempre existiu dentro de você.

Com todas as minhas frequências energéticas equilibradas, com os meus bloqueios do passado desfeitos, então, há a possibilidade de um envolvimento pleno, que também significa um risco. Sim, um risco! Porque nesse momento pode haver diferentes realidades se juntando e o número de conflitos internos pode ser desconhecido e até mesmo não resolvido, dos dois lados, e nesse momento a compreensão se faz necessária. Somente uma pessoa equilibrada pode ter discernimento para gerenciar esses conflitos.

A união entre duas pessoas é plena, na proporção que os dois estão em equilíbrio consigo mesmos. Somente quando essa condição é estabelecida é que se instala o equilíbrio pleno entre o casal, levando, então, ao crescimento mútuo.

A maturidade emocional e espiritual se faz necessária no momento da escolha de quem estará ao nosso lado. Se, no momento da escolha, você não estava suficientemente maduro, tenha absoluta certeza que atrairá para sua vida algo que não condiz com seus desejos mais profundos e, nesse caso, então, amará quem não te ama e o sofrimento passará a fazer parte de sua vida.

As pessoas, muitas vezes, passam uma vida inteira tentando agradar o outro e se fazer amado... e isso nunca acontece, simplesmente porque o outro está em outra fase de evolução.

A dissonância de comportamento entre duas pessoas é sempre reflexo do seu momento de crescimento. Quem ama, quer conhecer o segredo que há por trás da outra alma e, assim, descobrir-se também. Mas como realizar isso se o objetivo da outra pessoa não é esse?

A traição também é algo que reflete esse momento de vida. Quanto mais imaturo for o ser humano, mais a sexualidade estará separada do amor.

Outro caso muito comum é quando amamos de maneira profunda uma pessoa que tem envolvimento com outra. Nesse caso, é muito importante observar o porquê de estarmos gerando o sofrimento para nossas vidas... por que ficar com as migalhas de um relacionamento?

Perceba, desta maneira, que o problema se encontra com você... será que você quer alguém realmente inteiro para você? O outro não tem culpa de nada, porque ele simplesmente está em outro momento de evolução...
Nunca pense que o amor deixou de existir, e aquilo que se faz presente no mundo, hoje, é a realidade que temos que aceitar... Isso não é verdade!

Todos nós temos o direito de amar e sermos amados de modo completo e inteiro, mesmo que isso leve um tempo para acontecer, pois o tempo da demora é o suficiente para que cada um descubra o seu eu interno e se cure, a fim de estar pleno para o outro.

Aproveite o tempo da espera e questione, sim, se vive algo que não deveria fazer parte de sua vida. Somente assim você poderá dar um passo rumo ao que deseja!


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quarta-feira, 20 de abril de 2011

3ª Encontro Estadual de ESDE: A Pedagogia de Jesus

Com o tema A PEDAGOGIA DE JESUS, o Departamento do ESDE da USE prepara seu 3ª Encontro Estadual nos dias 9 e 10 de julho em Sorocaba.
 

INSCRIÇÕES ATÉ 3 DE JULHO
Pelo e-mail - esde@usesp.org.br
Contribuição de R$ 10,00

INFORMAÇÕES:

E-mail: esde@usesp.org.br
Site: http://www.usesp.org.br/site/noticias/?id=7
 

Telefones:
(11) 2950 6554 – das 08 às 12h - Giselda
(11) 2476 2995 – das 13 às 18h – Elza

domingo, 17 de abril de 2011

Roteiro

Frases extraídas da obra: Emmanuel (Espírito). Roteiro, [ditada] pelo espírito de Emmanuel, psicografada por Francisco Cândido Xavier. Rio de Janeiro: FEB, 1952.

No corpo humano, temos na Terra o mais sublime dos santuários e uma das supermaravilhas da obra divina.

A bênção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra, é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso planeta pode oferecer.

O corpo é para o homem santuário real de manifestação, obra-prima do trabalho seletivo de todos os reinos em que a vida planetária subdivide.

Os aleijões de nascença e as moléstias indefiníveis constituem transitórios resultados dos prejuízos que, individualmente, causamos à corrente harmoniosa da evolução.
 
A energia mental é o fermento vivo que improvisa, altera, constringe, alarga, assimila, desassimila, integra, pulveriza ou recompõe a matéria em todas as dimensões.
 
