Atenção!


Informamos que o Grupo Espírita Auta de Souza retomou suas atividades e contamos com a presença de todos a participarem das atividades da casa como palestras, passe, atendimento fraterno, atendimento espiritual, cursos, entre outras.


Todas as sextas-feiras a partir das 19h00.


Rua Força Pública, 268/274, bairro Santana - São Paulo /SP


Altura do número 1205 da Rua Voluntários da Pátria

"Lembra-te deles, os quase loucos de sofrimento, e trabalha para que a Doutrina Espírita lhes estenda socorro oportuno. Para isso, estudemos Allan Kardec, ao clarão da mensagem de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação".

Trecho retirado do livro Estude e Viva – FEB 9ª edição, cap. 40. Chico Xavier/Waldo Vieira. Pelos espíritos Emmanuel/André Luiz.

Campanha Segunda Sem Carne

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Anotações de Paz


 Ninguém adquire paz sem aceitar a luta incessante pela segurança do bem.

Felicidade é o outro nome da consciência tranquila.

Trabalho é o capital que não se desvaloriza.

Muito difícil amparar a multidão quando não se aprende a ser útil na própria casa.

Estudo é aquisição de responsabilidade.

Quem não perdoa carrega peso desnecessário.

Azedume é o caminho para a solidão.

Observar tudo o que se vê, assinalar os erros e corrigi-los, em cada um de nós, por nossa própria conta.

Admitir que é muito difícil lidar com os outros mas cultivar a obrigação de auxiliar aos outros, quanto nos seja possível, sem nunca afastar-nos dos outros e reconhecer que sem os outros nenhum de nós seguirá para a frente.

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Mensagem do livro MOMENTOS DE OURO psicografaco por Chico Xavier e ditado pelo Espírito de André Luiz

recebido em formato Power Point realido por manolo@livrarianossolar.com.br

terça-feira, 26 de julho de 2011

Lançamento do livro Apelos do Tempo de Luiz Gonzaga Pinheiro

Saudações caros amigos!

Veja o cartaz
Recebemos a divulgação pelo NACE - Núcleo de Apoio Cultural e Espiritual que será lançado o livro Apelos do Tempo de Luiz Gonzaga Pinheiro. Ainda sem informações de data do lançamento e editora. Clique na imagem ao lado para ver o cartaz completo.

E para um gostinho a mais ai um soneto do escritor.

Soneto: Escolhas

Autor: Luiz Gonzaga Pinheiro

Por que caçar borboletas, passarinhos

Silenciar a mata, roubar a beleza?

Não seja tu o que traz a tristeza

Para verter o sangue e destroçar os ninhos

Por que pisar nas flores do caminho

Sujar a água que tua sede acalma?

Não seja tua a dor invade a alma

E lá se fixa como agudo espinho

Age como se para sempre aqui fosses viver

E ao partir se alguma lágrima escorrer

Mostre a saudade, a alma dividida

E em tua ausência se citado for teu nome

Que não lembre o pesar, a dúvida, a fome

Pois está ligado luz que aquece a vida

ESCOLHAS

Por que caçar borboletas, passarinhos

Silenciar a mata, roubar a beleza?

Não seja tu o que traz a tristeza

Para verter o sangue e destroçar os ninhos

Por que pisar nas flores do caminho

Sujar a água que tua sede acalma?

Não seja tua a dor que invade a alma

E lá se fixa como agudo espinho.

Age como se para sempre aqui fosses viver

E ao partir se alguma lágrima escorrer

Mostre a saudade, a alma dividida

E em tua ausência se citado for teu nome

Que não lembre o pesar, a dúvida, a fome

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Beijos e abraços.

sábado, 23 de julho de 2011

Aprender a ouvir, uma arte a muito esquecida.

Que possamos através de leituras, músicas, livros e boas conversas resgatar esta arte que tão bem nos faz.

É uma virtude saber ouvir, vamos praticar mais para podermos ser usados com mais constância pelos anjos do Pai.

"Basta o trabalhador estar preparado que o trabalho aparece!", André Luiz.

Estudemos, oremos e confiemos pois o universo sempre conspira a nosso favor e sempre dentro das nossas necessidades.

