Atenção!


Informamos que o Grupo Espírita Auta de Souza retomou suas atividades e contamos com a presença de todos a participarem das atividades da casa como palestras, passe, atendimento fraterno, atendimento espiritual, cursos, entre outras.


Todas as sextas-feiras a partir das 19h00.


Rua Força Pública, 268/274, bairro Santana - São Paulo /SP


Altura do número 1205 da Rua Voluntários da Pátria

"Lembra-te deles, os quase loucos de sofrimento, e trabalha para que a Doutrina Espírita lhes estenda socorro oportuno. Para isso, estudemos Allan Kardec, ao clarão da mensagem de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação".

Trecho retirado do livro Estude e Viva – FEB 9ª edição, cap. 40. Chico Xavier/Waldo Vieira. Pelos espíritos Emmanuel/André Luiz.

Campanha Segunda Sem Carne

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A negação de Pedro

por Humberto de Campos/Chico Xavier do livro "BOA NOVA", FEB.

O ato do Messias, lavando os pés de seus discípulos, encontrou certa incompreensão da parte de Simão Pedro. O velho pescador não concordava com semelhante ato de extrema submissão. E, chegada a sua vez, obtemperou, resoluto:

- Nunca me lavareis os pés, Mestre; meus companheiros estão sendo ingratos e duros neste instante, deixando-vos praticar esse gesto, como se fôsseis um escravo vulgar.


Em seguida a essas palavras, lançou à assembleia um olhar de reprovação e desprezo, enquanto Jesus lhe respondia:

- Simão, não queiras ser melhor que os teus irmãos de apostolado, em nenhuma circunstância da vida. Em verdade, assevero-te que, sem o meu auxílio, não participarás com meu espírito das alegrias supremas da redenção.
O antigo pescador de Cafarnaum aquietou-se um pouco, fazendo calar a voz de sua generosidade quase infantil.

Terminada a lição e retomando o seu lugar à mesa, o Mestre parecia meditar gravemente. Sentindo-lhes a incompreensão, o Mestre pareceu contemplá-los com entristecida piedade, dando a entender que sua visão espiritual devassava os acontecimentos do futuro, sentenciou:

- Aproxima-se a hora do meu derradeiro testemunho! Sei, por antecipação, que todos vós estareis dispersados nesse instante supremo. É natural, porquanto ainda não estais preparados senão para aprender. Antes, porém, que eu parta, quero deixar-vos um novo mandamento, o de amar-vos uns aos outros como eu vos tenho amado; que sejais conhecidos como meus discípulos, não pela superioridade no mundo, pela demonstração de poderes espirituais, ou pelas vestes que envergueis na vida, mas pela revelação do amor com que vos amo, pela humildade que deverá ornar as vossas almas, pela boa disposição no sacrifício próprio.

Vendo que Jesus repetia uma vez mais aquelas recomendações de despedida, Pedro, dando expansão ao seu temperamento irrequieto, adiantou-se, indagando:

- Afinal, Senhor, para onde ides?

O Mestre lhe lançou um olhar sereno, fazendo-lhe sentir o interesse que lhe causava a sua curiosidade e redarguiu:

- Ainda não te encontras preparado para seguir-me. O testemunho é de sacrifício e de extrema abnegação a somente mais tarde entrarás na posse da fortaleza indíspensável.

Símão, no entanto, desejando provar por palavras aos companheiros o valor da sua dedicação, acrescentou, com certa ênfase, ao propósito de se impor à confiança do Messias:

- Não posso seguir-vos? Acaso, Mestre, podereis duvidar de minha coragem? Então, não sou um homem? Por vós darei a minha própria vida.

O Cristo sorriu e ponderou:

- Pedro, a tua inquietação se faz credora de novos ensinamentos. A experiência te ensinará melhores conclusões, porque, em verdade, te afirmo que esta noite o galo não cantará sem que me tenhas negado por três vezes.

- Julgai-me, então, um espírito mau e endurecido a esse ponto?  indagou o pescador, sentindo-se ofendido.


