Atenção!


Informamos que o Grupo Espírita Auta de Souza retomou suas atividades e contamos com a presença de todos a participarem das atividades da casa como palestras, passe, atendimento fraterno, atendimento espiritual, cursos, entre outras.


Todas as sextas-feiras a partir das 19h00.


Rua Força Pública, 268/274, bairro Santana - São Paulo /SP


Altura do número 1205 da Rua Voluntários da Pátria

"Lembra-te deles, os quase loucos de sofrimento, e trabalha para que a Doutrina Espírita lhes estenda socorro oportuno. Para isso, estudemos Allan Kardec, ao clarão da mensagem de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação".

Trecho retirado do livro Estude e Viva – FEB 9ª edição, cap. 40. Chico Xavier/Waldo Vieira. Pelos espíritos Emmanuel/André Luiz.

Campanha Segunda Sem Carne

sábado, 31 de dezembro de 2011

Carta de Ano Bom

de Casimiro Cunha
psicografia de Chico Xavier no livro Cartas do Evangelho

Entre um ano que se vai
E outro que se inicia,
Há sempre nova esperança,
Promessas de Novo Dia...

Considera, meu amigo,
Nesse pequeno intervalo,
Todo o tempo que perdeste
Sem saber aproveitá-lo.

Se o ano que se passou
Foi de amargura sombria,
Nosso Pai Nunca está pobre
Do pão de luz da alegria.

Pensa que o céu não esquece
A mais ínfima criatura,
E espera resignado
O teu quinhão de ventura.

Considera, sobretudo
Que precisas, doravante,
Encher de luz todo o tempo
Da bênção de cada instante.

Sê na oficina do mundo
O mais perfeito aprendiz,
Pois somente no trabalho
Teu ano será feliz.

Não esperes recompensas
Dos bens da vida terrestre,
Mas, volve toda a esperança
A paz do Divino Mestre.

Nas lutas, nunca te esqueça
Deste conceito profundo:
O reino da luz de Cristo
Não reside neste mundo.

Não olhes faltas alheias,
Não julgues o teu irmão,
Vive apenas no trabalho
De tua renovação.

Quem se esforça de verdade
Sabe a prática do bem,
Conhece os próprios deveres
Sem censurar a ninguém.

Ano Novo!... Pede ao Céu
Que te proteja o trabalho,
Que te conceda na fé
O mais sublime agasalho.

Ano Bom!... Deus te abençoe
No esforço que te conduz
Das sombras tristes da Terra
Para as bênçãos de Jesus.

---

Desejamos um 2012 de muito trabalho, renovação e esperança!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Reflexão para o ano novo

... Refletir, analisar, pesar os prós e contras, resiguinificar e lembrar que os anos passam mas somos nós que fazemos a diferença.

Que façamos das nossas ações do hoje uma ponte para o ano que chega e assim darmos o melhor de nós para que seja realmente bom.

Nunca podemos fugir do que buscamos...

Estamos aonde precisamos estar!
Atitude mental positiva, sempre!

domingo, 25 de dezembro de 2011

Feliz Natal e um Ano Novo cheio de realizações!!!!




Todos nós somos flores no Jardim da Vida.

E o Pai celeste nos concedeu o planeta Terra para crescer, aprender e progredir.

Que neste Natal possamos oferecer as mais lindas flores tais como:
Esperança, renovação, atitude, compreensão, dedicação, coragem, afeto e educação.

Todas foram regadas pela fé em abundância e iluminadas pelo Sol do Amor.

Cultivadas pela Misericórdia Divina e podadas pelas Leis Universais.

Tudo feito com muito amor pois o Pai que vive em cada um de nós ama-nos igualmente.

Que no término deste ano agradeçamos por tudo e por todos que estiveram ao nosso redor.

Foi um belo aprendizado, foram preciosas lições. 

Renovemos o contato com este Jardineiro maravilhoso que nos conduz para dias sempre melhores.

Abracemos a causa, o trabalho do nosso Mestre Jesus, que utiliza as ferramentas do amor, da compaixão, da dor e do esquecimento para adubar, fazer nascer, podar e viver cada dia como se fosse o último.

Sejamos fieis aos nossos ideais seja em casa, no trabalho, na religião escolhida, no dia-a-dia.

Deixe o coração e a razão equilibrar nossos pensamentos e ações, pois assim poderemos endireitar nossa visão do todo e fazer o bem que tanto precisamos.
"Brilhe vossa Luz" pediu-nos Jesus!!!!

Em cada um de nós é natal porque nascemos todos os dias para um mundo de paz, regeneração, alegria e amor. Basta querermos e será realidade.


Com carinho
Grupo Espírita Auta de Souza

 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Carta de Natal

psicografia de Chico Xavier ditado pelo espírito de Casemiro Cunha
livro Cartas do Evangelho

Meu amigo. Não te esqueças.
Pelo Natal do Senhor
Abre as portas da bondade
Ao chamamento do amor.

Reparte os bens que puderes
Às luzes da devoção.
Veste os nus. Consola os tristes,
Na festa do coração.
Mas não olvides tu mesmo,
No banquete de Jesus,
Segue-Lhe o exemplo divino
De paz, de verdade e luz.
Faze um novo compromisso
Na alegria do Natal,
Pois o esforço de si mesmo
É a senda de cada qual.
Sofres? Espera e confia.
Não te furtes de lembrar
Que somente a dor do mundo
Nos pode regenerar.
Foste traído? Perdoa.
Esquece o mal pelo bem.
Deus é a Suprema Justiça. 
Não deves julgar ninguém.
Esperas bens neste mundo?
Acalma o teu coração.
Às vezes, ao fim da estrada
Há fel e desilusão.
Não tiveste recompensas?
Guarda este ensino de cor:
Ter dons de fazer o bem
É a recompensa melhor.
Queres esmolas do céu?
Não te fartes de saber,
Que o Senhor guarda o quinhão 
Que venhas a merecer.

Desesperaste? Recorda,
Nas sombras dos dias teus,
Que não puseste a esperança
Nas luzes do amor de Deus.
Natal!... Lembrança divina
Sobre o terreno escarcéu...
Conchega-te aos pobrezinhos
Que são eleitos do céu.
Mas ouve, irmão! Vai mais longe
Na exaltação do Senhor.
Vê se já tens a humildade -
A seiva eterna do amor.

-
Mensagem que o Grupo Espírita Auta de Souza dedica a todos os amigos, companheiros e irmãos de viagem.

Que o sentimento e a alegria do Natal nos permaneça todos os dias do ano!

Beijos e abraços!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Otimismo



Sábio é o homem que conhece alguma coisa sobre tudo; e tudo sobre alguma coisa. O mais sábio é aquele que estuda como se fosse viver eternamente, e vive como se fosse morrer amanhã.

Se sua vida não foi um dia de sol, lute para que pelo menos seja uma noite estrelada.

Se tem um sonho SONHE, se tem uma ideia IDEALIZE... Porque por maior que seja a noite, o dia torna a clarear!



