Suas respostas fazem sentido, basta agora nos conscientizar e aplicar.
Por Richard Simonetti
richardsimonetti@uol.com.br
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1– Como definir a ansiedade?
Sob o ponto de vista psicológico, conforme o dicionário Houaiss, trata-se de um estado afetivo penoso, caracterizado pela expectativa de algum perigo que se revela indeterminado e impreciso, e diante do qual o indivíduo se julga indefeso.
2– Seria o medo de enfrentar os desafios da existência?
Simplificando, sim. Consciente ou inconscientemente, o ansioso teme não ter o domínio sobre sua vida. Sofre com a perspectiva de estar sujeito a situações que possam fugir ao seu controle e lhe impor dissabores, problemas e males indesejáveis.
3– Alguns exemplos?
A perspectiva da morte de um ente querido, a dúvida quanto aos sentimentos do parceiro de relacionamento afetivo, o comportamento indisciplinado de um familiar, um exame vestibular, a entrevista para atividade profissional, a possibilidade de ser demitido, um problema físico, uma viagem longa, tudo é motivo de preocupação para o ansioso, até mesmo quando não haja nada definido que justifique a ansiedade.
4– Podemos dizer que a maior parte dos problemas físicos e psíquicos que afligem as pessoas tem origem na ansiedade?
Pelo menos em boa parte. Imagine um automóvel extremamente acelerado, fugindo ao controle do motorista. Haverá acidentes de percurso ou desgaste exagerado, ensejando problemas de funcionamento. O termo estresse é hoje largamente usado para esse esboroamento dos mecanismos imunológicos que ocorre quando as pessoas preocupam-se em demasia, favorecendo a incidência de males variados, físicos e psíquicos.
5– A ansiedade pode ter origem espiritual, numa obsessão?
Mais exato será dizer que a obsessão lhe é quase sempre a consequência. É por estar demasiadamente preocupado com determinada situação que o ansioso abre as portas de sua casa mental a influências espirituais inferiores, já que os Espíritos não criam o mal em nós, apenas o exacerbam.
6– O tratamento espiritual no Centro Espírita ajuda?
Sem dúvida. O ansioso provoca uma tensão psíquica que o faz perder energia, como se sofresse uma hemorragia magnética. A partir daí fica fragilizado, vulnerável a influências espirituais e desajustes físicos. O passe recompõe essas energias, ajudando-o a estabilizar o psiquismo, a favorecer o reequilíbrio.
7– E o tratamento médico?
A medicina é obra da misericórdia divina. Está na Terra para favorecer a saúde humana. Há medicamentos que podem ser associados ao tratamento espiritual, como os ansiolíticos, com ótimos resultados, naturalmente sob orientação de profissional habilitado.
8– Como considerar, diante da ansiedade, o tratamento médico e a assistência espiritual?
São paliativos. Cuidam de efeitos. A ansiedade só será superada em definitivo com o desenvolvimento de nossas potencialidades como seres perfectíveis, estudando sempre, aprendendo sempre, superando mazelas e imperfeições e fazendo crescer a confiança em nós mesmos. Imperioso que esse empenho esteja conjugado à fé racional que nos permite identificar a presença de Deus no Universo, e ao esforço do Bem que nos aproxima Dele. Poderemos, então, repetir com o apóstolo Paulo, na Epístola aos Romanos (8:31): …Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Sob o ponto de vista psicológico, conforme o dicionário Houaiss, trata-se de um estado afetivo penoso, caracterizado pela expectativa de algum perigo que se revela indeterminado e impreciso, e diante do qual o indivíduo se julga indefeso.
2– Seria o medo de enfrentar os desafios da existência?
Simplificando, sim. Consciente ou inconscientemente, o ansioso teme não ter o domínio sobre sua vida. Sofre com a perspectiva de estar sujeito a situações que possam fugir ao seu controle e lhe impor dissabores, problemas e males indesejáveis.
3– Alguns exemplos?
A perspectiva da morte de um ente querido, a dúvida quanto aos sentimentos do parceiro de relacionamento afetivo, o comportamento indisciplinado de um familiar, um exame vestibular, a entrevista para atividade profissional, a possibilidade de ser demitido, um problema físico, uma viagem longa, tudo é motivo de preocupação para o ansioso, até mesmo quando não haja nada definido que justifique a ansiedade.
4– Podemos dizer que a maior parte dos problemas físicos e psíquicos que afligem as pessoas tem origem na ansiedade?
Pelo menos em boa parte. Imagine um automóvel extremamente acelerado, fugindo ao controle do motorista. Haverá acidentes de percurso ou desgaste exagerado, ensejando problemas de funcionamento. O termo estresse é hoje largamente usado para esse esboroamento dos mecanismos imunológicos que ocorre quando as pessoas preocupam-se em demasia, favorecendo a incidência de males variados, físicos e psíquicos.
5– A ansiedade pode ter origem espiritual, numa obsessão?
Mais exato será dizer que a obsessão lhe é quase sempre a consequência. É por estar demasiadamente preocupado com determinada situação que o ansioso abre as portas de sua casa mental a influências espirituais inferiores, já que os Espíritos não criam o mal em nós, apenas o exacerbam.
6– O tratamento espiritual no Centro Espírita ajuda?
Sem dúvida. O ansioso provoca uma tensão psíquica que o faz perder energia, como se sofresse uma hemorragia magnética. A partir daí fica fragilizado, vulnerável a influências espirituais e desajustes físicos. O passe recompõe essas energias, ajudando-o a estabilizar o psiquismo, a favorecer o reequilíbrio.
7– E o tratamento médico?
A medicina é obra da misericórdia divina. Está na Terra para favorecer a saúde humana. Há medicamentos que podem ser associados ao tratamento espiritual, como os ansiolíticos, com ótimos resultados, naturalmente sob orientação de profissional habilitado.
8– Como considerar, diante da ansiedade, o tratamento médico e a assistência espiritual?
São paliativos. Cuidam de efeitos. A ansiedade só será superada em definitivo com o desenvolvimento de nossas potencialidades como seres perfectíveis, estudando sempre, aprendendo sempre, superando mazelas e imperfeições e fazendo crescer a confiança em nós mesmos. Imperioso que esse empenho esteja conjugado à fé racional que nos permite identificar a presença de Deus no Universo, e ao esforço do Bem que nos aproxima Dele. Poderemos, então, repetir com o apóstolo Paulo, na Epístola aos Romanos (8:31): …Se Deus é por nós, quem será contra nós?
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Diria que quem será contra nós, somos nós mesmos.
Beijos e abraços.
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