- Não, Pedro, adiantou o Mestre, com doçura —, não te suponho ingrato ou indiferente aos meus ensinos. Mas vais aprender, ainda hoje, que o homem do mundo é mais frágil do que perverso.

Pedro não quis acreditar nas afirmações do Messias e tão logo se verificara a sua prisão, no pressuposto  de demonstrar o seu desassombro e boa disposição para a defesa do Evangelho do Reino, atacou com a espada um dos servos do sumo sacerdote de Jerusalém, compelindo o Mestre a mais severas observações. Consoante as afirmativas de Jesus, o colégio dos apóstolos se dispersara naquele momento de supremas resoluções. A humildade com que o Crísto se entregava desapontara a alguns deles, que não conseguiam compreender a transcendência daquele Reino de Deus, sublimado e distante.

Pedro e João, observando que a detenção do Mestre pelos emissários do Templo era fato consumado combinaram, entre si, acompanhar, de longe, o grupo que se afastava, conduzindo o Messias. Debalde, procuraram os demais companheiros que, receosos da perseguição haviam debandado.

Ambos, no entanto, desejavam prestar a Jesus o auxílio necessário. Quem sabe poderiam encontrar um recurso de salvá-lo? Era mister certificasse de todas as ocorrências. Recorreriam às suas humildes relações em Jerusalém, a favor do Mestre querido.

Compreendiam a extensão do perigo e as ameaças que lhes pesavam sobre
a fronte. De instante a instante, eram surpreendidos por homens do povo que, em palestra de caminho, acusavam a Jesus de feiticeiro e herético.

A noite caíra sobre a cidade.

Os dois discípulos observaram que a expedição de servos e soldados chegava à residência de Caifás, onde o Cristo foi recolhido a uma cela úmida, cujas grades davam para um pátio extenso.

O prisioneiro fora trancafiado, por entre zombarias e impropérios. Ao grupo reduzido, juntava-se agora a massa popular, então em pleno alvoroço festivo, nas comemorações da Páscoa. O pátio amplo foi invadido por uma aluvião de pessoas alegres.

Pedro e João compreenderam que as autoridades do Templo imprimiam caráter popular ao movimento de perseguição ao Messias, vingando-se de sua vitória na entrada triunfal em Jerusalém, como uma nova esperança para o coração dos desalentados e oprimidos.

Depois de ligeiro entendimento, o filho de Zebedeu voltou a Betânia, a fim de colocar a mãe de Jesus ao corrente dos fatos, enquanto Pedro se misturava à aglomeração, de maneira a observar em que poderia ser útil ao Messias.

O ambiente estava já preparado pelo farisaísmo para os tristes acontecimentos do dia imediato. Em todas as rodas, falava-se do Cristo como de um traidor ou revolucionário vulgar. Alguns comentadores mais exaltados o denunciavam como ladrão. Ridicularizava-se o seu ensinamento, zombava-se de sua exemplificação e não faltavam os que diziam, em voz alta, que o Profeta Nazareno havia chegado à cidade chefiando um bando de salteadores.
O velho pescador de Cafarnaum sentiu a hostilidade com que teria de lutar, para socorrer o Messias, e experimentou um frio angustioso no coração. Sua resolução parecia vencida. A alma ansiosa se deixava dominar por dúvidas e aflições. Começou a pensar nos seus familiares, em suas necessidades comuns, nas convenções de Jerusalém, que ele não poderia afrontar sem pesados castigos. Com o cérebro fervilhando de expectativas e cogitações de defesa própria, penetrou no extenso pátio, onde se adensava a multidão.
Para logo, uma das servas da casa se aproximou dele e exclamou, surpreendida:

- Não és tu um dos companheiros deste homem? - indagou, designando a cela onde Jesus se achava encarcerado.

O pescador refletiu um momento e, reconhecendo que o instante era decisivo, respondeu, dissimulando a própria emoção:

- Estás enganada. Não sou.