Por isso mesmo, somos o que decidimos, possuímos o que desejamos, estamos onde preferimos e encontramos a vitória, a derrota ou a estagnação, conforme imaginamos.

Os acontecimentos obedecem às nossas intenções e provocações manifestas ou ocultas. Encontraremos o que merecemos, porque merecemos o que buscamos.

A existência, pois, para nós, em qualquer parte, será invariavelmente segundo pensamos.

A mente é manancial vivo de energias criadoras. O pensamento é substância, coisa mensurável.

Encarnados e desencarnados povoam o planeta, na condição de habitantes dum imenso palácio de vários andares, em posições diversas, produzindo pensamentos múltiplos que se combinam, que se repelem ou que se neutralizam.

O idealismo operante, a fé construtiva, o sonho que age, são pilares de todas as realizações.

Quem mais pensa, dando corpo ao que idealiza, mais apto se faz à recepção das correntes mentais invisíveis, nas obras do bem ou do mal.

O Homem permanece envolto em largo oceano de pensamentos, nutrindo-se de substância mental em grande proporção.

Toda criatura absorve, sem perceber, a influência alheia nos recursos imponderáveis que lhe equilibram a existência.

Em forma de impulsos e estímulos, a alma recolhe, nos pensamentos que atrai, as forças de sustentação que lhe garantem as tarefas no lugar em que se coloca.

Nossa inspiração está filiada ao conjunto dos que sentem como nós, tanto quanto a fonte está comandada pela nascente.

Somos obsidiados por amigos desencarnados ou não e auxiliados por benfeitores, em qualquer plano da vida, de conformidade com a nossa condição mental.

Precisamos compreender – repetimos – que os nossos pensamentos são forças, imagens, coisas e criações visíveis e tangíveis no campo espiritual. Atraímos companheiros e recursos, de conformidade com a natureza de nossas ideias, aspirações, invocações e apelos.

Estejamos, assim, convictos de que os nossos companheiros na Terra ou no Além são aqueles que escolhemos com as nossas solicitações interiores, mesmo porque, segundo antigo ensinamento evangélico, “teremos nosso tesouro onde colocarmos o coração”.

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Pensemos nisso, mas pensemos agora!

Beijos e abraços.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Não separeis o que Deus juntou

Artigo publicado originalmente na coluna dominical "Chico Xavier pede licença" do jornal Diário de S. Paulo, na década de 1970.
fonte: http://www.herculanopires.org.br/newsletter/apoioafetivo.html

APOIO AFETIVO • Francisco Cândido Xavier

“Os temas em foco eram os assuntos atuais da família, destacando-se o divórcio. Depois de muitas opiniões contraditórias, no início das tarefas, O evangelho segundo o espiritismo nos ofereceu para estudo o item 2 do capítulo XXII, sobre as questões que preocupavam a assembleia de frequentadores de nossos trabalhos.

No término da reunião, nosso caro Emmanuel escreveu os apontamentos a que intitulou Divórcio e lar, que passo às suas mãos.“

NOTA – O capítulo XXII de O evangelho segundo o espiritismo tem por título “Não separeis o que Deus juntou”. Examinando o problema do divórcio, ante o dogma da indissolubilidade do casamento, Kardec estuda os versículos de 3 a 9 do capítulo XIX do Evangelho de Mateus, esclarecendo de início: "A não ser o que procede de Deus, nada é imutável no mundo. Tudo o que procede do homem está sujeito a mudanças.”

Logo mais afirma: “No casamento o que é de ordem divina é a união conjugal, para que se opere a renovação dos seres que morrem. Mas as condições que regulamentam essa união são de tal maneira humanas que não há, em todo o mundo, e mesmo na cristandade, dois países em que elas sejam absolutamente iguais. E não há mesmo um só país em que não tenham sofrido modificações através do tempo.”

Conclui Kardec que, na união conjugal, a lei divina é o amor, acentuando: “Deus quis que os seres se unissem não somente pelos laços carnais, mas também pelos laços da alma, a fim de que a mútua afeição dos esposos se estenda aos filhos.”

DIVÓRCIO E LAR • Emmanuel

Indubitavelmente o divórcio é compreensível e humano, sempre que o casal se encontre à beira da loucura ou da deliquência.

Quando alguém se aproxima, reconhecidamente, da segregação no cárcere ou no sanatório especializado em terapias da mente, através de irreflexões com que assinala a própria insegurança, é imperioso se lhe estenda recurso adequado ao reequilíbrio.