Com carinho,

Grupo Espírita Auta de Souza

*
Uma coisa é escutar nosso coração; outra coisa é ficar sempre conversando com o nosso “eu” interior, sem prestar atenção aos outros.

Este diálogo egoísta muitas vezes não nos deixa dormir durante a noite, e nos tira o prazer de momentos importantes do dia.

Reclamamos em silêncio de pessoas que não agiram bem, de coisas que não aconteceram como queríamos, de atitudes erradas que tivemos.

Dentro de cada um de nós existe um anjo e um demônio, e suas vozes são muito parecidas.

O demônio alimenta esta conversa, procurando nos mostrar como somos fracos e injustiçados.

O anjo nos faz refletir sobre nossas atitudes, mas – geralmente – está tentando silenciar esta voz interna.

Ele sabe que, para descobrir nosso verdadeiro caminho, precisamos conversar com o próximo.

Nosso anjo costuma usar muito a boca de outras pessoas para nos dar seu recado.

Procure prestar atenção em seus amigos hoje... Tente extrair algo de bom e proveitoso daquilo que eles lhe falarem...

Nunca se justifique, porque os amigos não precisam e os inimigos não acreditam.

Luz e Paz em nossos corações...

Que os Anjos iluminem nossos caminhos...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Não perdoar

Bezerra de Menezes, já devotado à Doutrina Espírita, almoçava, certa feita, em casa de Quintino Bocaiúva, o grande republicano, e o assunto era o Espiritismo, pelo qual o distinto jornalista passara a interessar-se.

Em meio da conversa, aproxima-se um serviçal e comunica ao dono da casa:
- Doutor, o rapaz do acidente está aí com um policial.

Quintino, que fora surpreendido no gabinete de trabalho com um tiro de raspão, que, por pouco, não lhe atingiu a cabeça, estava indignado com o servidor que inadvertidamente fizera o disparo.

- Manda-o entrar – ordenou o político.

- Doutor – roga o moço preso, em lágrimas -, perdoe o meu erro! Sou pai de dois filhos… Compadeça-se! Não tinha qualquer má intenção… Se o senhor me processar, que será de mim? Sua desculpa me livrará! Prometo não mais brincar com armas de fogo! Mudarei de bairro, não incomodarei o senhor…

O notável político, cioso da própria tranquilidade, respondeu:
- De modo algum. Mesmo que o seu ato tenha sido de mera imprudência, não ficará sem punição.

Percebendo que Bezerra se sentia mal, vendo-o assim encolerizado, considerou, à guisa de resposta indireta:
- Bezerra, eu não perdôo, definitivamente não perdôo…

Chamado nominalmente à questão, o amigo exclamou desapontado:
- Ah! você não perdoa!

Sentindo-se intimamente desaprovado, Quintino falou, irritado:
- Não perdôo erro. E você acha que estou fora do meu direito?

O Dr. Bezerra cruzou os braços com humildade e respondeu:
- Meu amigo, você tem plenamente o direito de não perdoar, contanto que você não erre…

A observação penetrou Quintino como um raio. O grande político tomou um lenço, enxugou o suor que lhe caía em bagas, tornou à cor natural, e, após refletir alguns momentos, disse ao policial:
- Solte o homem. O caso está liquidado.

E para o moço que mostrava profundo agradecimento:
- Volte ao serviço hoje mesmo, e ajude na copa.

Em seguida, lançou inteligente olhar para Bezerra, e continuou a conversação no ponto em que haviam ficado.

Pelo Espírito Hilário Silva – Do livro: Almas em Desfile, Médiuns: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
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domingo, 17 de julho de 2011

Crítica

Diante dos acontecimentos chocantes do dia-a-dia e face a determinados comportamentos equivocados que recebem aplauso geral, vem-te a tentação de criticar.

Algumas palavras bem colocadas, e serão suficientes para desmascarar mandatários inescrupulosos e indivíduos subservientes de conduta vil. Quase todas as pessoas do círculo onde eles se movimentam, conhecem-lhes as falhas. Não obstante, sorriem com falsa anuência em relação à sua forma de viver, quase os detestando.
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Tu, que procuras ser honesto contigo mesmo e com o teu próximo, ficas magoado, desejoso de te referires às deficiências que caracterizam essas pessoas e esses fatos.