O apóstolo ponderou aquela primeira negativa e pôs-se a considerar que semelhante procedimento, aos seus olhos, era o mais razoável, porquanto tinha de empregar todas as possibilidades ao seu alcance, a favor de Jesus.
Fingindo despreocupação, o irmão de André se dirigiu a uma pequena aglomeração de populares, onde cada qual procurava esquivar-se ao frio intenso da noite, aquentando-se junto de um braseiro. Novamente um dos circunstantes, reconhecendo-o, o interpelou nestes termos:


- Então, vieste socorrer o teu Mestre?

- Que Mestre?- perguntou o pescador de Cafarnaum, entre receoso e assustado. - Nunca fui discípulo desse homem.

Fornecida essa explicação, todo o grupo se sentiu á vontade para comentar a situação do prisioneiro. Longas horas passaram-se para Simão Pedro, que tinha o coração a duelar-se com a própria consciência, naqueles instantes penosos em que fora chamado ao testemunho. A noite ia adiantada, quando alguns servidores vieram servir bilhas de vinho. Um deles, encarando o discípulo com certo espanto, exclamou de súbito:

- É este!... É bem aquele discípulo que nos atacou a espada, entre as árvores do horto!...

Simão ergueu-se, pálido, e protestou:

- Estás enganado, amigo! Vê que isso não seria possível!...

Logo que pronunciou sua derradeira negativa, os galos da vizinhança cantaram em vozes estridentes, anunciando a madrugada.

Pedro recordou as palavras do Mestre e sentiu-se perturbado por infinita angústia. Levantou-se cambaleante e, voltando-se instintivamente para a cela em que o Mestre se achava prisioneiro, viu o semblante sereno de Jesus a contemplá-lo através das grades singelas.

Presa de indizível remorso, o apóstolo retirou-se, envergonhado de si mesmo. Dando alguns passos, alcançou os muros exteriores, onde se deteve a chorar amargamente. Ele, que fora sempre homem ríspido e resoluto, que condenara invariavelmente os transviados da verdade e do bem, que nunca conseguira perdoar às mulheres mais infelizes, ali se encontrava, abatido como uma criança, em face de sua própria falta. Começava a entender a razão de certas experiências dolorosas de seus irmãos em humanidade. Em seu espírito como que desabrochava uma fonte de novas considerações pelos infortunados da vida. Desejava, ansiosamente, ajoelhar-se ante o Messias e suplicar-lhe perdão para a sua queda dolorosa.

Através do véu de lágrimas que lhe obscurecia os olhos, Simão Pedro experimentou uma visão consoladora e generosa. Figurou-se-lhe que o Mestre vinha vê-lo, em espírito, na solidão da noite, trazendo nos lábios aquele mesmo sorriso sereno de todos os dias. Ante a emoção confortadora e divina, Pedro ajoelhou-se e murmurou:


- Senhor, perdoai-me!

Mas, nesse instante, nada mais viu. Na confusão de seus angustiados pensamentos, luar alvíssimo enfeitava de luz as vielas desoladas. Foi aí que o antigo pescador refletiu mais austeramente, lembrando as advertências amigas de Jesus, quando lhe dizia: 


- "Pedro, o homem do mundo é mais frágil do que perverso!..."


---


(Texto copiado na internet do site http://br.dir.groups.yahoo.com/group/espiritasesimpatizantes/message/18947)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O Espiritismo tem a solução para a violência nos estádios

por Wellington Balbo – Bauru SP

Não é de hoje que a selvageria corre solta nos estádios de futebol. Desta vez foi em Egito, e deixou um saldo de mais de 73 mortos. Mas essas barbaridades ocorrem em todos os cantos e recantos do mundo. Há alguns anos eram os Hooligans que traziam medo e transtorno aos palcos do nobre esporte em solo europeu.

Os clubes ingleses, aliás, a partir de 1986 ficaram proibidos de participar de ligas européias por 5 anos por conta dos vândalos britânicos. Naquele país foram adotadas medidas severas para coibir a ação dos indivíduos problemáticos. A partir do ano 2000 institui-se a intolerância para com os maus torcedores, e estes foram sendo expulsos dos estádios podendo, inclusive, ir parar atrás das grades.