Feita a ressalva, e atentos que devemos estar aos princípios de causa e efeito que nos orientam nas engrenagens da vida, é razoável se peça aos cônjuges o máximo esforço para que não venham a interromper os compromissos a que se confiaram no tempo. Para que se atenda a isso é justo anotar que, muitas vezes, o matrimônio, à feição de organismo vivo e atuante, adoece por desídia de uma das partes.

Dois seres, em se unindo no casamento, não estão unicamente chamados ao rendimento possível da família humana e ao progresso das boas obras a que se dediquem, mas também e principalmente – e muito principalmente – ao amparo mútuo.

Considerado o problema na formulação exata, que dizer do homem que, a pretexto de negócio e administração, lutas e questões de natureza superficial, deixasse a mulher sem o apoio afetivo em que se comprometeu com ela ao buscá-la a fim de que compartilhasse a existência?

E que pensar da mulher que, sob a desculpa de obrigações religiosas e encargos sociais, votos de amparo a causas públicas e contrariedades da parentela, recusassem o apoio sentimental que deve ao companheiro, desde que se decidiu a partilhar-lhe o caminho?

Dois corações que se entregam uma ao outro, desde que se fundem nas mesmas promessas e realizações recíprocas, passam a responder, de maneira profunda, aos impositivos de causa e efeito, dos quais não podem efetivamente escapar.

Todos sabemos que do equilíbrio emocional, entre os parceiros que se responsabilizam pela organização doméstica, depende invariavelmente a felicidade caseira.

Por isso mesmo, no diálogo a que somos habitualmente impelidos, no intercâmbio com os amigos encarnados na Terra, acerca do relacionamento de que carecemos na sustentação da tranquilidade de uns para com os outros, divórcio e lar constituem temas que não nos será lícito esquecer.

*

Se te encontras nas ondas pesadas da desarmonia conjugal, evoluindo para divórcio ou qualquer outra espécie de separação, não menosprezes buscar alguma ilha de silêncio a fim de pensar.

Considera as próprias atitudes e, através de criterioso autoexame, indaga por teu próprio comportamento na área afetiva em que te comprometeste, na garantia da paz e da segurança emotiva da companheira ou do companheiro que elegeste para a jornada humana. E talvez descubras que a causa das perturbações existentes reside em ti mesmo.

Feito isso, se trazes a consciência vinculada ao dever, acabarás doando ao coração que espera por teu apoio, a fim de trabalhar e ser feliz, a quota de assistência que se lhe faz naturalmente devida em matéria de alegria e tranquilidade, amor e compreensão.
     
O QUE DEUS JUNTOU • J. Herculano Pires (Irmão Saulo)

É a lei do amor que une as almas. Os casamentos de interesse ou conveniência ligam apenas os corpos, quando os ligam. “O juramento pronunciado ao pé do altar se torna um perjúrio, se foi dito como simples fórmula”, ensina O Evangelho Segundo o Espiritismo. Disso resulta que há casamentos indissolúveis porque determinados pela lei do amor, que é a lei de Deus, mas também existem casamentos insustentáveis porque feitos segundo as leis variáveis dos homens, obedecendo a interesses e conveniências puramente humanos ou a ilusões passageiras dos sentidos.

Essa a razão principal da separação de casais. O que Deus juntou pelo amor permanece unido pela própria força do amor. E se alguém o separar estará cometendo uma ação contrária à vontade divina. Mas o que os homens juntaram por interesse não tem estabilidade. Por isso os próprios homens criaram leis humanas que preservem a sociedade da desagregação produzida pelas separações inevitáveis.

Kardec ensina: “O divórcio é uma lei humana, cuja finalidade é separar legalmente o que já estava separado de fato. Não é contrário à lei de Deus, pois só reforma o que os homens fizeram.”

Os que acusam o espiritismo de divorcista não conhecem a posição verdadeira da doutrina ante esse problema. Manter a união legal de um casal já de fato separado é atentar contra a moral da sociedade, pois os casais separados se renovam com a formação de dois novos casais, ambos ilegítimos, dos quais resultarão naturalmente os filhos ilegítimos. Isso é um mal social, uma doença da sociedade, para a qual só existe um remédio, que é o divórcio, legalizando a separação e permitindo a legitimidade dos novos lares constituídos. O espiritismo é realista, vê as coisas como elas são e não como queríamos que fossem.