Se teus esforços forem vistos com indiferença, não desanimes, pois o sol ao nascer da um espectáculo todo especial, e no entanto a plateia continua dormindo.

Se você se sente só é porque construiu muros em vez de pontes.

Só tem direito de criticar aquele que tem coração para ajudar.

Só uma coisa torna um sonho impossível: o medo de fracassar.

Sonhar não é pecado... Pecado é destruir um sonho sem ao menos tentar realiza-lo.

Sucesso é conseguir aquilo que você quer. 

Felicidade é gostar daquilo que você conseguiu. 

Todos nós já nascemos ricos. 

Feliz de quem compreende isso e procura aumentar sua fortuna.

Autora (Rosa Rubra)

sábado, 17 de dezembro de 2011

História de um espírito


Há muitos anos, um Espírito apareceu a Divaldo (médium espírita, dirigente da instituição Mansão do Caminho da Bahia), e contou-lhe sua triste história:

“Eu era uma mulher bela, casada, também, com um homem muito atraente. Éramos felizes... Até que um dia a beleza física dele nos desgraçou.

Simpático, jovial e atraente, arranjou outra mulher mais bela e mais jovem do que eu. Uniu-se a ela, e disse-me:

A partir de hoje irei transferir-me de casa. Você está velha e desgastada... procurei outra mulher mais jovem para me estimular e dar colorido à minha vida.

Dizendo isso, arrumou suas malas e saiu. Enquanto ele saía, dei um tiro em minha cabeça, para que ele ouvisse e tivesse remorso para o resto da vida.
Suicidei . . .

Não posso lhe dizer quanto tempo se passou . . .

Senti o tormento que me veio depois do suicídio, a crueldade do ato impensado, o desespero que me proporcionou.

Tudo quanto posso lhe dizer é que agora eu me libertei, momentaneamente do tiro, da bala que partira minha cabeça.

E meu primeiro pensamento foi ver o homem por quem eu destruí minha vida.

Quis visitá-lo, e uma força estranha como um magneto atraiu-me à uma casa majestosa, a uma mulher de meia idade e a um homem que estava atormentado e deitado em uma cama especial.

Era meu antigo marido, portador agora de uma doença degenerativa. Estava desmemoriado, deformado, hebetado, teve também, derrame cerebral, estava sem cabelos, sem dentes, trêmulo sobre a cama...


Então eu olhei, e pensei: - Meu Deus! Foi por 'isto' que eu me matei!? Como fui tão apegada à matéria,.. que murcha e se decompõe mesmo em vida.

Hoje estou sofrendo moralmente! Como pude dar tanto valor à matéria!...

Não confiei em Deus, e cheguei ao extremo de tirar minha vida por um homem que não a merecia, enceguecida por sua beleza física.

Apeguei-me muito, a ponto de anular minha personalidade. Não podia viver sem ele.

Tem piedade de mim e de todos aqueles que estão presos às pastas de carnes que irão se decompor e morrer em breve tempo, mais breve do que esperamos.”

E o Espírito, saiu depressa, sem dar tempo de Divaldo falar com ela.

Dessa história, podemos tirar 3 lições:

1ª Sobre o suicídio. A recomendação Espírita é: “Não se mate, você não morre.”

2ª Procurar parceiros (as) visando beleza física e não espiritual, é outro engano. O amor verdadeiro não é cego, mas a paixão sim. Na questão 969, os Espíritos disseram para Allan Kardec que:

“Muitos são os que acreditam amar perdidamente, porque apenas julgam pelas aparências, e que, obrigados a viver em comum, não tardam a reconhecer que só
experimentaram um encantamento material!

Não basta uma pessoa estar enamorada de outra que lhe agrada e em quem supõe belas qualidades.

Vivendo realmente com ela é que poderá apreciá-la.

Cumpre não se esqueça de que é o espírito quem ama e não o corpo, de sorte que, dissipada a ilusão material, o espírito vê a qualidade.”

3ª Ninguém é de ninguém. Ninguém é posse de ninguém.

Quando amamos verdadeiramente a outra pessoa, nós queremos vê-la bem, feliz, seja lá com quem for.

Divaldo com muita propriedade nos exorta:

"É necessário libertar-nos dos apegos, das coisas escravocratas e seguirmos a direção do alvo, porque somos a flecha que o grande Arqueiro disparou.

Aprende pois a olhar, não com nossos olhos, mas sim com o coração, amar verdadeiramente a alma e não o corpo, pois o corpo acaba e a alma se eterniza;

o Espírito é realmente a verdadeira luz, e nós como seres humanos deveríamos ver, não com os olhos mas com o coração, pois este, nunca nos engana!!!!

"A felicidade depende das qualidades próprias do indivíduo e não do estado material do meio em que se encontra."

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O Bosque


Tempos atrás, tive um vizinho, cujo "hobby" era plantar árvores no enorme quintal de sua casa.

Algumas vezes eu observava de minha janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores todos os dias.

Entretanto, o que mais me chamava a atenção era o fato  de que ele jamais regava as mudas que plantava.

Notei depois de um tempo que suas árvores estavam demorando muito para crescer.

Certo dia, decidí aproximar-me dele e lhe perguntei se não tinha receio de que suas árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava.

Foi então que, com um ar orgulhoso, me descreveu sua  fantástica teoria.

Me disse que se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam à superfície e estariam sempre esperando pela água mais fácil vinda de cima.

Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, porque suas raízes tenderiam a aprofundar no solo, em busca da água e das variadas fontes de nutrientes encontradas nas profundezas do solo.

Essa foi a conversa que tive com aquele meu vizinho.

Depois disso, fui viver em outro país, e nunca mais tornei a vê-lo...

Vários anos mais tarde, ao retornar do exterior, fui rever minha antiga residência.

Ao aproximar me, notei um bosque onde antes não havia.


Meu antigo vizinho havia realizado seu sonho!

O curioso era que naquele dia havia um vento muito forte e gelado, e todas as árvores das alamedas estavam arqueadas, como se não estivessem resistindo ao rigor do inverno.

Entretanto, ao aproximar me do quintal daquele que havia sido meu vizinho, notei como suas árvores estavam firmes, praticamente não se mexiam, resistindo implacavelmente àquela ventania.

...Efeito curioso, pensei...

As adversidades por que passaram aquelas árvores, tendo sido privadas da água fácil, pareciam tê-las beneficiado, como se houvessem recebido o melhor dos tratamentos.

Todas as noites, antes de ir me  dormir, dou sempre uma olhada em  meus filhos, me inclino sobre suas camas e observo como têm crescido.

Frequentemente oro por eles.

Na maioria das vezes, peço para que suas vidas sejam facilitadas.

“Deus meu, livre meus filhos de todas as dificuldades e agressões deste mundo”.

Tenho pensado que é hora de substituir meus pensamentos.

Esta mudança tem a ver como fato de que é inevitável que os ventos gelados e fortes alcancem meus filhos.

Sei que eles encontrarão inúmeros problemas, e agora me dou conta que minhas orações para que as dificuldades não ocorram, têm sido demasiado ingênuas...