Em Itália a questão da violência nos estádios também é caso sério. Conforme artigo escrito pelo professor Vanderlei de Lima e disponível no link, torcedores do Brescia no ano de 1994 agrediram o jogador Giuseppe Baronchelli, acusando-o de não atuar com garra.

Ano passado recordo-me quando Rafael Moura e Fred, ambos atletas do Fluminense-RJ,  foram perseguidos por torcedores quando retornavam às suas casas após jantar em um restaurante carioca.

Bem o sabemos que os maus torcedores aqui em Brasil também não ficam atrás e produzem brigas, quebradeiras em metrôs, aparelhos telefônicos e, para não perder o costume, mortes, além das costumeiras perseguições aos jogadores.

Erick Dunning, um dos pesquisadores do tema “torcedores e torcidas”, afirma que medidas severas contra maus torcedores pode não dar o resultado social esperado. São necessárias obviamente, mas funcionam apenas como analgésico que livra o câncer do vandalismo apenas dos estádios. Bane-se o torcedor do estádio, porém ele, como vândalo, transfere sua baderna para outro local, ou, então, aguarda o ônibus do time para fazer balburdia em universo distante dos estádios. Veja que apenas varremos a sujeira para debaixo do tapete, mas ela ainda existe.

Como, então, superar o problema e trazer a paz não apenas aos estádios mas a todos os locais?

O Espiritismo tem a solução para o grave problema que aflige a sociedade e promove mortes, dores e desolação para quem, num dia de domingo, foi buscar entretenimento.

Em O Livro dos Espíritos, Allan Kardec na questão 918 tece comentário a respeito das características do Homem de Bem que transcrevemos abaixo:
“O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, amor e caridade em sua maior pureza. Se interroga sua consciência sobre os atos realizados, perguntará se não violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que pôde, se ninguém tem nada a se queixar dele, enfim, se fez aos outros o que gostaria que os outros fizessem por ele. O homem cheio do sentimento de caridade e amor ao próximo faz o bem pelo bem, sem esperar retorno, e sacrifica seu interesse à justiça. É bom, humano e benevolente para com todos, porque vê irmãos em todos os homens, sem exceção de raças nem de crenças. Se Deus lhe deu poder e riqueza, vê essas coisas como um depósito do qual deve fazer uso para o bem. Não tira disso nenhuma vantagem, porque sabe que Deus, que os deu, pode tirá-los. Se a ordem social colocou homens sob sua dependência, trata-os com bondade e benevolência, por serem seus iguais diante de Deus; usa de sua autoridade para elevar-lhes o moral, e não para esmagá-los com seu orgulho. É indulgente para com as fraquezas dos outros, por saber que ele mesmo tem necessidade de indulgência, e se lembra dessas palavras do Cristo: “Que aquele que não tiver pecado atire a primeira pedra”. Não é vingativo. A exemplo de Jesus, perdoa as ofensas para se lembrar apenas dos benefícios, porque sabe que será perdoado como ele próprio tiver perdoado. Respeita em seus semelhantes todos os direitos que as leis da natureza lhes concedem, assim como gosta que respeitem os seus”.

Kardec traça com extrema poesia essas linhas concernentes ao Homem de Bem que, aliás, não o pode ser apenas no recinto religioso. O Homem de Bem deve sê-lo no estádio de futebol, no lar, no trabalho, enfim, em seu dia a dia.

Por isso comentamos sempre que a Doutrina Espírita é a doutrina do cotidiano e não pode ficar restrita a locais. Ela é a bússola existencial que deve guiar-nos no caminho do respeito ao semelhante e as diferenças.

---
Texto recebido por email de Regina Bachega.
 
