Atenção!


Informamos que o Grupo Espírita Auta de Souza retomou suas atividades e contamos com a presença de todos a participarem das atividades da casa como palestras, passe, atendimento fraterno, atendimento espiritual, cursos, entre outras.


Todas as sextas-feiras a partir das 19h00.


Rua Força Pública, 268/274, bairro Santana - São Paulo /SP


Altura do número 1205 da Rua Voluntários da Pátria

"Lembra-te deles, os quase loucos de sofrimento, e trabalha para que a Doutrina Espírita lhes estenda socorro oportuno. Para isso, estudemos Allan Kardec, ao clarão da mensagem de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação".

Trecho retirado do livro Estude e Viva – FEB 9ª edição, cap. 40. Chico Xavier/Waldo Vieira. Pelos espíritos Emmanuel/André Luiz.

Campanha Segunda Sem Carne

domingo, 29 de maio de 2011

2012: O que podemos fazer?

por Flávio Bastos - flaviolgb@terra.com.br
fonte: http://www.stum.com.br/clube/artigos.asp?id=23947

Hecatombe? Grandes catástrofes naturais no final do ano 2012? Improvável sob os pontos de vista científico e espírita!

As profecias dos maias, dos índios hopi, de Nostradamus, e as informações contidas no Livro dos Espíritos, codificado por Allan Kardec, convergem em um ponto: no terceiro milênio, o planeta Terra passará por uma considerável mudança em sua vibração energética. No entanto, esta previsão não significa que ocorrerão destruições em massa, a ponto de diminuir drasticamente ou dizimar a população da Terra.

Por uma questão de origem cultural, era comum entre os povos antigos, mesmo entre os maias, a previsão de acontecimentos catastróficos. Fruto da cultura religiosa, que em forma de castigo, projetava a ira dos deuses sobre o homem e a natureza.

Portanto, o mais provável que ocorra em 2012 é o que, na verdade, já está ocorrendo: a sutil e gradual alteração da energia espiritual da Terra. 2012 seria apenas uma data-referência em que a fase de transição desta energia estaria em curso, tranformando o nosso mundo de provas e expiações em um mundo de regeneração.

A partir do término desta lenta fase de transição que continuará em curso mesmo após o ano de 2012, iniciará na Terra a fase de regeneração espiritual, que implicará na "assepsia" de toda energia que não estiver de acordo com a nova realidade vibracional do planeta.

Na atual fase de transição em que já experenciamos os seus efeitos, embora somente os indivíduos dotados de sexto sentido percebam-na, muitas consciências despertam para o desenvolvimento de virtudes, pois a energia que sutilmente toca os chacras relacionados à nossa sensibilidade, é a mesma que nos estimula ao despertamento para a formação de um novo homem em um mundo novo.

A transformação que se anuncia, não será catastrófica ou punitiva como imaginavam os povos antigos, baseados em suas convicções religiosas ou crenças, mas sutil, lenta e adaptada a uma nova realidade espiritual: a da regeneração no sentido da correção moral e ética, fundamentada em valores espirituais e virtudes de um novo homem transformado de dentro para fora.

Na chamada era da sensibilidade, o espírito que não estiver preparado para a nova realidade planetária, reencarnará em mundos que afinizem com a sua sintonia vibratória. A Terra, a partir do início da fase de regeneração espiritual, não terá mais lugar para espíritos atrasados no processo evolutivo.

O Criador do universo não seria radical em relação ao planeta Terra e a sua população, que apesar de inúmeros problemas, vem evoluindo lentamente com o passar dos séculos. Suas leis nos informam que cabe ao próprio ser inteligente decidir - através do livre arbítrio - se o seu caminho é o da autodestruição ou da evolução consciencial. Por este princípio - e lógica - haverá a separação natural através do ciclo reencarnatório do espírito e não por intermédio de catástrofes provocadas por um deus punitivo e cruel.

2012, portanto, é considerado um ano em que começa a contagem regressiva para que as consciências adormecidas no eu inferior, despertem para as virtudes do eu superior. Preparando-se, dessa forma, para as exigências do terceiro milênio que está no seu alvorecer.

Na fase de transição a qual nos encontramos, grande parte da população terrena tem as últimas oportunidades reencarnatórias para dar início ao processo de reforma moral. Findo o prazo estabelecido pela espiritualidade superior, haverá a separação natural, o que pode ser confundido com "juizo final" ou "fim dos tempos".

O surgimento do espiritismo, das terapias de vidas passadas, da alta tecnologia e das crianças e adultos índigo, são apenas alguns sinais da fase de transição que envolve o homem e o seu planeta. Na sequência dos acontecimentos que virão, quem viver aqui, verá!

Algumas pessoas, ao lerem este artigo, podem se perguntar: O que devo fazer diante das tranformações anunciadas para o terceiro milênio?

Muito simples e verdadeiro: Joanna de Ângelis em sua mensagem "A correta visão da vida", psicografia de Divaldo Pereira Franco, dá-nos uma preciosa dica sobre o que fazer para adaptar-se às mudanças que virão a partir deste século. É o que veremos a seguir.

Quando a consciência acorda e as interrogações surgem, aguardando respostas, as contigências do prazer fugaz e sem sentido cedem lugar a necessidades legítimas, que são as responsáveis pela estruturação do ser profundo, portanto, imortal.

Simultaneamente. os valores éticos se alteram, surgindo novos conceitos e aspirações em favor de bens duradouros, que são indestrutíveis e passíveis de incessantes transformações para melhor, na criatura.

Desperta-se-lhe, então, a responsabilidade, e a visão otimista do progresso assenhoreia-se de sua mente, estimulando-a a crescer sem cessar. A sensibilidade se lhe aprimora e seu campo de emoções alarga-se, enriquecendo-se de sentimentos nobres, que superam as antigas manifestações inferiores, tais a inquietação, a raiva, o ressentimento, a amargura, a insatisfação...