Este procedimento em nada ajudará aos criticados, que se irritarão, carregando-se de ódio contra ti e passando a perseguir-te, piorando a própria situação.

A crítica ácida, inspirada pela revolta ou pelo ressentimento, não contribui para a mudança delas ou das ocorrências examinadas. Ninguém gosta de sofrer críticas, mesmo quando merecidas.
*
A palavra gentil de ajuda e de esclarecimento produz melhor efeito do que a acusação, irada, a censura severa.

A tua melhor maneira de criticar o erro será agir com acerto, diferenciando-te pela forma de atuar, em relação àquele que se comporta irregularmente. A força da retidão se expressa pela conduta, muito mais do que através das palavras.

Evita a crítica, forma sutil de vingança e, não raro, de despeito sórdido. A tua vida deve tornar-se uma lição viva de correção e dignidade, sem que estejas apontando os erros e debilidades alheios.

Divaldo P. Franco. Da obra: Episódios Diários. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 28. LEAL.


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"A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros." (Allan Kardec)

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O Filme dos Espíritos

Estreiará mais um filme de cunho espírita previsto para 07/10/2011: O Filme dos Espíritos.

'O Filme dos Espíritos' tem roteiro livremente baseado em 'O Livro dos Espíritos', codificado por Allan Kardec, em 1857. O longa acompanha um homem que, depois de perder a esposa e o emprego, está à beira do suicídio. Mas ele toma contato com a obra de Kardec, mudando os rumos de seu destino. Com Nelson Xavier, Reinaldo Rodrigues, Etty Fraser, Ênio Gonçalves, Ana Rosa, Alethea Ruas, Sandra Corveloni e participação especial de Luciana Gimenez.

Um produção da Mundo Maior Filmes, FEAL e  Centro Espírita Nosso Lar - Casas André Luiz. Patrocínio Telecine.

Segundo o site oficial do filme, a data de estréia foi escolhida em homenagem ao aniversário de Allan Kardec que reencarnou em 03 de Outubro de 1804.


 Veja o trailer



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Beijos e abraços.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O Bem que não foi feito

Livro Segue-me de Emmanuel psicografado por Chico Xavier

"Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo?" (Tiago, 2:14).
 
Estranha a norma do homem quando julga possuir as chaves da Vida Superior simplesmente por manter a fé, como se bastasse apenas convicção para que se realiza serviço determinado.

Comparemos fé e obras com a planta e as construções.

Sem plano adequado não se ergue edifício em linhas corretas.

Note-se, porém, que o aleijão arquitetônico, improvisado sem plano, ainda serve, em qualquer parte, para albergar os que jornadeiam sem rumo, e o projeto mais nobre, sem concretização que lhe corresponda, não passa de preciosidade geométrica sentenciada ao arquivo.

Um viajante transportará consigo vasta coleção de croquis pelos quais se levantará toda uma cidade, mas se não dispõe de um tenda a que se abrigue durante o aguaceiro decerto que os desenhos, conquanto respeitáveis, não impedirão que a chuva lhe encharque os ossos.

Possuir uma fé será reter uma crença religiosa; no entanto, cultivar a fé significa observar segurança e pontualidade na execução de um compromisso.

Ninguém resgata uma dívida unicamente por louvar o credor. À vista disso, não nos iludamos.

Asseguremo-nos de que não nos faltará a Bondade Divina, mas construamos em nós a humana bondade.

Por muito alta a confiança de alguém no Poder Maior do Universo, isso, por si só, não lhe confere o direito de reclamar o bem que não fez.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Só podemos perder o que não temos

Autor desconhecido

Na última semana, terminei de ler um livro que um amigo muito querido me presenteou. Falava de auto-descoberta, auto-conhecimento – tratava de temas complexos sobre o expandir da consciência, ampliar o olhar sobre si mesmo – tudo banhado de espiritualidade e conceitos da psicologia. Enfim, dentre os inúmeros temas que pude revisitar ao ler esse livro, um em especial me chamou a atenção: a morte. Nesse capítulo o autor deixava claro um ponto que quero compartilhar com você: a questão da perda.