Acrescentamos ainda a questão nº 918 completa do L.E. capítulo XII Perfeição Moral, item IV – CARACTERES DO HOMEM DE BEM

918. Por que sinais se pode reconhecer no homem o progresso real que deve elevar o seu Espírito na hierarquia espírita?
– O Espírito prova a sua elevação quando todos os atos da sua vida
corpórea constituem a prática da lei de Deus e quando compreende por antecipação a vida espiritual. (em seguida a nota de Kardec citada acima).

Para modificar o comportamento social não basta julgar e aprisionar, devemos exercitar e buscar a educação moral.

-
Beijos e abraços.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

34ª COMELESP - Confraternização de Mocidades Espíritas do Leste de SP

Acesse o blog da COMELESP
Quando: sexta, 6 de Abril de 2012 às 09:00 até domingo, 8 de Abril de 2012 às 13:00

Onde: UME Bernardo José Maria de Lorena Av. Nossa Senhora da Lapa, 785, Vila Nova, Cubatão
 
Descrição
  
Informações do Encontro:

- Data: dias 6 a 8 de Abril de 2012
- Recepção: dia 6 às 9h00
- Encerramento: dia 8 às 13:00
- Local: UME Bernardo José Maria de Lorena
Av. Nossa Senhora da Lapa, 785, Vila Nova, Cubatão
- Valor da Inscrição: R$20,00
- Prazo de inscrição: até dia 20 de Março de 2012


Dados bancários para depósito da Inscrição
Banco Santander Ag. 0123 Conta Poupança nº 60912799-3
Em nome de Claudinei da Silva Souza, CPF 394.018.858-18 (no caso de transferência Bancária)

Telefones de contatos para Dúvidas:

Região DDD 011
(011) 6387 1497 - Leandro
(011) 9200-4949 - Eduardo

Região DDD 012
(12) 9189-0984 - Érick (Gaúcho)
(12) 9609-9969 - Érick (Gaúcho)

Região DDD 013
(013) 9624-6828 - Tárcia
(013) 78144768 - Priscilla

Instruções para participação no encontro:
(antes de começar a sua inscrição, leia atentamente as instruções abaixo)

1) Baixe e leia atentamente as regras do encontro. O fato de você realizar a sua inscrição significa que você está ciente e concorda com as regras.

2) Realize o depósito bancário segundo as instruções acima e guarde com você o comprovante. Você precisará dele para preencher o formulário e deverá apesentá-lo no dia do encontro

3) Quem for menor de idade deverá levar a carta de autorização dos pais, conforme o modelo disponível no formulário

4) O Presidente do Centro deverá assinar uma carta de ciência de participação, conforme o modelo disponível no formulário de inscrição

5) A carta de ciência de participação e as cartas de autorização de menor deverão ser enviadas pelo correio até o dia 20 de Março de 2012 para o endereço abaixo. Cartas postadas após esta data não serão aceitas.

USE - União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo.
A/C Departamento de Mocidade
Rua Gabriel Piza, 433 - Santana, São Paulo - SP CEP 02036-011

Participe da página do evento no Facebook.

Após ter lido atentamente todas as inscrições acima, pode iniciar o preenchimento do formulário de inscrição abaixo ou no link:



---
Beijos e abraços!

sábado, 21 de janeiro de 2012

Família é tema de Confraternização Espírita do Maranhão durante o Carnaval

Carnaval é tempo de celebrar a alegria. Alegria em renovar nossa fé em Cristo e viver momentos de encontro fraterno e espiritualidade. 

Vem aí a 32ª CONESMA, que será realizada de 19 a 21 de fevereiro, na Universidade Federal do Maranhão. Uma promoção da FEMAR, Federação Espírita do Maranhão.

O tema deste ano é a “Família: Aperte mais esse Laço“. 

Durante 3 (três) dias adultos jovens e crianças vão participar de palestras, oficinas e seminários.

Domingo, dia 19, têm atividades de 8h às 18h. 