Porque suas metas são imediatas, a confiança aumenta em torno da Divindade e as realizações fazem-se primorosas, conquistando sabedoria e amor, de que se exorna a fim de sentir-se feliz.

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Algo mais para refletirmos...

Beijos e abraços.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Dar e Receber

De Tania Vernet - regiver@yahoo.com.br

Quando eu participava de um grupo em uma casa espírita, todos os meses doávamos alimentos para compor cestas básicas que eram distribuídas às famílias carentes da comunidade.

A cada mês, um grupo se encarrega de trazer arroz, outro o feijão, e assim por diante, a fim de que se compusesse a cesta.

Em determinado mês, coube ao meu grupo trazer café. Nada poderia ser mais simples: um quilo de café, não importava a marca.

No entanto, a coordenadora nos alertou: "Combinem entre vocês para trazerem apenas café em pó ou café solúvel. Porque as pessoas reclamam que receberam de um tipo e as outras de outro. Então, melhor que seja tudo igual".

Por muito tempo refleti sobre isso. As famílias eram carentes, recebiam cestas de alimentos que com certeza supriam suas necessidades imediatas. Então por que reclamava? Afinal, não pagavam nada!

Um dia, me caiu nas mãos um  livro, intitulado "Trapeiros de Emaús". Contava a história de uma comunidade iniciada por um padre, para pessoas que eram o que chamaríamos de "Sem Teto".

Em trecho me chamou a atenção. O padre contava suas experiências em caridade.

Quando menino, ele costumava acompanhar seu pai que todos os meses doava um dia de seu tempo para atender pessoas carentes. o pai era médico, mas como já havia que atendesse as pessoas nesse setor, ele se dedicava a cortar cabelos, profissão que também exercera.

O menino percebia que embora seu pai executasse seu serviço de graça e com amor, as pessoas reclamavam muito. Exigiam tal ou tal corte e às vezes, quando iam embora, xingavam o pai porque não haviam gostado do corte.

Mas o pai tinha uma paciência infinita, tentava atender ao que lhe pediam e jamais revidava as ofensas, chegando até mesmo a pedir desculpas, quando alguém não gostava do trabalho que ele realizara.

Então, um dia, o menino perguntou ao pai por que ele agia assim. E por que as pessoas reclamavam de algo que recebiam de graça, que não teriam de outra forma.

"Para essas pessoas, disse o pai, receber é muito difícil. Elas se sentem humilhadas porque recebem sem dar nada em troca. Por isso elas reclamam, é uma maneira de manterem a autoestima, de deixar claro que ainda conservam a própria dignidade. É preciso dar, disse o pai. Dar de maneira que a pessoa que recebe não se sinta ferida em sua dignidade".

Depois li um livro de Brian weiss em que ele contava que uma moça estava muito zangada com Deus. A mãe dela morrera, depois de vários anos de vida vegetativa, sendo cuidada pelos outros como um bebê indefeso.

"Minha mãe sempre ajudou os outros, nunca quis receber nada, não merecia isso", dizia ela.

Então ela recebeu uma mensagem dos mestres: A doença de sua mãe foi uma bênção, ela passou a vida ajudando os outros, mas não sabia receber. Durante o tempo da doença ela aprendeu. Isso era necessário para a sua evolução.

Depois de ler esses dois livros, comecei a entender a atitude das pessoas que reclamavam do que recebiam nas cestas básicas.

E comecei também a refletir sobre essa frágil e necessária ponte entre as pessoas que se chama "dar e receber".

Quando ajudamos alguém em dificuldade, quando damos alguma coisa a alguém que a necessita, seja material ou imaterial, estamos teoricamente em posição de superioridade. Somos nos os doadores, isso nos faz bem e às vezes tendemos a não dar importância à maneira como essa ajuda é dada.

Por outro lado, quando somos nós a receber, ou nos sentimos diminuídos, ou recebemos como se aquilo nos fosse devido.

E quantas vezes fizemos dessa ponte uma via de mão única?

Quantas vezes fomos apenas aquele que dá, aparentemente com generosidade, mas guardando lá no fundo nosso sentimento de superioridade sobre o outro?... Ou esperando sua eterna gratidão?

E recusamos orgulhosamente receber, porque "não precisamos de nada, nem de ninguém"... Ou porque temos vergonha de mostrar nossa fragilidade, como se isso nos fizesse menores aos olhos dos olhos?

E quantas vezes fomos apenas aquele que tudo recebe, sem nada dar em troca, egoisticamente convencidos de nosso direito a isso?...

A lei é "dar com liberalidade e receber com gratidão", ensina São Paulo.

Que cada um de nós consiga entender as lições de "dar e receber" e agradeça a Deus as oportunidades de aprendê-las.

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Agradeço hoje e sempre pela oportunidade de aprendizado e de disseminar ensinamentos e conhecimentos através deste blog!

Beijos e abraços.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Seminário sobre Autoconhecimento com Mario Mas

Saudações amigos!

Convidamos a todos para participar do Seminário sobre Autoconhecimento, com Mario Mas.

Dia 05 de junho de 2011 (Domingo), das 18h00 às 20h00

C.E. Cairbar Schutel - Guarulhos
Rua Antonieta Aguirre de Moraes Barros, 450, Vila Augusta, Guarulhos
Contato (11) 2422.2043

ENTRADA FRANCA
 
Harmonização: VOZES ETERNAS

“Conhecemos nossas tendências, nossos padrões de pensamentos e emoções? Somos senhores de nossa casa mental, de nossa existência, de nosso corpo ou refém deles? “Mudança de Comportamento” – www.mariomas.blogspot.com

Mario Mas é psicólogo clínico, palestrante espírita, comunicador da Rádio Boa Nova do Programa “Desafios e Soluções”.