Mas, como vemos na mensagem de Emmanuel, o espiritismo só admite o divórcio nos casos extremos, ensinando que as obrigações morais assumidas na vida terrena têm a sanção da lei divina de causa e efeito, de ação e reação. Jesus mesmo permitiu o divórcio, como vemos em Mateus, XIX: 3-9. Por causa desta permissão evangélica, a legislação do divórcio no estado de Nova York [nos Estados Unidos] só admite como motivo o adultério.

As pessoas interessadas no esclarecimento do assunto devem ler o capítulo XXII de O evangelho Segundo o Espiritismo.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Faça o que eu faço

Um artigo interessante que nos faz pensar sobre nossas atitudes e no que acreditamos até agora, através da experiência de alguém que está na caminhada pela evolução tanto quanto cada um de nós.
Por Roberta Faria
artigo publicado na Revista Sorria

O dia em que eu entendi o que era educação foi num sábado de manhã, oito anos atrás, ao atender um telefonema de telemarketing. Foi uma ligação dessas que começam com alguém lendo seu nome completo. Fiz o de sempre: contei uma mentira rápida. “Ah, a Roberta não está. Não, ela só volta à noite.” Desliguei, como se nada tivesse acontecido – e deparei com uma pessoa me encarando intrigada. “Mas, mamãe, você tá! Por que você fingiu?!”

A Gabriela tinha pouco mais de 3 anos. Até pouco tempo, tinha sido meu bebê – um trabalho braçal, mas que me exigia poucas explicações. De repente, estava se dando conta do mundo. Cheia de espanto, fazia perguntas curiosas e observações constrangedoras. Era uma nova fase, deliciosa. Até ela me pegar mentindo no telefone.
Em segundos, vi um filme passar diante dos meus olhos. Uma coisa tão banal, eu sei – quantas mentirinhas não contamos? Mas, diante dela, tão fácil de ser enganada, senti o peso do mundo. Como se aquela resposta fosse a mais importante que eu daria à Gabi em toda nossa vida.

Então isso é educação, pensei. Não o que dou a ela: não são os bons modos à mesa, a escola bacana, as aulas de natação, as histórias antes de dormir, as regras de comportamento, as brincadeiras, os passeios, as lições.

Não, não é o que eu dou. A educação é o que eu sou.

Eu sou o exemplo. Antes de tudo, da forma mais primitiva, é assim que se ensina e se aprende, que se transmitem valores e conhecimentos, hábitos e habilidades. Sem precisar de aulas, manuais, nem um só real: basta a convivência. E a força dessas lições é maior do que qualquer outra dada em salas, livros, discursos. Meus anos de estudos pouco significam perto dos exemplos que recebi.

Isso também aconteceria com a minha filha. E tornaria tudo muito mais difícil. Um curso pode custar caro, dar trabalho, mas é cômodo. Ser um bom exemplo, por inteiro, coerente no que se fala e no que se faz? É uma missão para a vida toda. Mais ou menos como manter a barriga encolhida e as costas retas 24 horas por dia, inclusive enquanto se carrega as caixas da mudança pela escada.

Naquela manhã de sábado, encolhi minha barriga, endireitei as costas, peguei minha filha pela mão e a levei para o jardim, para ter uma conversa da qual ela não guarda nenhuma lembrança, mas que mudaria minha vida.

Expliquei que eu tinha fingido que não estava em casa porque não queria falar com a pessoa que tinha ligado. “Era o lobo?”, perguntou. Não, eu não conhecia a pessoa, expliquei. E desatei a falar: havia mentido e isso era ruim; temos de ser sinceras; fui má com a pessoa que ligou; pedia desculpas por ter feito uma coisa errada...

Quando terminei, ela já estava cantarolando, em outro planeta. E eu estava tão feliz e chocada como se naquela manhã tivesse me tornado mãe outra vez. Uma coisa é ter filhos, entendi. Outra é se comprometer em educá-los.

Desde então, tentar ser um bom exemplo para ela se reflete em cada mínima coisa da minha existência: o que eu como, compro, digo. O que faço no trabalho, como vivo minhas relações, as opiniões que defendo. Não janto mais no sofá, não tenho carro e faço mais gentilezas do que me é natural só para praticar o que digo a ela ser certo.