O Seminário de Abertura é sobre As Primeiras Lições de Moral na Infância, com a palestrante Lúcia Ericeira. Na parte da tarde, é a vez de Maria Elizabeth Bulcão, falar sobre Relações Pais e Filhos: Um Exercício de Amor e Crescimento. Depois tem Oficina, com Solange Lopes da Silva.

Na segunda-feira, dia 20, a programação começa às 8h30h e termina às 18h. 
De manhã tem palestra sobre “A Dinâmica Familiar e Seus Desafios“, com Ana Luiza Nazareno Ferreira e a tarde, Fábio Sousa de Carvalho vai discutir a Ética Familiar, seguida de Oficina.
 
Na terça-feira, dia 21, último dia do encontro, as atividades terminam às 12h. Será realizada uma Mesa Redonda com todos os palestrantes. A Presidente da FEMAR, Ana Luiza Nazareno Ferreira faz a palestra de encerramento sobre o tema, “Família: Aperte mais Esse Laço“.
 
Dois eventos paralelos estão programados: A CONEJ, destinada a jovens de 12 a 21 anos e a CONESMINHA, para crianças de 5 a 11 anos.
 
As inscrições já estão abertas e podem ser feitas na Federação Espírita do Maranhão, que fica na Rua das Paparaúbas, Quadra 20, Casa 25, Bairro São Francisco ou na II Feira do livro Espírita do Shopping Rio Anil.
 
O preço da inscrição é de R$ 50,00 adulto, R$ 30,00 jovens e R$ 10,00 crianças, com direito a almoço, no sábado, dia 19 e domingo, dia 20.
 
Outras informações pelo telefone (98) 3232-9907.

FAÇA SUA INSCRIÇÃO!
PROGRAMAÇÃO 32ª CONESMA

DOMINGO: DIA 19/02/2012
08h – Entrega do Material
08h30min – Abertura / Prece / Dinâmica
09h – SEMINÁRIO: PRIMEIRAS LIÇÕES DE MORAL DA INFÂNCIA – (Lúcia Ericeira)
10h – Intervalo
10h30min – Continuação do Seminário
11h30min – Perguntas e Respostas
12h – Almoço
14h – SEMINÁRIO: RELAÇÕES PAIS E FILHOS: UM EXERCÍCIO DE AMOR  E CRESCIMENTO - (Maria Elizabeth Bulcão)
15h30min – Intervalo
16h – OFICINA (Solange Lopes da Silva)
17h30min – Momento de Arte
18h – Encerramento

SEGUNDA-FEIRA: DIA 20/02/2011

08h30min – Prece e Dinâmica
9h – SEMINÁRIO: A DINÂMICA FAMILIAR E OS SEUS DESAFIOS –
        (Ana Luiza Nazareno Ferreira)
10h – Intervalo
10h30min – Continuação do Seminário
12h – Encerramento
14h – SEMINÁRIO: EM TORNO DE UMA ÉTICA FAMILIAR –
          (Fábio Sousa de Carvalho)
15h30min – Intervalo
16h – OFICINA (Solange Lopes da Silva)
17h30min – Momento de Arte
18h – Encerramento

TERÇA-FEIRA: DIA 21/02/2012
08h30min – Prece e Dinâmica
9h – MESA REDONDA
        Maria Elizabeth Bulcão
       Ana Luiza Nazareno Ferreira
       Fábio Sousa de Carvalho
      Solange Lopes da Silva
10h – Intervalo
10h30min – PALESTRA: FAMÍLIA: APERTE MAIS ESSE LAÇO -
                    (Ana Luiza Nazareno Ferreira)
11h30min – Momento de Arte
                  - Divulgação das Atividades da FEMAR
12h - Encerramento
PROGRAMAÇÃO CONEJ 2012

DOMINGO: DIA 19/02/2012

08h - Música, dinâmica e prece inicial
09h - Tema: Honrar a vosso Pai e a vossa Mãe (Atividades em grupo, dinâmicas e apresentação das conclusões)
10h - Intervalo
10h30min - Continuação das atividades
11h30min – Música
12h - Almoço
13h30min – Música
14h - Tema: Piedade filial (Atividades em grupo, dinâmicas e apresentação das conclusões)
15h30min - Intervalo
16h - Continuação das atividades
17h - Perguntas e respostas
17h30min – Música
18h - Encerramento