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Beijos e abraços.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

2º ECOS em 04/06/2011 no GEAS

2º ECOS - ENCONTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL ESPÍRITA

Entrada Franca

4 de Junho de 2011, das 14 às 19 horas

Rua Força Pública, 268 – Santana / S. Paulo

Tema – “Projeto Imagem” com Américo Sucena

“Um dos recursos da tecnologia moderna no processo de divulgação das idéias espíritas para o social”

Participação de diversos comunicadores, que discutirão com o público temas relacionados à divulgação da cultura Espírita no âmbito social, incluindo a utilização de recursos tecnológicos modernos no uso da comunicação e seus veículos de difusão na mídia

Mediador - Carlos Scaramuzza

Maiores informações: contato@adesaopaulo.org.br

terça-feira, 17 de maio de 2011

O mundo está melhor sem Bin Laden?

Por Wellington Balbo – Bauru/SP
recebido em 03/05/2011

A morte de Osama Bin Laden é apenas uma pequena amostra da ilusão que o ódio pode ocasionar na criatura humana. Integrantes da família universal podem, quando revestidos de sentimentos menos felizes, considerarem-se ferrenhos inimigos, como no caso em questão. Lamentável, pois, as atitudes dos terroristas que se voltam contra os EUA, como também é lamentável a felicidade com ares de vitória da terra do Tio Sam pela morte de Bin Laden. Em ocasiões assim não há vencedores. Todos perdem. 

Interessante que o desconhecimento das leis que regem a vida faz com que até mesmo figuras inteligentes percam-se em devaneios. Explico melhor:

André Trigueiro, jornalista da Globo News, no programa em que apresenta questionou renomado professor de História Contemporânea se o mundo ficaria melhor com a morte de Bin Laden. O acadêmico, impetuosamente respondeu: Obviamente que sim!

Certamente o professor desconhece que despojado do invólucro de carne Bin Laden não perdeu sua ira. Ele não sumiu, apenas está sem o corpo físico. Não vejo, então, qual a melhora efetiva do mundo sem a presença física do terrorista. O mundo estaria melhor se ele tivesse mudado suas disposições íntimas, regenerando-se. Sabemos que nada disso ocorreu, portanto...

Vale destacar também que o sentimento de pseudo-alegria de uma nação pela morte de alguém que os tem como inimigos somente acirra os ânimos exaltados de alguns fanáticos, fazendo a perpetuação do ódio e da vingança.

A morte do corpo não significa a morte do sentimento ou da individualidade. Continuamos existindo e atuando em consonância com nossos propósitos e objetivos. E as vibrações destemperadas de alguns encarnados atingem em cheio o objeto de suas doentias emanações mentais.

Portanto, fácil concluir que desprovido do corpo Bin Laden continuará atuando.

Por isso recomenda-se o perdão das ofensas, para que as contendas não se transformem em ardilosos e nefastos processos de obsessão que perduram por tempo indeterminado, até que as partes envolvidas disponham-se a aparar arestas. É fácil perdoar, simples, passe de mágica? Todos sabemos que não. O perdão é uma construção daquele que busca estar em paz consigo e sua consciência. Muitos dizem: Mas como perdoar? Como conceder o benefício do perdão a um terrorista ou a alguém que tirou a vida de uma pessoa que eu amo? Primeiro é preciso compreender que o perdão beneficia quem o concede, porquanto o livra das correntes do ódio e da vingança.

Aliás, a vingança é claro sinal de inferioridade. Conforme consta em O Evangelho Segundo o Espiritismo na elucidativa mensagem de Júlio Olivier que transcrevemos parcialmente:

A vingança é um dos últimos remanescentes dos costumes bárbaros que tendem a desaparecer dentre os homens. E, como o duelo, um dos derradeiros vestígios dos hábitos selvagens sob cujos guantes se debatia a Humanidade, no começo da era cristã, razão por que a vingança constitui indício certo do estado de atraso dos homens que a ela se dão e dos Espíritos que ainda as inspirem. (Júlio Olivier, Paris, 1862. ESE, Cap. XII - Item 9 - Tema: A Vingança)

Se buscamos seguir Jesus é inconcebível que vibremos com a desdita do outro. Se não é possível perdoar, ao menos não alimentemos a vingança. Se o perdão se faz impossível e nosso coração ainda não é brando o suficiente para concedê-lo, que ao menos não cogitemos de prejudicar quem quer que seja.

Por essas e outras é que discordamos com veemência do professor que concedeu entrevista ao André Trigueiro.

O mundo não está melhor nem pior sem a presença de Bin Laden.

O mundo só estará melhor quando aprendermos a perdoar e o mundo só será o ideal quando aprendermos, de fato, a amar. Assim, nada de perdão, porquanto não estaremos mais no primitivo estágio de causar dano ao outro.

Reflitamos com gravidade nesse momento e analisemos nossa postura como espíritas. O ódio não combina com aqueles que pretendem seguir Jesus.

Pensemos nisso.

domingo, 15 de maio de 2011

12 hábitos ajudam a manter a família unida

No Dia da Família, saiba como é possível fortalecer o vínculo afetivo com pequenas atitudes

por Letícia Gonçalves no MSN > Corpo e Saúde > Minha vida


Dia 15 de maio é o Dia Internacional da Família. Crescem os estudos que comprovam como os familiares interferem na nossa saúde física e mental, independente da idade. Uma pesquisa publicada no Jornal da Associação Americana do Coração, por exemplo, comprovou que pacientes da terceira idade se recuperam muito mais rápido de derrame quando acompanhados dos parentes. Já um outro estudo recente da Universidade de Oregon, nos EUA, indicou que pais com dificuldades de relacionamento têm mais chances de ter bebês com distúrbios durante o sono.

Manter o vínculo afetivo é uma vantagem e tanto, mas nem sempre é fácil. "Há famílias que se veem muito, porém as pessoas não são tão próximas, porque tem o componente da afinidade. Construímos vínculos com as pessoas que nem sempre podem existir nas famílias", explica a psicóloga Eliana Alves, do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro. Confira a seguir alguns ingredientes diários que podem incrementar os laços afetivos e aumentar - de fato - a união familiar.

