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"Lembra-te deles, os quase loucos de sofrimento, e trabalha para que a Doutrina Espírita lhes estenda socorro oportuno. Para isso, estudemos Allan Kardec, ao clarão da mensagem de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação".

Trecho retirado do livro Estude e Viva – FEB 9ª edição, cap. 40. Chico Xavier/Waldo Vieira. Pelos espíritos Emmanuel/André Luiz.

Campanha Segunda Sem Carne

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O verão




por Richard Simonetti - richardsimonetti@uol.com.br

Como você responderia, leitor amigo, se eu lhe perguntasse, em relação às estações do ano: qual a sua preferida?         

Talvez escolhesse a primavera, flores desabrochando, ar perfumado, manhãs luminosas...

Talvez o outono, brisa fresca, tapete de folhas pelo chão, revoadas de pássaros…

Talvez o inverno, tempo de dormir bem, chocolate, pipocas, chá fumegante no aconchego do lar...

Dificilmente, em nosso país tropical, alguém escolheria o verão, que serve muito bem ao povo que vai à praia, mas é terrível nas atividades diárias, calor sufocante, ar parado, transpiração, odores indesejados…
Fizeram essa mesma pergunta a Chico Xavier:

– Qual a sua estação preferida?

Resposta de pronto:

– O verão.

– Por quê? perguntaram-lhe.

– O pobre sofre menos.

Nas pequenas coisas identificamos o Espírito superior, sempre cogitando do bem-estar do próximo.

                                                           ***
 
A Doutrina Espírita explica que estamos na Terra para evoluir.
 
Sofrimentos, dores, atribulações, dificuldades, lutas, desbastam nossas imperfeições mais grosseiras para que nasça em nós aquele homem novo a que se referia o Apóstolo Paulo (Efésios, 4:22-24):

…que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.

Pois bem, leitor amigo, reflita:

Qual seria a primeira providência nesse particular?

A meu ver, seria mudar de pessoa na conjugação do verbo de nossas ações.

Usamos, quase invariavelmente, a primeira pessoa do singular, eu, sob inspiração do egoísmo.

O comprometimento com o vício, o crime, a irresponsabilidade, a desonestidade e todos os males da vida social, decorre dessa conjugação centrada no eu.

O Bem começa quando nos dispomos a usar a terceira pessoa do plural – eles, sob inspiração do altruísmo.

Se todos cogitássemos não do eu, mas do eles, acabaríamos com guerras, brigas, crimes, miséria e todos os males do Mundo, que se sustentam, invariavelmente, na primeira pessoa do singular.

Se você analisar a vida dos grandes vultos da Humanidade, aqueles que pontificaram no esforço do Bem e da Verdade, perceberá claramente que os distinguia a preocupação com o semelhante, algo que, diga-se de passagem, Jesus ensinou e vivenciou.

Exemplo típico encontramos em Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), extraordinária servidora do Cristo.

Suas colocações sobre o amor ao semelhante, que se manifesta no empenho de servir, são notáveis:
Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.

O senhor não daria banho a um leproso nem por um milhão de dólares? Eu também não. Só por amor se pode dar banho a um leproso.
 
O que eu faço é uma gota no meio de um oceano. Mas sem ela o oceano será menor.
 
Quando descanso? Descanso no amor.
 
A todos os que sofrem e estão sós, dai sempre um sorriso de alegria. Não lhes proporcioneis apenas os vossos cuidados, mas também o vosso coração.
 
Às portas do paraíso, São Pedro me disse: – Volte à Terra, Teresa, aqui não há favelas.

                                                           ***

Por que nos sentimos tensos, nervosos, irritados, desanimados, infelizes?

É que a primeira pessoa do singular pesa demais sobre nossos ombros.

O eles é leve, diáfano, voejante, principalmente quando conjugado com afeto.
 
É o que garante o vigor de missionários aparentemente frágeis como Madre Teresa de Calcutá e Chico Xavier, sempre ativos e dispostos a servir, porque descansam no amor.

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