...Pois sempre haverá uma tempestade ocorrendo em algum lugar...

E o farei porque, queiramos ou não, a vida não é muito fácil.

Ao contrário do que pedia em minhas orações, agora pedirei que meus filhos cresçam com raízes profundas, de tal forma que possam extrair energia das melhores fontes
 -das mais divinas-, que se encontram nos lugares mais remotos.

Oramos demasiado para não termos dificuldades, mas seria necessário apenas pedir para desenvolvermos raízes fortes e  profundas, de tal maneira que, quando as tempestades cheguem e os ventos gelados soprem, resistamos com valor e não sejamos dominados.

Que Deus te dê raízes profundas!


domingo, 11 de dezembro de 2011

9º Encontro Estadual de Comissão Diretora de Mocidades Espíritas (EECDME)


Quem somos hoje dentro da mocidade?
Situações-problemas na mocidade, como resolver?
Mocidade – O que você tem pra mim? E o que eu tenho pra você?

O 9º EECDME - Encontro Estadual de Comissão Diretora de Mocidades Espíritas, a ser realizado nos dias 2,3 e 4 de novembro de 2012 na cidade de Americana, e terá como tema "SIM JESUS, EU ACEITO!".
Contará com diversas palestras e oficinas para nos auxiliar e nos fornecer ferramentas para trabalhar com Mocidades Espíritas e responder a essas e muitas outras perguntas que nos surgem durante o trabalho! 

Data: sexta, dia 2 de Novembro de 2012 às 19:00 até domingo, dia 4 de Novembro de 2012 às 14:00

Local: Americana (endereço a ser confirmado)



As inscrições começarão em 12/12/11 e terão 2 prazos:

De 12/12/11 à 31/05/12 – R$25,00
De 01/06/12 à 19/09/12 – R$35,00
Não deixem para a ultima hora!!

Cartaz Oficial

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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

As melhores sementes!


Um empresário agricultor, de pouco estudo, participava todos os anos da principal feira de agricultura da sua cidade.

O que acontecia de mais extraordinário é que ele sempre ganhava, ano após ano, o troféu:  MILHO DO ANO.

Entrava com seu milho na feira e saía com a faixa azul recobrindo seu peito. 
O seu milho era cada vez melhor.

Em uma ocasião dessas, um repórter do jornal abordou o empresário após tradicional colocação da faixa de campeão!

Ele ficara muito intrigado com a revelação do empresário de como ele costumava cultivar seu qualificado e valioso produto.

O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava boa parte das melhores sementes da sua plantação de milho com os seus vizinhos.

- Como pode o senhor compartilhar suas melhores sementes com seus vizinhos, quando eles estão competindo diretamente com o senhor?

O fazendeiro respondeu:

- Você não sabe?  É simples.

O vento apanha o pólen do milho maduro e o leva de campo para campo.

Se meus vizinhos cultivarem milho inferior ao meu, a polinização degradará continuamente a qualidade do meu milho.

Se eu quiser cultivar milho bom, eu tenho que ajudá-los a cultivar o melhor milho, cedendo a eles as melhores sementes.

MORAL DA HISTÓRIA:

Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz.

Aqueles que querem viver bem têm de ajudar os outros para que vivam bem.

Aqueles que querem ser felizes têm de ajudar os outros a encontrar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos.

Você já parou pra pensar que todos nós somos importantes uns para os outros e que para vivermos bem nós dependemos uns dos outros?

Espero que você também consiga ajudar seus vizinhos a cultivar cada vez mais as melhores sementes, os melhores milhos e as melhores amizades.

“Para lidar consigo mesmo, use a cabeça. Para lidar com os outros use o coração”.


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Domine a Mente


Nunca é demais repetir para todos nós alguns lembretes básicos sobre a Lei da Atração: Um alma boa, alegre e positiva atrais mais alegria, felicidade e sorte. Uma alma rancorosa, triste e negativa, por outro lado, atrai mais rancor, tristeza, sofrimento e má sorte.

Basta observar os acontecimentos na vida. Uma visa negativa só atrai pessoas problemáticas. Para quem e realmente positivo, tudo dá certo, dinheiro atrai dinheiro, amor atrai amor. Quando amamos alguém, mais pessoas aparecem atraídas pelo nosso amor, pensamentos negativos atraem problemas, intrigas atraem mais intrigas, brigas atraem mais brigas, e assim por diante.

Possímos dentro de nós o dínamo gerador de todas as alegrias e tristezas: a mente. Ela é o limite de nossas possibilidades, poderemos ser o que a mente determinar que sejamos.

Nós somos primeiro o que acreditamos, sentimos, pensamos e depois o que agimos na vida. Por isso é tão importante vigiar nossos pensamentos e tornarmo-nos conscientes de nossas crenças.

Para tanto é preciso cultivar a expansão da consciência e o autoconhecimento. Esta é a chave que abre as portas para uma vida plena de sucessos e evolução.

Vale lembrar que não é o pensamento em si que é criativo, e sim a CRENÇA... A crença expressada em pensamento.

Embora o pensamento positivo possa estimular novas crenças, enquanto não acreditarmos no que pensamos, não estaremos gerando uma nova realidade. Crença gera realidade. E ponto!

Exemplo: se no seu âmago você ACREDITA que o acúmulo de abundância é materialista (e portanto errado), você não a manifestará apenas pensando sobre ela. Se acreditar que o dinheiro é a raiz de todo o mal, a LEI da atração não funcionara para você, até que mude essa crença básica.

Se você acreditar que é pobre e que sempre terá que lutar para sobreviver, sua própria crença criará essa experiência.

Se acreditar que não é "muito esperto", seu cérebro assumirám essa crença e você será limitado.

Se você acreditar que não é atraente, você projetará essa imagem a todos ao seu redor.

Da mesma forma, se você acreditar que as pessoas vão lhe querem bem, vão tratá-lo bem, é isso que elas farão.

Porjetamos constantemente nossas crenças e nos encontramos frente à frente com suas manifestações quando olhamos pro mundo à nossa volta.

Repetindo: vivemos na existência física para aprender a entender que nossas crenças, energetimcamente traduzidas em sentimentos, pensamentos e moções, causam toda a experiência.

A chave é formar crença através da escolha consciente, da meditação, da conexão com nosso Eu Superior.

Podemos ter o que quisermos, o que precisarmos, mas a Crença deve ser harmônica. Não é um simples "peça e lhe será dado".

Reserve períodos para estar só e em silêncio. Relaxe todo o corpo. Olhe para dentro de você.

Que tipo de pensamentos a sua mente está produzindo? O que você sente?

Com a prática, o seu poder de auto-observação, de monitorar o seu estado interior, de dominar a mente, se tornará mas aguçado.

Por isso, comece a praticar!
Texto de Eckhart Tolle

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Nos Jardins do Pai Eterno

Descrição: Nos Jardins do
 Pai Eterno
 
Recebi palavras
divididas em sílabas 
destinadas a mim,
não sabendo se
concretas ou abstratas.