1. Respeite os limites de cada um
Esse é um dos hábitos mais difíceis, pois implica aceitar algumas diferenças. "Cada indivíduo da família tem seu ritmo, seu jeito de vivenciar as coisas da vida. Tanto os filhos como os pais desenvolvem essa percepção do 'jeito de cada um". Procurar respeitar essas peculiaridades - desde que não sejam preocupantes - pode ajudar a resolver conflitos familiares de uma forma muito mais fácil.

2. Priorize o bom humor
Procure encarar os conflitos familiares com mais disposição. Muitos deles surgem por motivos pequenos e são alimentados pelo cansaço e estresse do dia a dia. "Encarar conflitos já é melhor do que evitá-los e há de ser com bom humor, senão fica sempre parecendo cobrança ou bronca".

3. Cozinhe em conjunto
É importante criar espaços que propiciem um vínculo afetivo. "Vivemos no imperativo da falta do tempo, mas é necessário se preocupar em criar momentos para conviver com nossos familiares".

Para driblar essa falta de tempo, os programas conjuntos podem ser tarefas diárias como as atividades domésticas, que permitem uma troca de experiências. "Atividades lúdicas e domésticas ajudam todos os membros da família a se apropriarem dos pertences do lar, aprendendo juntos as tarefas que um dia os filhos também farão".

4. Incentive o diálogo
Essa é uma das práticas mais fundamentais. De nada adianta viver unidos sob o mesmo teto se não há conversa, se as pessoas não compartilham seus sentimentos e experiências de vida. O diálogo permite saber o que o outro está pensando e sentindo e é a melhor forma de resolver desentendimentos.

"Os familiares são os maiores parceiros que filhos, pais e avós têm naturalmente na vida", é uma boa dica para fortalecer os vínculos por meio do diálogo. "Peça aos avós que contem como foi a vida deles, como se uniram, o que pensavam da vida. É um jeito interessante de co-construir a história da família por meio dos protagonistas mais velhos e permite conhecer como os costumes mudaram".

5. Crie momentos de lazer com todos
Os familiares servem de apoio nas horas difíceis, mas também podem ser ótimas companhias para momentos de distração e divertimento. Quando os filhos são pequenos, fica mais fácil: "É só convidar que todos vão".

No entanto, quando os filhos crescem e se tornam mais independentes, essas ocasiões ficam cada vez mais incomuns. "Quando a família cultiva esses hábitos desde cedo, gera a possibilidade de conservar atividades de lazer em conjunto em etapas mais adultas".

6. Procure estar disponível
Não precisa ser super-herói: é impossível estar disponível o tempo todo e a família precisa entender isso, principalmente as crianças. Entretanto, mostrar disponibilidade para conversar e dar atenção, sempre que possível, é fundamental. Os pais devem fazer isso de forma declarada. "Conte comigo", "sou seu parceiro" ou "se precisar, estou aqui" são frases que ajudam os filhos a encontrarem um momento de poder falar.

7. Evite que a rotina agitada e estressante interfira no contato familiar
É nada agradável encontrar uma pessoa em casa com a cara fechada, sem vontade de conversar. Experimente imaginar que, no momento em que você for passar pela porta de entrada, as preocupações do trabalho ficarão do lado de fora. A família poderá ser uma excelente forma de distração!

Em alguns momentos, procure também deixar o trabalho e demais compromissos em segundo plano. "Tal postura pode indicar valorização do contato, como se a pessoa estivesse dizendo à família: 'vocês são importantes para mim".

8. Invista no afeto
Há várias formas de manifestá-lo, vale a sua criatividade de adaptá-las ao tempo e à rotina que você possui. Não se esqueça também do carinho físico. Um simples abraço proporciona conforto e uma ligação muito forte. "O afeto pode ser uma forma de aproximação das pessoas. A partir dele, outros sentimentos fundamentais para as relações serem estabelecidas são formados, como: respeito, compreensão, tolerância, entre outros".

9. Não espere os finais de semana
Procure se lembrar de estreitar os vínculos sempre. Um telefonema, um email ou mesmo uma mensagem por celular podem ser demonstrações de afeto que fazem a diferença. "Com maior tempo de interação, as pessoas poderão se conhecer melhor, agregar pontos positivos da outra pessoa, descobrir afinidades e, a partir daí, estreitar os laços que podem levar à construção de vínculos mais estáveis".

10. Reconheça os próprios erros
Ninguém na família é perfeito, inclusive os pais. Assumir falhas pode implicar em mudança, uma vez que a pessoa refletiu sobre a sua ação e, em uma próxima situação parecida, tentará agir de forma diferente. "Esse comportamento de flexibilidade gera confiança na pessoa com a qual se relaciona, pois ela fica com a idéia de que o erro poderá não se repetir".

11. Crie momentos a sós com cada um
Estimular ocasiões exclusivas entre marido e mulher ou mãe e um dos filhos, entre outras possibilidades, facilita a comunicação. Isso favorece o conhecimento entre as pessoas e facilita a criação de sentimentos, como intimidade e confiança.

12. Seja um exemplo
Suas pequenas atitudes no âmbito familiar podem gerar admiração pelos parentes. Quando há essa admiração, a possibilidade de existir vínculos é maior. "Existe nas relações a intenção comum entre as partes de agregar valores, e só é possível obter esses valores, em geral, de alguém sobre o qual se nutre admiração".

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Recomendações feitas pelo psiquiatra Paulo Zampieri, Terapeuta de Casais e Famílias, de São Paulo; pela psicóloga clínica Michelle da Silveira, de São Paulo; e pela psicóloga Eliana Alves, do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro.

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Um feliz dia da família a todos!