Às vezes fracasso. Às vezes me orgulho. Fico em dúvida se adianta. Canso. Mas a recompensa tem a medida da dificuldade. E não está, quem diria, na filha que crio. Ela mora em mim: ao tentar educá-la, me transformo em uma pessoa melhor. Era eu quem mais precisava de educação.

Esta é nossa edição de aniversário e marca uma mudança: uma jornada para contribuir com um país mais educado. Estará nas doações que fazemos e nas histórias que contamos. Espero que você nos acompanhe. E que também se inspire a aprender todos os dias algo de bom.

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Beijos e abraços.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Regras para ser humano

Se todos os dias lembrássemos de onde viemos, o que estamos fazendo aqui e para onde vamos, já estaríamos fazendo uma grande parte de nossa obrigação como cidadão do mundo e do cosmo.

Meditemos profundamente porque o tempo passa e a nossa vida vai ficando sem “Roteiro”.

Pense nisso mas pense agora!!!!

Pensamentos do livro: "If Life is a Game These are the Rules“ 
(tradução: se a vida é um jogo, estas são as regras) 
de Cherie Carter-Scott

Quando você nasceu não veio com manual do proprietário.

As dicas seguintes fazem a vida funcionar melhor.

Você vai receber um corpo.


Pode amá-lo ou detestá-lo, mas é a única coisa que você com certeza possuirá até o fim da sua vida.

Você vai aprender lições.


Ao nascermos, somos imediatamente inscritos numa escola informal chamada "Vida no Planeta Terra". Todas as pessoas e acontecimentos são "professores universais".

Não existem erros, apenas lições.

Crescimento é um processo de experimentação, no qual as "falhas" são tão parte do processo quanto os "sucessos".

Uma lição é repetida até que seja aprendida.


Será apresentada a você em várias formas, até que você enfim entenda. Poderá, então, passar para a próxima lição.

Se não aprender as lições fáceis, elas se tornam difíceis.

Problemas externos são o preciso reflexo do seu estado interior. Quando você limpa obstruções, seu mundo exterior muda.

A dor é o jeito do universo chamar a sua atenção.

Você saberá quando aprendeu uma lição quando suas ações mudarem.


Sabedoria é prática. Um pouco de alguma coisa é melhor do que muito de nada.

"Lá" não é melhor do que "aqui".

Quando "lá" se torna "aqui", você vai simplesmente arranjar outro "lá", que de novo parecerá melhor que "aqui".

Os outros são meros espelhos de você.

Você não pode amar ou odiar alguma coisa sobre o outro a menos que reflita algo que você ama ou odeia em você mesmo.

Sua vida, só você decide.


A vida dá a tela, você faz a pintura. Escolha as cores e pegue os pincéis. Tome para você o comando de sua vida ou alguém o fará.

Você sempre consegue o que quer.


Seu subconsciente determina quais energias, experiências e pessoas você atrai. Assim, o único jeito certeiro de saber o que você quer é ver o que você tem. Não existem vítimas, apenas estudantes.

Não existe certo ou errado, mas existem consequências.

Dar lição de moral não ajuda. Julgar também não.

Apenas faça o melhor que puder.

Suas respostas estão dentro de você.


Crianças precisam de direção dos outros.

Quando amadurecemos, confiamos em nossos corações, onde as leis universais estão escritas.

Você sabe mais do que ouviu ou aprendeu.

Tudo que você precisa é olhar, prestar atenção, e confiar.

Você vai esquecer tudo isso. Mas pode lembrar sempre que quiser.

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Beijos e abraços.

terça-feira, 5 de abril de 2011

O plantar

A mensagem de hoje é muito profunda, é de muita importância, porque todos nós que já passamos por momentos como alguns abaixo citados.
 
E hoje, assim como Paulo Roberto diz no final de seu texto, que sigamos em frente muito confiantes, porque tudo faz sentido, até nos problemas podemos ver uma luz, e também afirmar com toda certeza: "a fraternidade é o caminho seguro, que nos aproxima de Jesus".
 
Hoje é um PRESENTE, e divimos com as pessoas queridas. Sintam-se abraçados.
 
Desejo um ótimo dia, obrigado!

Com carinho,

Grupo Espírita Auta de Souza.

Por Paulo Roberto Gaefke em 02/12/2009

Eu tive condições de plantar o amor,
plantei paixões imediatas, veio a dor.