Mas sei que vivas
as senti em minhas mãos.
Joguei-as, então,
ao vento que me visitava.
E vi que se fizeram leves sementes
e que saíram em busca de terra afim,
mas que só encontraram solo árido.

Entretanto, perseverantes,
não quiseram morrer,
pois que estava nelas
um fim, um ideal para nascer.
E estando surda a esperança,
fiz-me grito de dor clamando ao Pai.
E as lágrimas do homem 
foram banhadas pela chuva.

Água do céu que fertilizou
as entranhas da terra.
E o vento retomou 
as sementes e as semeou,
Com afeto de pai zeloso
levou-as seguras.
E o tempo passou, 
o efêmero no eterno.
E brotaram mudinhas
que se fizeram árvores.
E estas se encheram 
de flores e frutos.
E sobre a antiga terra árida 
nasceu um jardim,
feliz nesse mesclar 
de sonho e realidade.

O pensar fez-se algo
de poesia e filosofia.
Disso surgiu um canto a sair da boca
e a voz, em cantiga, agradeceu a Deus.
A paz que surgiu 
da guerra clamou por mim.
E num ardente desejo de alma
pedi, como criança, 
pelas flores do meu jardim.
E descobri o choro da alegria.
E me senti feliz por estar 
entre as flores do Seu jardim.
E veio do coração uma prece.
E compartilhei as flores 
do nosso jardim,
Encantado com as suas cores.

Ganhando calma ante
o perfume deste jardim.
Para depois, em solene silêncio,
ficar extasiado 
ante as flores do Seu jardim.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

O perdão é como rastro de sol, sempre ilumina e aquece

"Precisamos parecer um pouco com os outros para compreendê-los, mas precisamos ser um pouco diferentes para amá-los."
Paul Géraldy, poeta e dramaturgo francês, 1885-1983.

O perdão é uma ferramenta indispensável para nossa libertação.

Se me perguntarem qual o sentimento mais libertador, eu direi, sem pensar muito, que é o ato de perdoar.

O perdão, através do verdadeiro acolhimento e da real compreensão da situação que nos magoou, consegue nos encaminhar para a alforria de qualquer dor, cisão, e nos abre o caminho para a verdadeira inteireza.

Quando me refiro ao ato de perdoar, não é sobre o perdão eclesiástico, por medo de arder no fogo do inferno.

Muito menos referente à submissão de outrem à nossa própria altivez, nos delegando algum poder ou superioridade, como se tivéssemos o poder divino de decisão.

Não estou falando em empurrar emoções para debaixo do tapete, motivado(a) pela ilusão de que sentimentos reprimidos não representam ameaças.

Falo da compreensão genuína das mágoas, ressentimentos, medos e melindres, para que possamos acolhê-los, compreendê-los e perdoar a nós mesmo e aos outros.

Viver, conviver, compartilhar, significam ganhos e perdas nas relações.

As pessoas são diferentes, têm suas dificuldades, suas inseguranças, suas carências, e quando isso é colocado em xeque ou em confronto com o outro, o cálice transborda.

Na maioria das vezes sobram ressentimentos, amarguras e uma terrível sensação de decepção e desamparo.

Quam nunca se sentiu assim?

Pois é, mas a vida continua e precisamos estar inteiros e disponíveis para sermos quem em verdade somos.

Não podemos carregar uma bagagem pesada e estarmos, ao mesmo tempo, livres e íntegros.

Quando um copo está cheio, uma gota o faz transbordar.

Não se pode esquecer que ninguém é igual sempre.

o que eu fui ontem, certamente não é mais o que sou hoje.

Ao mesmo tempo, todas as pessoas são iguais a nós: erram e acertam.

Os sentimentos mudam, os valores também. Ficarmos atrelados ao passado, seja nosso ou do outro, é estúpido, improdutivo e, o pior, involutivo.

Ser tomado pela fúria e por mágoas demanda muita adrenalina, desgaste físico, emocional, mental e energético.

Perdemos muito, em todos os sentidos, com essas emoções.

Precisamos exonerar pensamento obsessivos que insistem em nos perseguir e se instalar em nosso emocional.

Se estamos lotados de raiva, rancor e anseios de retaliação, contaminamos nosso ambiente, as pessoas, nossos projetos, nossos desejos, e perdemos essa energia fecunda que nos faz prósperos, bem-sucedidos, amados, criativos, generosos, e consequentemente inteiros e mais felizes.
Certa vez, um velho índio disse:

"Dentro de mim existem dois cachorros: um deles é cruel e perverso, o outro, generoso e magnânino. Os dois estão sempre brigando"

Quanto lhe perguntaram qual dos dois cães ganharia a briga, o sábio índio parou, refletiu e respondeu:

"Aquele que eu alimentar"

Não alimente emoções negativas
Certa vez, um velho índio disse:

"Dentro de mim existem dois cachorros: um deles é cruel e perverso, o outro, generoso e magnânino. Os dois estão sempre brigando"

Quanto lhe perguntaram qual dos dois cães ganharia a briga, o sábio índio parou, refletiu e respondeu:

"Aquele que eu alimentar"

Não alimente emoções negativas

 * * * 

Lembre-se: ame e perdoa, incondicionalmente.


fonte: http://br.groups.yahoo.com/group/rastro_de_sol

---

Qual dos seus cachorros você alimenta?

sábado, 26 de novembro de 2011

Reflexões Sobre a Grande Transição Planetária

por Suely Caldas Schubert

Queridos amigos, estas são reflexões imprescindíveis, que todos nós, espíritas, comprometidos com a divulgação e vivência dos ensinamentos do Espiritismo, necessitamos fazer, compreendendo que estamos sendo convocados, diretamente, para contribuir com o processo de regeneração da Humanidade.

Minha proposta aos queridos amigos é a de observarmos mais atentamente a mensagem-revelação do Espírito Órion, contida no livro Transição Planetária.

Ressaltarei desse capítulo, que é o terceiro, os pontos referentes à convocação que é feita pelo emissário que veio de uma das Plêiades (constelação do Touro), especialmente a nós, espíritas.

Inicialmente apresento algumas considerações.

O livro Transição Planetária, lançado em setembro de 2010, a meu ver, é a obra mediúnica mais importante dos últimos tempos ao abordar o grandioso processo da renovação planetária, conforme está predito, e como isso se realizará, para que a Terra alcance o patamar da regeneração.

Jesus, no Sermão profético (Mt c.24 e 25; Mc c.13; Lc 21:5-36) fala do

“princípio das dores” e da “grande tribulação”.

Em O Livro dos Espíritos, em resposta à questão 1019 proposta por Allan Kardec, o Espírito São Luís elucida, com muita clareza, o que deverá ocorrer para que o bem reine na Terra. Também em A Gênese, cap. XVIII, Kardec aprofunda os esclarecimentos com relação à grande transformação moral e espiritual do planeta.

