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Informamos que o Grupo Espírita Auta de Souza retomou suas atividades e contamos com a presença de todos a participarem das atividades da casa como palestras, passe, atendimento fraterno, atendimento espiritual, cursos, entre outras.


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"Lembra-te deles, os quase loucos de sofrimento, e trabalha para que a Doutrina Espírita lhes estenda socorro oportuno. Para isso, estudemos Allan Kardec, ao clarão da mensagem de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação".

Trecho retirado do livro Estude e Viva – FEB 9ª edição, cap. 40. Chico Xavier/Waldo Vieira. Pelos espíritos Emmanuel/André Luiz.

Campanha Segunda Sem Carne

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O Cordeiro de Deus

Remontando aos primeiros tempos relatados na bíblia, existia o extermínio de animais na forma de sacrifícios em homenagem a Deus. Não há definitivamente como mascarar a situação, trata-se de assassinato. E, segundo as escrituras sagradas, é a preferência pessoal de Deus: Abel, filho mais novo de Adão e Eva, era pastor e sempre sacrificava um animal, usualmente um cordeiro, cabrito, bezerro ou novilho qualquer, em glorificação a Deus. Este, por sua vez, sempre preferia a oferenda de Abel a de Caim, seu irmão, que era agricultor e lhe honrava com os melhores vegetais, grãos e ervas. Ou seja, Deus, no antigo testamento, exigia VIDAS.

Outras religiões e rituais tidos como pagãos na antiguidade se faziam valer do sacrifício de vidas. Uma vida, seja de qual espécie for, é de valor inestimável, pois não há como ser reposta ou substituída. É a definitiva “moeda espiritual”. Hoje em dia, nas leis de uma sociedade civilizada, é proibido e altamente ilegal a prática de tais rituais envolvendo o assassinato de animais de qualquer espécie. É isso mesmo, qualquer sociedade, império constituído, lugarejo ou mesmo agrupamento de pessoas que se diz civilizado abomina e repudia tal ato de vilania. Sacrifício de vidas é considerado uma ação bárbara, desprezível e vulgar não importa para qual deus seja destinada a oferenda.

Mas e a citação do Cordeiro de Deus, por assim dizer, um “apelido carinhoso” em homenagem a Jesus de Nazaré?

Esse título se faz valer da seguinte ideia: Assim como animais eram assassinados na antiguidade para agradar e apaziguar a Deus, Jesus foi morto para lavar e purificar a humanidade de seus pecados, livrando-os de qualquer culpa desde antes de nascerem! A parte mais estranha é, sem dúvida, que essa crença se fundou em uma seita que simultaneamente promove a condenação do assassinato, o amor ao próximo e a iluminação da alma através de ações individuais de desapego, benevolência, caridade e abnegação.

Se o sacrifício de animais é abominável, o de seres humanos entra em uma nova categoria, a das ofensas mais graves. O crime que é mais claramente proibido na mente de qualquer pessoa em qualquer lugar e em qualquer tempo. Mas principalmente nos dias de hoje, à luz da civilização e do conhecimento.

Então porque continuar acreditando na validade de um suposto sacrifício humano como forma de nos “livrarmos” mesquinhamente do erro e do equívoco? Não seria preferível manter em memória a presença de Jesus vivo e não morto? O que ele nos ensinou com sua morte? Talvez algo como: “Pessoas de bem que se levantam contra a tirania são abatidas tal qual um inseto inconveniente na sala de jantar. Fiquem na sua e vivam felizes.” O que ele nos ensinou em vida? Aí sim, temos MUITA coisa: Toda a base de uma filosofia de vida; a ideia de imortalidade da alma; de que Deus é nosso pai e não só nos ama, como é amor por si só; ensina a estender nosso amor não somente a nós mesmos, mas ao próximo também, respeitando a tudo, promovendo a caridade e todos os fundamentos morais de uma verdadeira pessoa de bem.

Na era da informação, vemos uma desinformação persistente, a de que ao menos um assassinato na história do mundo foi lícito. Se pudéssemos, poderíamos perguntar à Maria, mãe de Jesus, se o assassinato de seu filho foi lícito. Perguntaríamos aos seus melhores amigos, os conhecidos apóstolos. Pergunte a si mesmo se um assassinato pode ser mesmo justificado. Se a resposta ainda for “sim”, então eu temo que não tenhamos saído verdadeiramente daquela época bárbara e pagã dos primeiros tempos do mundo.


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Beijos e Abraços.

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