Eu podia dividir o pedaço de pão,
mas reclamei de barriga cheia, e veio a fome.
 
Eu podia ser solidário, mas me entreguei a lamentação,
restou apenas a solidão.
 
Eu podia seguir a luz, mas fiquei no canto escuro,
quando pediram a minha opinião, fiquei em cima do muro.
 
Eu podia seguir qualquer caminho, preferi o das facilidades,
no começo era sempre florido, mas pouco depois, só infelicidade.

Eu podia sorrir e seguir adiante, mas o choro era mais forte,
reclamei da vida, perdi oportunidades e briguei com a morte.
 
Eu tive tantos amigos, mas abusei deles,
exigia tanto que se cansavam, eu me isolei.
 
O orgulho me cegou, eu me achava superior,
na minha ignorância, eu não precisa de Deus.
 
No meio do caminho de espinhos, sentei e chorei.
Era preciso encontrar uma solução, cansei.
Cansei de sofrer, de sentir-me tão só!
Foi ai que tirei as sandálias, e vi os desvalidos.
 
Eu era tão orgulhoso, que não ouvia seus gemidos,
e pude perceber que podia fazer alguma coisa,
eu podia, com as minhas deficiências, servir,
dividi meu pão, amparei os caídos,
limpei feridas, animei os que desistiam.
 
E assim, em meio aos problemas dos outros,
eu me vi forte, e resistindo a insegurança,
me vi menino, homem com alma de criança.
 
Surpreso, me encontrei fazendo a caridade,
lavei a minha alma, encontrei a serenidade.
 
Entre os mais carentes, descobri que era rico,
entre os mais necessitados,
descobri o que tinha e não valorizava.
 
Hoje sigo confiante, tudo faz sentido,
até nos problemas vejo uma luz,
e posso afirmar com toda certeza:
- a fraternidade é o caminho seguro,
que nos aproxima de Jesus.
 
Eu acredito em você!
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Nós acreditamos em você!

Beijos e abraços.

domingo, 3 de abril de 2011

2º Encontro da Família Espírita da Zona Norte São Paulo



A USE Distrital Santana estará promovendo no dia 26 de Junho de 2011 o nosso “2º Encontro da Família Espírita da Zona Norte” com tema central “Família, Vida e Sociedade”, nosso objetivo é reunir a Família Espírita e não Espírita para juntos apreciarmos um dia de grande aprendizado e fraternidade. Abordaremos assuntos com foco nos “Desafios da Educação pelo o Amor; Preservação do nosso planeta para futuras reencarnações; Desajuste dos comportamentos na Sociedade”.

PROGRAMAÇÃO: Palestras, Musicas, Danças e Autógrafos.

DATA: 26-06-2011 das 09h00 ás 18h00

LOCAL: Espaço Prisma Eventos (Rua João Cavalari, 133 Guarulhos)

PALESTRANTES: José Carlos De Lucca, Heloisa Pires, Drª. Julia Nezu, Dr Alberto Almeida.

PARTE ARTÍSTICA: Paula Zamp, Allan Vilches, Coral Vozes do Caminho e Grupo de Danças.

Praça de Alimentação, Praça da criança (com monitores).

CONVITE: R$ 20,00
Centrais de vendas:

> USE Distrital Santana
Rua Alfredo Pujol, 77 Santana
(11) 3451-2788 / (11) 3405-9703

> Banca de Livros da USE Guarulhos
Shopping Internacional Guarulhos
(11) 2425-0565

REALIZAÇÃO: USE Distrital Santana

PARTICIPAÇÃO: USE Intermunicipal Guarulhos

PATROCINADOR: Espaço Prisma de Eventos e Formatura

APOIO:

> RBN Radio Boa Nova

> FEB Federação Espírita Brasileira

> TV Mundo Maior

> ADE-SP - Associação dos Divulgadores Espíritas de São Paulo

COLABORAÇÃO:

> Aliança Distribuidora

> Editora EME

> Hospital Padre Bento

Informações gerais do evento através site: www.usesp.org.br

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Vamos divulgar!
Beijos e abraços.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Desconto na peça Obsessão - um espírito me persegue

Saudações Amigos!

Acabo de ver que a peça Obsessão - um espírito me persegue está com um super desconto no site http://www.ofertaca.com.br/ofertas/1032

De 40,00 por 10,00 reais - aproveitem!

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Beijos e abraços!