Na magnífica obra mediúnica Há dois mil anos (FEB, 1939), Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier, relata no cap. VI da segunda parte, intitulado “Alvoradas do reino do Senhor”, o discurso de Jesus (texto que divulguei há mais de 3 anos para os nossos grupos), quando recepcionava um grupo de mártires sacrificados no circo romano. Segundo Emmanuel, o Mestre fez naquele momento sublime, “a exposição de suas profecias augustas”. Nessa importante profecia – recordemos que isto aconteceu há dois mil anos – encontramos detalhes de como se dará a transição, que ora está em curso.

No ano de 1948, a FEB lança o livro Caminho, verdade e vida, de Emmanuel/Chico Xavier, em cujo capítulo 140, intitulado “Para os montes”, o autor espiritual tece comentários sobre um dos versículos do Sermão profético, conforme Mt 24:16. O texto é notável pois traça um panorama - àquela época – do que estamos vivendo hoje.

Recentemente, a Mentora Joanna de Ângelis, através de Divaldo Franco, divulga a mensagem intitulada “A Grande transição”, (livro Jesus e Vida, LEAL, 2007) excelente esclarecimento sobre o tema que estou enfocando. Interessante assinalar que esta mensagem foi transmitida, penso eu, como preparação para o livro Transição Planetária, que é o objeto de nossas reflexões.

Todos os textos acima evidenciam que a importante contribuição do querido Benfeitor Manoel Philomeno de Miranda, está doutrinariamente fundamentada nas obras citadas.

A obra Transição Planetária, traz, portanto, minuciosos esclarecimentos acerca do processo da regeneração do planeta Terra. Sendo assim é imprescindível que todos os que estarão recebendo essas reflexões estejam em dia com a leitura desse livro. E quem já leu releia...

A seguir, observemos o trecho em que Órion esclarece a vinda de milhares de Espíritos da mesma Esfera ao qual pertence que, inicialmente, estarão se dirigindo às comunidades espirituais (que são denominadas entre nós de ‘colônias espirituais’) que estão próximas à Terra, expondo o grandioso programa ,“de forma que, unidos, formemos uma só caravana de laboriosos servidores, atendendo as determinações do Governador terrestre, o Mestre por excelência.”

“De todas essas comunidades (colônias espirituais) seguirão grupos espirituais preparados para a disseminação do programa, comunicando-se nas instituições espíritas sérias e convocando os seus membros à divulgação das diretrizes para os novos cometimentos.

Expositores dedicados e médiuns sinceros estarão sendo convocados a participarem de estudos e seminários, para que seja desencadeada uma ação internacional no planeta, convidando as pessoas sérias à contribuição psíquica e moral em favor do novo período.”

É importante que leiam todo o capítulo e que atentemos para as advertências que Órion transmite. Claro que os testemunhos acontecerão, como podemos imaginar.

Na parte final da mensagem ele afirma : “ O modelo a seguir permanece Jesus, e a nova onda de amor trará de retorno o apostolado, os dias inesquecíveis das perseguições e do martirológio que, na atualidade, terá características diversas, já que não se podem matar impunemente os corpos como no passado...”

Queridos amigos, agora já sabemos.

A sintonia com essa programação depende de cada um, desde que aceite participar. Mas penso que  estamos, vibratoriamente e honrosamente, engajados nesse nobre propósito.

Como diz Joanna, a amorável Benfeitora de todos nós:

“Aclimatados à atmosfera do Evangelho, respiremos o ideal da crença...

E unidos uns aos outros, entre os encarnados e com os desencarnados, sigamos.

Jesus espera: avancemos! (Após a tempestade. cap. 24)

Juiz de Fora, 18 de janeiro de 2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Áudio de palestras de Jacob Melo na net

Saudações Amigos!

Foram disponibilizadas 03 palestras imperdíveis de Jacob Melo em seu site, na página Áudios.

> Sobre O Passe.

> Prevenção e Terapia do Processo Obsessivo.

> O Espiritismo e A Cura Pela Imposição de Mãos.

Lembrando que na página Audios aconselha-se o uso do aplicativo Internet Explorer.

Aproveitem!

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Um grande abraço e ótima semana.

domingo, 20 de novembro de 2011

A visão espírita da cremação

por Maria Aparecida Romano

O espírito desencarnado sofre quando seu corpo é queimado? Quais são os motivos que estão levando um número cada vez maior de pessoas a optar pela cremação? O que o Espiritismo aconselha?

Quando se estuda o comportamento da Humanidade ao longo dos milênios, observa-se a nítida preocupação do homem com seu futuro após a morte. Um indivíduo é declarado oficialmente morto no momento que cessam suas funções vitais. Como cada grupo recebe a herança social e religiosa das tradições cultivadas pelas gerações anteriores, cabe aos membros do grupo que o indivíduo pertence cumprir os ritos tradicionais até a instalação definitiva do corpo em sua morada.

INUMAÇÃO E CREMAÇÃO

A Inumação é o ritual mais praticado. Consiste no sepultamento do cadáver em campas, geralmente no cemitério da comunidade. Cremação, ato de queimar o cadáver reduzindo-o à cinzas colocadas em urnas e em seguidas sepultadas ou esparzidas em local previamente determinado. Embora conhecida e praticada desde a mais remota antiguidade pelos povos primitivos da Terra não é muito utilizada. 

O fogo passou a ser utilizado pelo homem na Idade da Pedra Lascada e, pela sua pureza e atividade, era considerado pelos Antigos como o mais nobre dos elementos, aquele que mais se aproximava da Divindade. Com a eclosão da religiosidade, o ser humano foi descobrindo que havia algo entre o Céu e a Terra e o fogo passou a ser utilizado em rituais religiosos.

Predominava a crença que ao queimar o cadáver, com ele seriam queimados todos os seus defeitos e ao mesmo tempo a alma se libertaria definitivamente do corpo, chegando ao céu purificada e não retornaria à Terra em forma de "aparições" assustando os vivos.

A cremação teve como base a força purificadora do fogo. Nos últimos tempos, em todo o continente europeu têm sido encontradas vasilhas do Período Neolítico (Idade da Pedra Polida) cheias de cinzas do indivíduos. Esses indícios revelam que a cremação já era praticada nos primórdios da Civilização Terrena.

Com o decorrer dos séculos a cremação foi se tornando prática consagrada no oriente (Índia, Japão, etc), regiões da Grécia e Antiga Rosa onde viviam civilizações adiantadas que utilizavam o processo graças ao "status". Entre os povos ibéricos tornou-se um rito generalizado, precedido de músicas, bailes e até banquetes. Com estas cerimônias esperava-se obter atitudes benévolas dos deuses, visando conduzir as almas ao Reino dos Mortos e lá chegando seria recebida e cuidada com carinho.

A INFLUÊNCIA DO CRISTIANISMO

A evolução natural da Humanidade e o ciclo iniciado com Jesus há 2000 anos modelando uma nova mentalidade, influenciavam sensivelmente nos costumes culturais e religiosos dos povos. Com a expansão do cristianismo, na tentativa de se solidificar a fé, foram se estabelecendo dogmas, entre eles, o da Ressurreição. Jesus, como descendente de uma das doze tribos de Judá, foi sepultado conforme as tradições da Lei Mosaica. A Igreja proclamou como Dogma de fé que o Messias ressuscitou de corpo e alma.