É verdade que toda perda é um processo dolorido, sofrido. Um processo que nos faz pensar e repensar, refletir sobre nossas vidas, nosso tempo, a forma como aproveitamos ou não esse milagre que é viver e se relacionar, estabelecer relações. Tudo isso faz sentido se ampliarmos o conceito da morte e compreendermos que morremos todos os dias e, renascemos todo amanhecer. A morte nada mais é que o fim de um ciclo e início de outro.

Desapego

E, se morremos, ou melhor, perdemos algo de um lado, de outro ganhamos com certeza. Morrer, romper, terminar, deixar – tudo isso demanda desapego, amor próprio, demanda o aceitar, confiar e agradecer o que recebemos. Um alento é saber reconhecer que só perdemos o que não temos. Explico: só perdemos o que não é nosso, não nos pertence, não agrega, não soma, não nos faz melhor.

Vou tentar clarear… Se só perdemos o que não temos – tudo o que temos levamos conosco. Sensações, emoções, sentimentos – tudo o mais é transitório. Isto é, se alguém próximo se foi, podemos sempre ficar com o que construímos. Com o que vivemos e experimentamos juntos. É de fato só isso o que temos – bons ou maus momentos.

Talvez por isso muitos afirmem que a felicidade é uma soma de bons momentos… Ser feliz é estar mais feliz do que triste no tempo que temos para administrar nessa passagem. O quanto antes conseguirmos entender que a vida é uma passagem, viver se tornará muito mais possível além de mais prazeroso, mais delicado.

Então, exercitar o desapego, o soltar as amarras e travas que nos distanciam do que temos de melhor – nós mesmos – ficará muito mais fácil. Saber o que temos é, por isso, parte do nosso crescimento. Do nosso auto-conhecimento, nossa auto-descoberta. E, para tanto, precisamos passar a olhar com os olhos da verdade, da beleza, da ética, do amor… No mais, tudo vai dar certo.

Máscaras

A questão é que, por vezes, temos tanto medo de olhar a nossa verdade que utilizamos diferentes artimanhas para nos afastar desse nosso centro. Vivemos assim com base no medo de sermos descobertos; na ilusão de que vamos conseguir enganar a todos, inclusive a nós mesmos e, nesse sentido, inflamos nosso ego, praticamos a vaidade, nos apegamos a uma imagem ou imagens que não podem ou jamais serão nossas.

Por isso sofremos. Sofremos nas nossas relações, na nossa existência. Afinal, bem no nosso íntimo sabemos que a máscara que tanto lustramos um dia cairá. E então vamos de uma única vez nos deparar com tudo o que fizemos para tentar tapar o sol com a peneira – a nossa alma, nossa essência – com os véus… Desiludimo-nos, perdemos o outro, perdemos a relação…

Em função de tudo isso fica aqui um convite: faça uma auditoria pessoal. Tente compreender o que é de fato seu e o que não é. Depois de tudo visto, liberte-se. A relação com certeza agradecerá… O outro e o seu ser também.

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Beijos e abraços.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Como seria Kardec no Facebook?

Por Wellington Balbo

Com a curiosidade natural dos jovens, dia desses minha filha questionou:

- Pai, se Kardec vivesse nos tempos de hoje ele teria Facebook ou Orkut?

Surpreso com a indagação, respondi:

- Não posso afirmar, filha, afinal, ele não vive nos dias de hoje. Porém,  acredito que o Codificador utilizaria as mídias sociais para divulgar o Espiritismo.

Confesso que naquele momento não pude limpar da tela mental a imagem de Kardec interagindo com milhares de internautas divulgando e respondendo questões da Doutrina Espírita àqueles que se mostrassem verdadeiramente interessados em aprender sobre as verdades da vida.

Entretanto, vale destacar que Kardec ficou conhecido como o BOM SENSO ENCARNADO, tamanha sua capacidade de separar coisas sérias de "abobrinhas". Não se precipite, caro leitor, não quero dizer que as redes sociais são abobrinhas. Absolutamente.