Beijos e abraços.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

COMJESP 2011: Sonho, lágrimas e vontade de continuar

Por João Thiago Garcia - mocidade@usesp.org.br
Fotos: Kendy Beraldo
fonte: http://www.usesp.org.br/site/noticias/?id=8

Um poeta disse “Sonho que se sonha junto é realidade” e outro definiu que lágrima é o sumo que sai pelos olhos quando se espreme o coração.  Imagine agora juntar mais de 800 corações e se possibilitar a realização de sonhos. A Comjesp 2011 pode ser resumida assim.

Realizada dos dias 21 a 24 de abril, a 9ª edição da Confraternização das Mocidades e Juventudes Espíritas do Estado de São Paulo, foi um marco na vida de muitos jovens espíritas paulistas. O encontro que ocorre desde 1967 a cada 5 anos, teve como sede a cidade de Guarulhos e como tema central “O Essencial é Invisível aos Olhos – Em busca das respostas interiores para viver os prazeres da Alma”.


A organização do evento ficou por conta do DM Regional São Paulo e DM Intermunicipal Guarulhos. O local escolhido para abrigar o evento foi a UnG – Universidade de Guarulhos campus Centro. A infraestrutura foi muito bem avaliada, e mesmo os imprevistos não foram o suficiente para abalar o que estava sendo construído ali. “A Comjesp em Guarulhos é um sonho que eu tenho desde Franca em 96” disse Leandro Piazzon, Assessor Seccional do DM/USE na região.

Nas salas de estudos foram discutidas questões sobre impermanência e imortalidade, felicidade, autoconhecimento, morte, prece, futuro e renovação. Os 80 monitores que se prepararam desde 14 de agosto de 2010, puderam colher os frutos do trabalho das 6 reuniões realizadas nos quatro cantos do estado. “Essa equipe é maravilhosa. Sem vocês não teríamos conseguido alcançar os objetivos”, falou Reinaldo Sena, secretário de Doutrina do DM, em agradecimento aos monitores e secretários de doutrina seccionais.
A cada reunião do grupo de doutrina era possível dimensionar o tamanho do evento.

A participação dos jovens foi intensa. Os números mostram o quanto esse encontro movimentou o estado. Tivemos ao todo 827 inscritos de 198 Mocidades, ou seja, de quase 200 Casas Espíritas diferentes. Além disso registramos a presença de 98 cidades do estado de São Paulo, e 8 Estados representados: Maranhão, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, Roraima, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Minas Gerais. “Cada um aqui sai com o compromisso de trazer mais um para a próxima Comjesp onde comemoraremos os 50 anos do evento”, frisou Carlos Carvalho, secretário Administrativo do DM.

Além dos inscritos, passaram pela Comjesp 2011 muitos convidados especiais. Entre eles registramos e agradecemos a presença de Paula Pilizario, Rodrigo Néris e Sandro Cosso, que muito contribuíram para a construção do que temos hoje. Registramos também a presença da diretoria da USE e USE Regional São Paulo na pessoa de seus presidentes Balieiro e Luiz Fernando respectivamente. Outros diretores de departamentos também contribuíram muito para a realização da Comjesp e agradecemos todos em nome de Jose Gaspar, do departamento do Livro da USE.

Como toda confraternização, a participação e contribuição das mocidades foram fundamentais. Grande parte das apresentações artísticas ficou por conta dos grupos formados pelas próprias mocidades, e fazemos questão de agradecer aos grupos Paroles, Cartas de Bordeaux, Banda Áurea, Energia, Grupo Espírita de Dança Evolução, Soar dos Clarins e Vozes do Amanhã. Tivemos também dois saraus e um show do Grupo Arte Nascente – GAN, de Goiânia/GO.

A cada momento, desde as ultimas reuniões de organização ou monitoria, a emoção tomava conta de todos, e claro durante a Comjesp desde a chegada até as despedidas foi praticamente impossível conter as lágrimas. Durante os estudos nas salas, nas pequenas reuniões, ou mesmo no abraço de um amigo no corredor ou fila do almoço, em todo momento era possível sentir a presença amiga e a certeza de que “nos reconhecíamos por muito nos amar”.

Leopoldo Machado nos lembra que “Jesus nos ensinou que é preciso oferecer portas ao bem, até à ultima hora das experiências terrenas”. A Comjesp não termina, ela recomeça. O convite ao recomeço foi feito e esperamos colher frutos tão bons quantos os plantados pelos jovens em Ribeirão Preto na Páscoa de 1967.

Ao aprendermos que o “essencial é invisível aos olhos”, também aprendemos que nos tornamos “eternamente responsável” pelo que cativamos.

A música “Minhas Asas” do grupo Cartas de Bordeaux, tocada no encerramento da Comjesp dizia: O que era o meu sonho, hoje é o nosso. E assim nos despedimos reafirmando a vontade coletiva de continuar trabalhando por um movimento melhor e proporcionar a mais jovens, momentos inesquecíveis como os da Comjesp Guarulhos 2011.


Vista geral dos participantes durante a abertura oficial.

Durante todo o evento foram praticamente 2 mil refeições por dia.

A cada reunião do grupo de doutrina era possível dimensionar o tamanho do evento.
No total eram 80 monitores das 4 regiões do estado trabalhando harmonicamente pelo mesmo ideal.

No encerramento o agradecimento aos Coordenadores do grupo de doutrina.

Vista parcial dos participantes no anfiteatro da UnG Centro.
Ao todo foram 827 inscritos de 198 mocidades e 99 cidades diferentes de todo o Estado.
Apresentação da Banda Paroles, da capital, que levantou o público com a música "Não desista",
onde o refrão dizia: "Não deixe o movimento acabar. Não desista. Sempre insista...

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Livro: O Jovem Espírita Quer Saber

De Orson Peter Carrara

Brilhante sob todos os aspectos a iniciativa do Grupo de Esperanto Pac-horo e da Associação Editora Espírita F.V. Lorenz, no esforço de reunir 25 escritores e palestrantes para responder perguntas de inúmeras Mocidades Espíritas do Estado do Rio de Janeiro, num único livro, com o mesmo título da presente abordagem.