Com exceção dos países orientais onde a prática é normal, o rito da cremação ficou esquecido até o ano de 1876, quando em Washington, nos Estados Unidos, na tentativa de revificar o processo, foi estabelecido o primeiro forno crematório dos dias atuais, provocando polêmicas e controvérsias, sobretudo da Igreja que se posicionou contra a destruição voluntária do cadáver.
Só a partir de 1963, mediante a propagação do processo em diversos países do planeta, o Vaticano através do Papa Paulo VI apresentou uma abertura, mas não se posicionando claramente quando se expressou que não proibia a cremação, mas recomendava aos cristãos o piedoso e tradicional costume do sepultamento. A Igreja teve suas razões para defender a inumação. Aprovar plenamente a cremação seria negar o dogma por ela estabelecido.

Nessa sequência histórica observa-se que na cultura religiosa de todos os povos sempre pairou uma nebulosa noção de espiritualidade e nela a preocupação do homem com seu destino após a morte. Até que nos meados do século XIX, o francês Allan Kardec, codificador da doutrina espírita, lançou uma nova luz nos horizontes mentais do homem quando entreviu um mundo de inteligências incorpóreas.

Os espíritos são os seres inteligentes da Criação que habitam esse mundo. Simples e ignorantes no seu ponto de partida, caminham para o progresso indefinido reencarnando sucessivamente. Na encarnação, a ligação entre o perispírito e o corpo é feita através de um cordão fluídico. Sendo a existência terrena uma fase temporária, após o cumprimento da missão moral, com a morte do corpo físico o espírito retorna ao seu lado de origem conservando a individualidade.

O DESLIGAMENTO NÃO É SÚBITO

Os laços que unem o espírito ao corpo se desfazem lentamente. De uma forma geral todos sentem essa transição que se converte num período de perturbações variando de acordo com o estágio evolutivo de cada um. Para alguns se apresenta como um bálsamo de libertação, enquanto que para outros são momentos de terríveis convulsões. O desligamento só ocorre quando o laço fluídico se rompe definitivamente.

Diante da Nova Revelação apresentada pela doutrina dos espíritos e levando-se em consideração a perturbação que envolve o período de transição, questionou-se: cremando o corpo como fica a situação do espírito? Consultado, o mundo espiritual assim se expressou: "É um processo legítimo. Como espírito e corpo físico estiveram ligados muito tempo, permanecem elos de sensibilidade que precisam ser respeitados".

Essas palavras revelam que embora o corpo morto não transmita nenhuma sensação física ao espírito, porém, a impressão do acontecido é percebida por este, havendo possibilidades de surgir traumas psíquicos. Recomenda-se aos adeptos da doutrina espírita que desejam optar pelo processo crematório prolongar a operação por um prazo de 72 horas após o desenlace.

Embora a inumação continue sendo o processo mais utilizado, a milenar cremação, por muito tempo esquecida, voltou a ser praticada nos tempos modernos. Este procedimento vem se difundindo amplamente até em função da falta de espaço nas grandes cidades. Com o crescimento da população as áreas que outrora seriam destinadas a cemitérios tornaram escassas.

CREMAÇÃO: UMA QUESTÃO DE ECONOMIA

Adeptos de todas as seitas estão optando pela operação crematória. Seus partidários fundam-se em diversas considerações. Para alguns está ligada a fatores sanitários, sendo que alguns cemitérios podem estar causando sérios danos ao meio ambiente e à qualidade de vida da população, enquanto que para muitos usuários do crematório o processo diminui os encargos básicos econômicos, entre eles, a manutenção da tumba.

Atualmente, o Brasil conta com quatro áreas crematórias e está em fase de expansão. A área da Vila Alpina, na cidade de São Paulo, foi fundada em 1974. É a primeira área crematória do país e conta com quatro fornos importados da Inglaterra. Pertence à Prefeitura Municipal e leva o nome do seu idealizador, dr. Jayme Augusto Lopes. As outras três áreas são particulares e estão localizadas na cidade de Santos, no Estado do Rio de Janeiro e no Estado do Rio Grande do Sul.

Segundo a Lei, a cremação só será efetuada após o decurso de 24 horas, contadas a partir do falecimento e, desde que sejam atendidas as exigências prescritas. A prova relativa à manifestação do falecido em ser cremado deve estar consistente de Declaração de documento público ou particular.
As cinzas resultantes da cremação do corpo serão recolhidas em urna individual e a família dará o destino que o falecido determinou. Muitos países já contam com Jardins Memoriais e edifícios chamados "Columbários", com gavetas para serem depositadas as urnas com as cinzas dos falecidos podendo ser visitadas por parentes.

Kardec, o codificador disse: "O homem não tem medo da morte mas da transição".

À medida que houver amadurecimento e compreensão para a extensão da vida, o ser humano saberá valorizar cada momento da vida terrena e devotará ao corpo o devido valor que ele merece. Através do corpo, o espírito se ilumina. Resgata-se o passado, vive-se o presente e prepara-se o futuro. No desencarne é restituída a liberdade relativa ao espírito enquanto o corpo permanece na Terra com outros bens materiais.

O espírito preexiste e sobrevive ao corpo. Tanto inumação como cremação são formas de acomodar o cadáver. Expressam o livre arbítrio de cada um. Os dois processos destroem o corpo. Para se optar pela cremação é necessário haver um certo desapego aos laços materiais e mesmo com a inumação, caso o espírito não estiver devidamente preparado, poderá sofrer os horrores da decomposição. Quanto mais o espírito estiver preparado moralmente, menos dolorosa será a separação.

(Revista Cristã de Espiritismo - Nº 06 - Ano 01)
Texto recebido em email de Isabel P. Gonzáles Espanha Isy [isy@divulgacion.org]

Para mais informações consultar O Livro dos Espíritos, Parte Segunda, capítulo III  Da volta do Espírito, extinta a vida corpórea, à vida espiritual, pág. 112 a 119.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Retrocessos autoritários à vista

por Dora Incontri em 16/11/2011 em seu blog


Dois fatos nessas últimas semanas deflagraram essa minha reflexão a respeito de uma tendência cada vez mais forte em nossa sociedade – eu a chamaria de tendência repressiva, autoritária, policialesca. A ideia de que tudo deve se resolver com punição, violência, coerção, sempre fez parte da história da humanidade. Vejam-se as prisões cruéis, as penas de morte, as torturas, as ameaças de inferno das religiões, as inquisições etc… Entretanto, nos últimos séculos, há muitos pensadores, defensores do direito, educadores, humanistas, que trabalharam com ideias mais elevadas, com propostas mais misericordiosas, com princípios mais humanos! Mas há momentos em que os partidários da “porrada” gritam mais alto que os defensores do humanismo, dos direitos humanos, do respeito à dignidade, do diálogo como forma de resolução de conflitos e como método de ação social. E considero que no Brasil estamos hoje atravessando uma fase dessas. Um retrocesso, portanto.