Somos, sim, obrigados a reconhecer que a internet com suas redes sociais modificou a interação estabelecida entre as pessoas. Em minha época de garoto era tudo tão diferente. Eu nem sonhava com Facebook, Ortkut e etc.

O segredo das meninas e dos meninos estavam todos muito bem trancafiados nos famosos diários. O acesso a essas verdadeiras fofocas adolescentes ficavam apenas aos cuidados de uns poucos amigos. Sabíamos do segredo de alguém apenas quando algum indiscreto dava com a língua nos dentes.

Hoje, entretanto, com as redes sociais os diários foram praticamente abandonados, assim como os velhos segredos. Está tudo escancarado e facilmente mergulhamos na vida do outro sabendo seus pensamentos, objetivos, se é casado, solteiro, se busca relacionamento ou quer apenas amizade, se odeia segunda feira ou se tem saudade do passado. Se gosta de trabalho ou apenas de balada, se curte gato ou o negócio é charuto, enfim, atualmente é muito simples saber as ideias de alguém.

Basta olhar em seu perfil em uma dessas inúmeras redes sociais espalhadas pela internet para ter uma noção sobre os gostos de pessoas que conhecemos apenas de Oi, até logo, olá...

E por falta de bom senso, coisa que Kardec tinha de sobra, algumas pessoas se expõem de maneira desnecessária para o mundo todo. Revelam endereço, nome do cachorro, local de trabalho, cor predileta e até restaurante que frequentam com os amigos.

No MSN, por exemplo, é comum verificarmos mensagens do tipo – TOMANDO BANHO – NA CASA DA PRIMA – e coisas do gênero. Sinceramente, considero que não há necessidade para tanta exposição. Mas isso não é o pior: não raro no perfil do cidadão estão fotos em churrascos, festas e outras coisas mais, expondo, aliás, familiares e amigos.

No entanto, essas pessoas que participam das redes sociais, são pessoas como todas as outras, querem vencer na vida, querem casar, têm sonhos e, nesses sonhos certamente almejam um bom emprego.

Poucas, entretanto, desconfiam que o mundo corporativo há muito tempo está de olho nas redes sociais para saber as preferências de seus candidatos ou funcionários.

Por isso é preciso bom senso, (relembrando Kardec de novo), sempre, em redes sociais ou não, tenhamos bom senso.

A propósito, recordo-me de um professor de Teoria Geral da Administração que dizia: Olha, meus filhos, muito cuidado com o que vocês fazem nesses churrascos de final de ano. Pense bem antes de beber todas e baixar o nível, porque embora estejam todos em momentos de descontração os chefes estarão lá. E geralmente eles têm boa memória e não se esquecem do que vocês fizeram.

Em realidade, meu professor aconselhava o bom senso. Tenham bom senso para não se arrependerem mais tarde. Já fiquei sabendo de carreiras promissoras em grandes organizações que foram decepadas pelos porres cometidos nessas festas de final de ano.

O mesmo princípio de meu velho professor aplica-se às redes sociais que se bem utilizadas só agregam valor sob o ponto de vista profissional e pessoal. Eu mesmo as utilizo e retiro delas gratas satisfações e alegrias.

Será que Kardec as utilizaria?

Acredito que com bom senso provavelmente o Codificador trocaria impressões com outros internautas.

No entanto, é preciso saber utilizá-las com inteligência, transformando-as em aliadas ao nosso processo de aprimoramento como ser humano e não como bombas que explodem por conta de nosso despreparo em lidar com essas mídias.

A propósito, há até quem cometa o disparate de clonar um perfil. Isto mesmo. Clonaram o perfil do notável orador espírita Raul Teixeira no Facebook. No entanto, o orador já tratou de acertar a situação e avisar a todos que não se utiliza da ferramenta.

Perceba, caro leitor, como a falta de bom senso faz com que as pessoas extrapolem os limites e causem enorme dor de cabeça aos outros. Um absurdo!