Sim, já tenho em mãos o notável trabalho, que tive a honra e felicidade de partilhar ao lado de Raul Teixeira, Richard Simonetti, Sergio Felipe, Dalva Silva Souza, André Trigueiro Sandra Borba, Carlos Augusto Abranches, Ney Lobo, entre outros queridos e conhecidos autores do movimento espírita .

As diferentes mocidades apresentaram as perguntas que foram direcionadas aos diferentes entrevistados e o resultado aí está, materializado em mais uma obra de divulgação e estudo espírita: O Jovem Espírita Quer Saber, e com o subtítulo Questionamentos de Inúmeras Mocidades, que 25 Escritores Espíritas respondem.

Temas como Namoro, Homossexualidade, Sexo, Drogas lícitas e ilícitas, Timidez, Depressão, Suicídio, Morte, Aborto, Pais adolescentes, Gravidez na Adolescência, Família, Conflitos de Gerações, Arte, Mídia, Violência e Meio Ambiente, entre outros temas, fazem da obra um referencial para as mocidades espíritas, orientando os jovens e propiciando valiosas perspectivas de debates e estudos à luz do Espiritismo.

Na Apresentação da obra, indica a Equipe de Coordenação: “(...) um livro de muitas páginas com perguntas que vão de uma aparente ingenuidade à profundidade que nos faz refletir sobre nossa essência e nosso comportamento na família, no centro espírita, na sociedade (...)”.  E completa em outro trecho: “(...) Foi um esforço de muitos meses e de inúmeras mãos unidas e mentes afinadas, com o objetivo único de levar esclarecimentos, fazendo com que o jovem espírita cada vez mais questione, participe da sociedade de uma forma consciente e colabore, de fato, com todo vigor de jovem, para a construção de um mundo mais justo e fraterno, no qual, definitivamente, os ensinos do Cristo estejam em nossos corações! (...)”.

No Prefácio, assinado por Marcelo Teixeira, encontramos “(...) a presente obra, que tive a honra de revisar, é fruto do trabalho de muitas mentes sintonizadas com os anseios, dúvidas e expectativas dos jovens que lotam as mocidades nos centros espíritas, cada vez mais cheios de gente em busca de respostas consoladoras. (...)”. E mais adiante completa: “(...) nomes (...) do movimento espírita, se reúnem nas páginas seguintes para responder perguntas de jovens espíritas (...) em temas que inquietam o jovem de hoje, de ontem e de amanhã mas que, interpretados à luz da doutrina codificada por Kardec, ganham o tão consolador caráter que o Espiritismo sabe ter.(...)”.

Eis, pois, uma obra oportuníssima.

Pedidos, informações e contatos: fone 21-2221-2269 ou editora_lorenz@uol.com.br  ou  pac.horo@yahoo.com.br. 

E como não poderia deixar de ser, o livro está abrilhantado com uma síntese biográfica do notável Leopoldo Machado, em matéria extraída do livro Personagens do Espiritismo, de Antonio de Souza Lucena e Paulo Alves Godoy, edição FEESP. Referido seareiro foi verdadeiro marco no incentivo às novas gerações com a criação das Mocidades Espíritas e das Escolas Espíritas de Evangelização para a Infância.

Nossos cumprimentos à Lorenz, aos inúmeros amigos anônimos e dedicados que se desdobraram para que a obra viesse à publicidade. Nossa alegria e nosso apelo ao movimento espírita nacional para divulgação da importante obra.

sábado, 7 de maio de 2011

Ansiedade

Suas respostas fazem sentido, basta agora nos conscientizar e aplicar.

Por Richard Simonetti
richardsimonetti@uol.com.br

1– Como definir a ansiedade?

Sob o ponto de vista psicológico, conforme o dicionário Houaiss, trata-se de um estado afetivo penoso, caracterizado pela expectativa de algum perigo que se revela indeterminado e impreciso, e diante do qual o indivíduo se julga indefeso.

2– Seria o medo de enfrentar os desafios da existência?


Simplificando, sim. Consciente ou inconscientemente, o ansioso teme não ter o domínio sobre sua vida. Sofre com a perspectiva de estar sujeito a situações que possam fugir ao seu controle e lhe impor dissabores, problemas e males indesejáveis.

3– Alguns exemplos?

A perspectiva da morte de um ente querido, a dúvida quanto aos sentimentos do parceiro de relacionamento afetivo, o comportamento indisciplinado de um familiar, um exame vestibular, a entrevista para atividade profissional, a possibilidade de ser demitido, um problema físico, uma viagem longa, tudo é motivo de preocupação para o ansioso, até mesmo quando não haja nada definido que justifique a ansiedade.

4– Podemos dizer que a maior parte dos problemas físicos e psíquicos que afligem as pessoas tem origem na ansiedade?

Pelo menos em boa parte. Imagine um automóvel extremamente acelerado, fugindo ao controle do motorista. Haverá acidentes de percurso ou desgaste exagerado, ensejando problemas de funcionamento. O termo estresse é hoje largamente usado para esse esboroamento dos mecanismos imunológicos que ocorre quando as pessoas preocupam-se em demasia, favorecendo a incidência de males variados, físicos e psíquicos.

5– A ansiedade pode ter origem espiritual, numa obsessão?

Mais exato será dizer que a obsessão lhe é quase sempre a consequência. É por estar demasiadamente preocupado com determinada situação que o ansioso abre as portas de sua casa mental a influências espirituais inferiores, já que os Espíritos não criam o mal em nós, apenas o exacerbam.

6– O tratamento espiritual no Centro Espírita ajuda?

Sem dúvida. O ansioso provoca uma tensão psíquica que o faz perder energia, como se sofresse uma hemorragia magnética. A partir daí fica fragilizado, vulnerável a influências espirituais e desajustes físicos. O passe recompõe essas energias, ajudando-o a estabilizar o psiquismo, a favorecer o reequilíbrio.