Duas cenas me impressionaram. A primeira foi a presença da polícia numa escola infantil, chamada por uma professora em Piracicaba, para uma criança de 3 anos, porque ela estava mordendo e chutando! E a outra, a repressão violenta da polícia em cima dos alunos da USP. O pior é que no caso de Piracicaba, a diretora da escola não disse nada, a polícia foi até a escola e a criança foi levada à delegacia. E o pior é que no caso da USP, centenas de pessoas no Facebook (inclusive muitas cristãs, espiritualistas e espíritas!!) gostaram, apoiaram e fizeram publicidade do método de “bater nos baderneiros, nos maconheiros” ou coisa que o valha!


Outra notícia grave que está percorrendo a internet (e com o apoio de muitos) é a proposta de  mudança do ECA (Estatuto da criança e do adolescente) para criminalizar as agressões e “desrespeito” dos alunos aos professores!

Esses sintomas revelam algo muito grave em nossa sociedade: acreditamos muito mais na polícia, na repressão, na punição – leia-se vingança social – do que na educação. Colocar a polícia em cena em locais onde se pretende fazer educação é declarar a falência da própria educação! Tratar crianças e estudantes como bandidos (por mais que estejam agredindo e se revoltando – então temos que descobrir as causas dessa revolta e tratá-las – a educação é justamente para isso!) é mostrar que não acreditamos na força do diálogo, da construção de personalidades autônomas e pensantes, que não damos o mínimo valor ao que uma boa educação – quando cultivada – consegue fazer: trazer à tona o divino que existe em todas as criaturas, para que elas sejam melhores…


A atribuição de responsabilidade criminal a crianças e adolescentes já acontece, embora não se assuma isso, porque comparecem em condição humilhante diante de juízes, quando deveriam ser orientadas em terapias, assistidas socialmente e trabalhadas afetivamente, para se recuperarem dos traumas que passaram nas ruas, com os abusos e violências recebidas, com o abandono dos familiares. Mas a sociedade não está satisfeita: quer a diminuição da maioridade, quer criminalizar agressões dentro da escola! E o que a sociedade faz pelas crianças? Que estímulos positivos dá? Que educação oferece em escolas públicas que mais parecem presídios que escolas? Aliás, deveria ser o contrário: os presídios deveriam mais parecer escolas e não escolas parecerem presídios. Isso revela o quão pouco fazemos pela educação. Quando pensarmos em  todos os níveis, mais em educação que punição, mais em investimento no que é positivo do que em repressão ao que é negativo, mais em oferecer alternativas de vida, de aprendizagem, de esperança e sonho, do que impor limites, regras, amarras… então estaremos de fato contribuindo para a melhoria da escola, das crianças, dos jovens, das universidades e da sociedade em geral.


Façam-se das escolas lugares com boa música, com flores, com natureza, com professores estimulados, bem renumerados, capacitados, amorosos… Façam-se escolas com teatro, poesia, com cores, com escolha livre de projetos interessantes e não com aulas mortas, em classes de 40 pessoas, diante de uma lousa… Façam-se escolas onde de fato se aprenda, com computadores, com midiatecas bem equipadas, com laboratórios, material didático farto e de ponta… Façam-se escolas com corais, orquestras, grupos de dança… E não haverá mais problemas de disciplina, evasão, agressão… Há diversas experiências no Brasil e no mundo que demonstram isso!


Façam-se universidades onde se recupere a espiritualidade e onde se discutam questões existenciais (vi várias pessoas dizendo que os maconheiros deveriam ser presos – mas o que se oferece em termos de sentido existencial, em estímulo de vida, a uma juventude que só vê nihilismo nas faculdades e consumismo na sociedade?)… Façam-se universidades, onde se aprenda a dialogar e a pensar, onde se pense mais socialmente… Façam-se universidades que deem perspectivas de trabalho, de transformação da sociedade e não se faça tudo apenas para encaixar o indivíduo robotizado num mercado desumano… E os jovens terão outras ideais do que esses que apoiam a polícia dentro da universidade e do que esses que se entopem de bebida e drogas!

Quando tivermos essas escolas e essas universidades, dispensaremos polícias, repressões e punições – porque quando bem estimulado, quando despertado para o melhor que traz dentro de si, pela arte, pela espiritualidade saudável (não pela religião fanática), pelo amor recebido de verdadeiros mestres,  o ser humano mostra a sua divindade e desenvolve suas potencialidades de maneira harmoniosa e útil, para si e para o mundo!


Entendamos que a violência, a punição, a repressão, humilham, causam mais revolta, pioram o ser humano, que se já está em crise, se torna um bicho acuado. Ao passo que o diálogo, o respeito, a confiança, a construção paciente e humana de um processo pedagógico restaura a integridade da pessoa e a torna melhor.


Lembro aqui da experiência maravilhosa de Padre Flanagan nos Estados Unidos, nas décadas de 30 e 40, com a construção da Cidade dos Meninos (Boys’ Town), até hoje existente (hoje Girls’ and Boys’ Town). Nos primeiros 10 anos, passaram por lá 4 mil meninos, considerados delinquentes, alguns já com crimes cometidos, e qual foi o índice de recuperação dessas crianças? 100%. O método usado: amor, liberdade, confiança. Os meninos geriam a cidade, elegendo prefeitos em assembleias; havia oficinas, música, religiosidade plural (estimulava-se que cada um praticasse a religião própria). Não havia muros, as portas ficavam abertas, não havia guardas, policiais, celas, punições… Havia a possibilidade de construir uma nova vida, sob a liderança de um padre amoroso, que dizia: “Não há meninos maus! Há má educação, maus estímulos, más companhias!”.


O problema fundamental dos repressores é que eles não acreditam na bondade humana. São amargos, pessimistas, não creem que o amor possa despertar o anjo que mora em nós, mas acham que a violência tem que reprimir o bicho que somos. No entanto, se essas pessoas, que assim pensam (e são muitas) se autodenominam cristãs, deveriam lembrar-se de algumas palavras de Jesus:

“O reino de Deus está dentro de vós!” e “Vós sois deuses” – isso significa que todos temos uma bondade essencial que precisa ser tocada e despertada.

“Perdoai setenta vezes sete!” e “Misericórdia quero, não sacrifício!” – quanto mais isso se aplica com uma criança, um adolescente, que estão começando, que precisam de afeto, orientação e compreensão!


“Deixai vir a mim os pequeninos, porque deles é o Reino dos Céus” – Jesus disse que era preciso nos fazermos como crianças para entrarmos no Reino, isso significa uma primazia da inocência, da pureza e da bondade natural da criança. Se ela agride, se está desajustada, ela está reagindo a uma situação negativa, está com um problema que tem que ser resolvido amorosamente. Ela não é má, não está endiabrada (como querem as professoras evangélicas, que andam fazendo exorcismo dentro das escolas públicas – isso será objeto de outro artigo), não é uma peste!!! Ela precisa de amor e ajuda.


