por Wellington Balbo de Bauru, SP
Todos os dias o centro espírita é visitado por pessoas que não tem conhecimento da Doutrina Espírita. São prováveis frequentadores e trabalhadores que chegam motivados pela divulgação doutrinária feita nos mais diferentes órgãos de comunicação. Portanto, pouco ou nada sabem sobre a história do Espiritismo e aqueles que envidaram esforços para que as lições dos imortais avançassem as décadas chegando forte aos dias atuais.
Por isso julgamos oportuno sempre lembrarmos daquelas figuras que participaram ativamente do Espiritismo, para que o público tome contato com seus legados. E neste mês recordamos Léon Denis, um dos mais respeitados pesquisadores e escritores do Espiritismo. Denis nasceu numa aldeia chamada Foug, situada nos arredores de Tours, na França, em 1º de janeiro de 1846 e desencarnou no dia 12 de março de 1927.
Alma infatigável, desde cedo se lançou à leitura e ao conhecimento. Foi um autodidata. Aos 18 anos deu-se o seu encontro com o Espiritismo e desde então por toda sua existência física dedicou-se à Doutrina Espírita. É considerado um dos grandes filósofos do Espiritismo e suas obras são até os dias de hoje fonte fecunda e segura de conhecimento espírita.
Eis que ainda enfrentou desafios em sua vida. No ano de 1910 sua visão foi enfraquecendo, mas mesmo assim jamais desanimou e prosseguiu firme na divulgação do Espiritismo. Alguns anos mais tarde aprendeu braille e pôde, então, registrar com mais facilidade seus pensamentos acerca dos problemas existenciais que enfrenta o Homem na Terra.
Deixou um legado muito importante para nossas reflexões. Uma das obras de Denis que mais me chamam a atenção é: Síntese Doutrinária e Prática do Espiritismo, publicada pela Federação Espírita Brasileira.
Livro extremamente interessante construído nos moldes de O Livro dos Espíritos, ou seja, em formato de perguntas e respostas. Na obra citada o autor vai objetivamente respondendo indagações e com isso nos locomove à reflexões das mais graves sobre Deus, Homem, alma, reencarnação, corpo, destino, ciência e etc.
Recomendamos não apenas a leitura deste livro como um constante estudo de suas páginas repletas de beleza e conhecimento. Retiro, aliás, passagem sublime para que o leitor encante-se ainda mais com o pensamento de Léon Denis. Diz ele:
“O verdadeiro, o belo e o bem são uma só e mesma coisa: são as três facetas de um só e mesmo diamante: o verdadeiro, que é a ciência, o belo, que é a arte, devem resumir-se no bem, que é o amor”.
Eis, portanto, uma singela lembrança daquele que foi um dos grandes missionários enviados por Jesus ao nosso planeta para acender a candeia, a fim de nos ajudar a caminhar com mais segurança por este planeta.
Fica nosso registro de gratidão e a sugestão para que o leitor pesquise e conheça mais sobre a obra e vida de Léon Denis.
(mensagem recebida por email de Regina Bachega).
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