7– E o tratamento médico?

A medicina é obra da misericórdia divina. Está na Terra para favorecer a saúde humana. Há medicamentos que podem ser associados ao tratamento espiritual, como os ansiolíticos, com ótimos resultados, naturalmente sob orientação de profissional habilitado.

8– Como considerar, diante da ansiedade, o tratamento médico e a assistência espiritual?

São paliativos. Cuidam de efeitos. A ansiedade só será superada em definitivo com o desenvolvimento de nossas potencialidades como seres perfectíveis, estudando sempre, aprendendo sempre, superando mazelas e imperfeições e fazendo crescer a confiança em nós mesmos.  Imperioso que esse empenho esteja conjugado à fé racional que nos permite identificar a presença de Deus no Universo, e ao esforço do Bem que nos aproxima Dele. Poderemos, então, repetir com o apóstolo Paulo, na Epístola aos Romanos (8:31): …Se Deus é por nós, quem será contra nós?

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Diria que quem será contra nós, somos nós mesmos.

Beijos e abraços.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Festa das Casas Unidas: 15/05/2011

Saudações Amigos!

Caros jovens das mocidades espíritas.

A USE Distrital Penha e o seu Departamento de Mocidade, realizaram conjuntamente um evento artístico para a divulgação do Espiritismo, dos centros e das mocidades espíritas.

Para tal, convidamos a todos a virem participar com a gente desse evento que contará com a apresença de várias atrações artísticas, e várias deles bem ao gosto dos jovens.

O evento será num local público, na zona leste de São Paulo, no bairro da Penha, precisamente no Tiquatira, conhecida avenida, cheia de barzinhos, uma ótima oportunidade de divulgarmos a doutrina e mocidade, monstrando que o jovem espírita se diverte e muito, e com responsabilidades.

Além da presença, peça a ajuda de todos na divulgação do evento, vide cartaz.






Abraços fraternos de Rodrigo Prado - (11) 8074-9663 OI

USE Distrital Penha

Festa das Casas Unidas

Data : 15 de maio de 2011 das 9h às 17h

Local : av. Gov. Carvalho Pinto (Tiquatira), alt. 2111 Arena de Shows - Penha

> Atrações artísticas

> Comes e Bebes

> Feira do Livro Espírita

> Atrações para crianças

Realização: USE Distrital Penha e Depto. Mocidade


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Nos veremos lá!
Beijos e abraços.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O outro lado do trabalho mediúnico de Chico Xavier

De Suely Caldas Schubert, do Livro “Dimensões Espirituais do Centro Espírita” publicado no Reformador de novembro de 1984. Rio de Janeiro, Julho de 2010

Conta Suely Caldas Schubert: Fomos a Uberaba em fins de julho,(1984) em companhia dos amigos Kátia e Armando Falconi Filho. Já havíamos contatado, através de cartas, com o nosso querido irmão Chico Xavier. Marcamos uma entrevista com ele, a fim de tratarmos do nosso novo livro.

As reuniões no Grupo Espírita da Prece transcorreram com os habituais trabalhos, e a cada semana revestem-se de especial emoção sob as injunções dos dramas que envolvem muitos dos presentes.

No sábado, a presença do orador e médium Divaldo Franco, também um amigo muito querido, e a chegada de alguns confrades, companheiros nossos da Federação Espírita Brasileira (que juntamente com Divaldo regressavam do Curso Internacional de Preparação de Evangelizadores Espíritas da Infância e da Juventude, realizado em Brasília nos dias 22 a 26 de julho), entre os quais o nosso estimado amigo Nestor João Masotti (Vice-Presidente da USE de São Paulo), trouxeram à reunião um clima de verdadeira festa espiritual.

Chico Xavier psicografou durante mais de três horas e recebeu oito cartas de Espíritos recém-desencarnados para os familiares presentes. Psicografou também cerca de doze quadrinhas de poetas diferentes. Entre essas, uma assinada por antigo militante espírita de Salvador, conhecido por Tio Juca, e dedicada a Divaldo. O médium baiano psicografou duas cartas de jovens e uma mensagem de Amélia Rodrigues.

Após a entrevista com Chico Xavier, realizada no domingo, retornamos a Juiz de Fora plenamente felizes pelos resultados alcançados, acima de nossas expectativas.

Dois dias depois, comparecemos à nossa habitual sessão mediúnica no C.E. Ivon Costa.

Já quase ao final da reunião notamos a aproximação de uma entidade cuja presença captamos por diversas vezes antes de nossa ida a Uberaba. É preciso esclarecer que por quase três meses estivemos preparando o material que levaríamos para a apreciação de Chico Xavier. Durante esse tempo, vez por outra nos sentimos assediados por alguns Espíritos, que tentavam de todas as maneiras afastar-nos dos objetivos programados. Nas últimas semanas o assédio intensificou-se e várias foram as situações difíceis que tivemos de contornar e superar.

Alertados pelos Amigos Espirituais, esforçamo-nos por nos manter vigilantes e equilibrados, escorando-nos principalmente no trabalho da Doutrina e na oração.

Identificamos o Espírito como sendo o líder da equipe que nos vigiava atentamente. Mas o notamos transformado. Já não era o mesmo. Ele e seus quatro companheiros nos rodeavam, denotando, porém, que algo inusitado acontecera.

- Estou aqui, disse ele; com voz emocionada, para narrar-lhes o que nos sucedeu. Fomos designados para impedir a viagem destes três (com um gesto designou-nos). A ordem era: Eles não devem viajar. Pretendem levar com eles alguma coisa que não deve chegar ao seu destino. Perturbem. Atrapalhem. Impeçam. Foi o que tentamos fazer, preparando ciladas e ocasionando confusões. Contudo, o nosso aborrecimento era grande, pois apesar das tentativas alguma coisa mais forte os ajudava a vencer os obstáculos que criávamos. 