Por isso, nos churrascos de final de ano ou em nossos perfis nas redes sociais o bom senso é que deve nortear a nossa conduta. Nada de extravagâncias, segredos contados e opções que só dizem respeito a nós partilhadas com o resto do mundo. Nada, também, de clonar perfil, de se fazer passar por outro. Tenhamos a coragem de assumir nossos pontos de vista e nossa identidade. Pois isso pega mal; pega mal e prejudica em processos de seleção, na expansão dos círculos de amizade, possibilitando, inclusive acerto de contas com a justiça.

Tomemos, pois, cuidado com o que andamos espalhando ao mundo sobre nós mesmos e os outros. Pois todos estão com os olhos bem abertos sobre o que pensamos, fazemos, sonhamos, enfim, sobre o que somos ou o que queremos ser, principalmente as empresas e aqueles que foram de uma forma ou outra prejudicados, como no caso de Raul Teixeira.

Pensemos nisso
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Beijos e abraços.

sábado, 2 de julho de 2011

Amadurecimento

“irmãos, quanto ao modo de julgardes, não sejais como crianças; quanto à malícia, sim, sede crianças, mas, quanto ao modo de julgar, sede adultos.” I Cor 14:20

Quem julga as pessoas e o mundo como responsáveis pela sua infelicidade é infantil e inexperiente.

Quem assume seus erros e se responsabiliza por tudo o que está vivendo interior e exteriormente, traz consigo a maturidade da criatura sábia e sensata, que aprendeu a enxergar a vida com olhos de discernimento.

A Espiritualidade não nos aprecia ou julga com o “cetro da perfeição”; ao contrário, leva em conta as limitações de nossa condição evolutiva. Ela procura sempre estabelecer o equilíbrio da justiça, pedindo a quem muito sabe e pouco exigindo daquele que quase nada conhece.

São denominados “cuidadores” ou “salvacionistas” os indivíduos que dispensam exagerada atenção e excessivo cuidado à vida das pessoas. Inconscientemente, se sentem responsáveis por problemas, escolhas, atos, sentimentos, bem-estar e destino de outrem. Esse comportamento, desprovido de maturidade psicológica, manifesta desrespeito à individualidade e invasão dos limites alheios.

Essa “mentalidade salvacionista” pode ter origem na atitude de superproteção cultivada pelos pais na educação dos filhos. Os adultos alegam que as crianças são ainda incapazes e indefesas e, assim, impedem-lhes o exercício diário do desenvolvimento do seu potencial – conjunto de qualidades de todo ser humano ou sua capacidade de realização. Por exemplo, amamentam-nas ou dão-lhes de comer numa fase onde elas, por si só, são capazes de fazer sozinhas; com isso retardam seu amadurecimento, conservando-as dependentes e inseguras emocionalmente.

Por analogia, podemos comparar o ato da alimentação “física” com o ato da alimentação “emocional/espiritual”. Quem tenta, obsessivamente, cuidar dos outros e controla-los, sob a alegação de “amor ou caridade”, na realidade está apenas dificultando e retardando o despertar das habilidades inatas deles.

“irmãos, quanto ao modo de julgardes, não sejais como crianças; quanto à malícia, sim, sede crianças, mas, quanto ao modo de julgar; sede adultos”.

O procedimento mais benéfico que podemos adotar para facilitar nosso amadurecimento espiritual, é exercitar o autojulgamento e assumir total responsabilidade por tudo aquilo que sentimos, pensamos e fazemos, deixando que os outros aprendam também a se autojulgar e autorresponsabilizar-se através das próprias experiências.

Ninguém deposita em braços frágeis objetos pesados. Analogamente, a Divina Providência não nos apresenta um problema sem que tenhamos a capacidade de resolve-lo.

O que estamos vivendo hoje é produto de nossas escolhas, decisões e, portanto, é responsabilidade só nossa. Quando aceitarmos plenamente essa afirmação, teremos condições de discernir com maior clareza os limites das verdadeiras necessidades, nossas e dos outros.

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Mensagem do livro: UM MODO DE ENTENDER, editado por BOA NOVA EDITORA
Médium: Francisco do Espírito Santo Neto, ditado pelo espírito Hammed
Um mensagem formatada por manolo@livrarianossolar.com.br de 23/03/2009