“Amai os vossos inimigos e fazei bem aos que vos perseguem”. O que isso significa? Essa é a essência da mensagem de Jesus: combater o mal com o bem e não nos tornando piores que os agressores. Acender uma luz para dissolver as trevas e não nos tornando inquisidores dos que achamos que estão errados (e às vezes nem errados estão!).


Fica então essa mensagem, que é de Jesus, de Gandhi, de Buda, de Confúcio, de Francisco de Assis e dos grandes educadores, como Comenius, Pestalozzi, Eurípedes… O dia em que acreditarmos na força do amor, da bondade, do diálogo e da compaixão, deporemos nossas armas internas e vamos arar os corações com instrumentos de paz!

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As citações da Dora sobre os últimos episódios de repressão lembram também outro episódio na rede social Facebook em que muitos compartilharam a ideia de exposição ao caso de Edison Tsung Chi Hsueh, publicado neste blog.

Para refletir e tomar decisões sobre nossas atitudes individuais e coletivas.

Beijos e abraços.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Paz Convosco

Após o drama do Calvário, consumada Sua desencarnação, Jesus logo principiou a manter contato com os Apóstolos.

Por algum tempo, dedicou-Se a orientá-los e a encorajá-los.

Em uma dessas aparições, afirmou: A paz seja convosco.

Essa singela frase, no contexto em que foi proferida, enseja interessantes reflexões.

Muita gente se interroga a respeito do auxílio que pode obter do plano espiritual.

Sob diferentes roupagens religiosas e, ao abrigo das mais diversas crenças, há o hábito de muito pedir e esperar.

Há até quem seja adepto da prática de estabelecer mecanismo de trocas, a título de votos e promessas.

Por vezes, a ausência da resposta almejada provoca inquietação.

Há quem indague a razão pela qual as almas redimidas não proporcionam descobertas sensacionais ao mundo.

Afirma-se que elas bem poderiam revelar o processo de cura de moléstias que desafiam a ciência.

Também poderiam interferir nos choques existentes entre as nações, a fim de pacificá-las.

Imagina-se que alguns espetáculos espirituais muito contundentes lograriam produzir maravilhas no palco terrestre.

Entretanto, essa linha de raciocínio queda distante de noções mínimas de justiça.

Seria terrível furtar ao homem os elementos de trabalho, resgate e elevação.

Quem deseja o maravilhoso implantado já, com estrépito, costuma se aborrecer com algumas orientações que vêm do plano espiritual.

Dele, habitualmente, chegam reiteradas e afetuosas recomendações de paz na luta.

Quem se agasta com esse tipo de resposta manifesta ausência de harmonia com a mensagem do Cristo.

O Mestre efetivamente retornou do plano espiritual para confortar Seus discípulos.

Mas O fez de forma reservada e não em plena praça pública, com tumulto e escândalo.

Não lhes deu soluções fáceis para os problemas que vivenciavam e vivenciariam.

Não fez revelações bombásticas de ordem supernatural.

Jesus apenas demonstrou a sobrevivência da alma após a morte do corpo e lhes desejou paz.

Contudo, isso deve bastar para a alma sincera que procura a integração com a vida mais alta.

Envolve grande responsabilidade reconhecer a continuação da existência, para além da morte física.

Como o ser continua, individualizado e consciente, ele deve se submeter a exame quanto aos seus compromissos individuais.

Trabalhar e sofrer constituem processos lógicos do aperfeiçoamento e da ascensão, no atual estágio humano.

Que os homens atendam a esses imperativos da lei, com bastante paz, é o desejo amoroso e puro de Jesus Cristo.

Convém esforçar-se por entender semelhante verdade, para não desperdiçar valiosas oportunidades.

Muitos aguardam grandes sinais para começar a agir.

Esses se assemelham a preguiçosos, que muito esperam sem nada fazer para atingir seus objetivos.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 53, do livro Caminho, verdade e vida, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb. Em 01.03.2012.

sábado, 12 de novembro de 2011

Ante os que partiram

Nenhum sofrimento, na Terra, será talvez comparável ao daquele coração que se debruça sobre outro coração regelado e querido que o ataúde transporta para o grande silêncio.

Ver a névoa da morte estampar-se, inexorável, na fisionomia dos que mais amamos, e cerrar-lhes os olhos no adeus indescritível, é como despedaçar a própria alma e prosseguir vivendo...

Digam aqueles que já estreitaram de encontro ao peito um filhinho transfigurado em anjo da agonia; um esposo que se despede, procurando debalde mover os lábios mudos; uma companheira, cujas mãos consagradas à ternura pendem extintas; um amigo que tomba desfalecente para não mais se erguer, ou um semblante materno acostumado a abençoar, e que nada mais consegue exprimir senão a dor da extrema separação, através da última lágrima!

Falem aqueles que, um dia, se inclinaram, esmagados de solidão, à frente de um túmulo; os que se rojaram em prece nas cinzas que recobrem a derradeira recordação dos entes inesquecíveis; os que caíram, varados de saudade, carregando no seio o esquife dos próprios sonhos; os que tatearam, gemendo, a lousa imóvel, e os que soluçaram de angústia, no adito dos próprios pensamentos, perguntando, em vão, pela presença dos que partiram...

Todavia, quando semelhante provação te bata à porta, reprime o desespero e dilui a corrente da mágoa na fonte viva da oração, porque os chamados mortos são apenas ausentes e as gotas de teu pranto lhes fustigam a alma como chuva de fel.

Também eles pensam e lutam, sentem e choram.

Atravessam a faixa do sepulcro como quem se desvencilha da noite, mas, na madrugada do novo dia, inquietam-se pelos que ficaram... Ouvem-lhes os gritos e as súplicas, na onda mental que rompe a barreira da grande sombra e tremem cada vez que os laços afetivos da retaguarda se rendem à inconformação ou se voltam para o suicídio.

Lamentam-se quanto aos erros praticados e trabalham, com afinco, na regeneração que lhes diz respeito.

Estimulam-te à prática do bem, partilhando-te as dores e as alegrias.

Rejubilam-se com as tuas vitórias no mundo interior e consolam-te nas horas amargas para que te não percas no frio do desencanto.

Tranquiliza, desse modo, os companheiros que demandam o Além, suportando corajosamente a despedida temporária, e honra-lhes a memória, abraçando com nobreza os deveres que te legaram.

Recorda que, em futuro próximo que imaginas, respirarás entre eles, comungando-lhes as necessidades e os problemas, porquanto terminarás também a própria viagem no mar das provas redentoras...

E, vencendo para sempre o terror da morte, não nos será lícito esquecer que Jesus, o nosso Divino Mestre e Herói do Túmulo Vazio, nasceu em noite escura, viveu entre os infortúnios da Terra e expirou na cruz, em tarde pardacenta, sobre um monte empedrado, mas ressuscitou aos cânticos da manhã, no fulgor de um jardim.

do livro Religião dos Espíritos, pág. 58, psicografado por Francisco C. Xavier, ditado pelo espírito de Emmanuel, edição FEB