Contrariados e até revoltados éramos obrigados a acompanhá-los a reuniões durante toda a semana, parecendo-nos que não faziam outra coisa a não ser cuidar desse tal de Espiritismo. Hoje, digo isto envergonhado. Temos vergonha do mal que desejamos a todos os que estão aqui nesta sala. Não fossem aqueles que os protegem - que reconhecemos mais fortes que nós, e muita coisa poderia ter acontecido.

- Chegou finalmente o dia da viagem. Fomos com eles. Ficaram num lugar que nos pareceu muito esquisito¹. Era reunião, prece e as tais leituras todo o dia. Também escreviam muito; entretanto, só os víamos de longe, na maioria das vezes, porque as cercas elétricas² nos impediam maior aproximação.

As coisas começaram a mudar para nós. Estávamos desanimados e não víamos mais finalidade alguma no nosso trabalho. Forças estranhas nos imantavam às preces que faziam e a eles próprios. No dia marcado, eles foram à cidade e nós os acompanhamos, ansiosos por saber, afinal de contas, o que é que eles tanto esperavam.  

- Para eles o trânsito por lá estava livre. Para nós houve sérias dificuldades. Ao chegarmos ao local havia grande multidão de vivos, mas uma outra bem maior de mortos.

No nosso plano, muitos guardas cercavam a casa que irradiava uma luz muito forte. Tudo era profusamente iluminado.

A claridade era tanta que o alarido entre os nossos cessou por completo. O ambiente dava-nos uma sensação de grandiosidade que não sei explicar, embora o local humilde e simples na esfera física, o que nos tornou respeitosos.

Em meio à multidão espiritual que se acotovelava, em largo trecho nas cercanias da casa, numa distância equivalente à da claridade projetada, aos poucos sentimos que havia um lugar para nós, para onde fomos conduzidos.

Eu me esquecera de tudo: dos chefes e dos objetivos. Outras preocupações me dominavam.

Nos últimos dias, inexplicavelmente, passei a me lembrar de casa, principalmente do meu filho, que havia morrido há quase 40 anos, quando contava apenas 9 anos de idade. Foi um desastre de caminhão. Eu dirigia, e meu filho quis ir comigo.

Fiz-lhe a vontade, sem saber que seria a última. Em certo trecho da estrada o caminhão desgovernado caiu numa ribanceira. Eu me salvei, mas meu menino morreu na hora. O desespero tomou conta de mim. Julgava-me culpado. Revoltado, passei a odiar o mundo, no qual me perdi. Nunca soube dele do lado de cá. Tornei-me descrente de Deus e da vida.

O movimento no plano físico cresceu - prosseguiu ele - e me interessei em acompanhar os fatos. Coisas estranhas estavam acontecendo. Vi um homem sentado, escrevendo . Escrevia, escrevia muito. Reparei que em torno dele as luzes eram bem mais fortes e que atrás de sua cadeira havia uma espécie de fila, formada em sua maioria por jovens. Fui compreendendo que eles escreviam cartas para os parentes da Terra, pelas mãos daquele homem que vocês chamam de médium, que eram recebidas pelos parentes emocionados.

- Meu Deus, pensei, o que é isto! E o nome de Deus surgiu em meus lábios como um grito brotado do coração. Eu também perdi meu filho e não sei onde ele está, embora esteja no mesmo plano que ele. Por quê! Por que ele morreu assim! Olhei meus companheiros. Como eu, observavam emocionados as cenas. Cada um de nós havia perdido alguém muito amado.

Um deles me falara da filha, doente desde pequena e que morrera na primeira infância. O tempo passava. Sei que amanheceu e anoiteceu de novo³. Já era outro dia e aquele homem escrevia ainda. Eu também queria uma carta. Uma notícia...

Sem saber como me vi igualmente numa fila, formada ao lado. Fui atendido por um dos que protegem aquele homem. Contei a minha história. Pedi notícias do filho querido. Para minha surpresa recebi uma folha de papel. Era uma carta dele! Indescritível foi a minha emoção.
 
Falava de nós, de nossa casa e da nossa vida. E me disse em certo trecho:
«Papai, eu estou ao seu lado. O senhor não me vê porque escolheu o lado errado. Mude de vida, papai, e o senhor me encontrará!»

E havia tal ternura em suas palavras que ao lê-las tive a impressão de ouvir a sua voz e de que ele estava próximo a mim. Não pensei em mais nada. Segurei a folha junto ao coração e ela era como um pedaço de luz em minhas mãos.

Juntei-me aos companheiros que, como eu, foram contemplados com notícias e orientações sobre como proceder dali em diante. Compreendemos então a imperiosa necessidade de vir até aqui narrar-lhes essas ocorrências. E dizer-lhes que estamos enfraquecidos agora, mas felizes, e desejosos de encontrar esse novo caminho que nos leve mais depressa para junto dos entes queridos.

Calou-se a entidade. Sua emoção contagiara a todos. O doutrinador, comovido, dirigiu-lhe palavras de estímulo e conforto. Antes de se retirar o Espírito ainda disse:  

- Hoje eu agradeço a vocês por nos terem levado até aquele homem - aquele homem-luz que todos chamam por Chico. Era este o nome repetido por quantos estavam ali, num plano e no outro, e lhe pediam vez para escrever. Graças a ele, ao trabalho dele, nós cinco recebemos essas notícias e compreendemos o erro em que vivemos até agora. Ainda não sei da minha vida daqui para frente, mas meu filho disse que rogasse a Jesus para recebermos ajuda. Peço-lhes que façam isso por nós, que nos ensinem a orar.

O doutrinador fez sentida prece e a entidade retirou-se.   

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¹ Peirópolls - Na "Vila Cantinho Espírita". como hóspedes do bom amigo Langerton Neves da Cunha.
² Refere-se à proteção espiritual que cerca a Vila Espírita de Peirópolis. 
³ ReferêncIa aos dois dias de reuniões públicas no Grupo Espírita da Prece, sexta-feira e sábado.