SEGUNDA-FEIRA: DIA 20/02/2012
08h30min - Música, dinâmica e prece inicial
09h - Tema: Quem é minha mãe e quem são os meus irmãos? (Atividades em grupo, dinâmicas e apresentação das conclusões)
10h - Intervalo
10h30min - Continuação das atividades
11h30min – Música
12h - Almoço
13h30min – Música
14h – Tema: A parentela corporal e a parentela espiritual (Atividades em grupo, dinâmicas e apresentação das conclusões)
15h30min - Intervalo
16h - Continuação das atividades
17h – Música
17h30min - Momento de Arte
18h - Encerramento

TERÇA-FEIRA: DIA 21/02/2012
08h30min - Música, dinâmica e prece inicial
09h – Tema: A ingratidão dos filhos e os laços de família (Atividades em grupo, dinâmicas e apresentação das conclusões)
10h - Intervalo
10h30min - Continuação das atividades
11h30min – Encerramento 

PROGRAMAÇÃO CONESMINHA 2012

DOMINGO: DIA 19/02/2011
13h30min - Recepção das crianças / Divisão de Turmas
14h - Atividades de recreação e Evangelização Infantil
15h50min - Lanche
16h20min - Atividades de recreação e Evangelização Infantil
17h20min - Prece de encerramento

SEGUNDA-FEIRA: DIA 20/02/2011
13h30min - Recepção das crianças / Divisão de Turmas
14h - Atividades de recreação e Evangelização Infantil
15h50min - Lanche
16h20min - Atividades de recreação e Evangelização Infantil
17h20min - Prece de encerramento

(Informação recebida em email de CEHC.Centro Espírita Humberto de Campos, centroespiritahumbertodecampos@gmail.com)

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Pobreza



Dia desses alguém se encontrou com um indivíduo e, olhando-o, falou: Pobre homem rico.

Estranho! Afinal, é rico ou pobre? - Perguntou alguém que passava, no momento.

A resposta veio nos seguintes termos: O pobre homem rico é aquele que é dono de várias fazendas, de bônus, ações de várias companhias e uma grande conta corrente no banco mas é avarento.

É pobre porque sua mente é a essência da pobreza. Porque sempre tem medo de gastar alguns centavos. Suspeita de todo mundo. Preocupa-se com tudo o que tem e que lhe parece pouco.

A pobreza não é carência de coisas: é um estado de ânimo. Não são ricos os que têm tudo em abundância.

Só se é rico quando o dinheiro não nos preocupa. Se temos dois reais e nos lamentamos por não ter mais, somos mais ricos do que aquele que tem dois milhões e não pode dormir porque não tem quatro.

Pobreza não é carência: é a pressão da carência. A pobreza está na mente, não no bolso.

O pobre homem rico se angustia pela conta do supermercado que é muito alta. Também porque consome eletricidade, gás e gasolina. Sempre está procurando o modo de diminuir o salário dos empregados.

Dói quando sua mulher lhe pede dinheiro. Angustia-se pelo gasto de seus filhos.

Os pedidos de aumento de salário de seus empregados lhe ardem mais do que ácido que lhe fosse colocado sobre a pele.

Enfim, ele tem os sintomas da pobreza.

Em verdade, a finalidade do dinheiro é proporcionar comodidade, afastar temores, permitir uma vida de liberdade espiritual. Se não desfrutamos dessas vantagens, não importando quanto tenhamos, somos como o pobre homem rico.

Mas, se podemos experimentar essa sensação de liberdade, essa confiança no amanhã, essa ideia de abundância que se diz que o dinheiro proporciona, seremos ricos, mesmo sendo pobres.

Se desejamos ser ricos, sejamos. É mais fácil do que se fazer rico.

O dinheiro em si mesmo não significa nada. Seu verdadeiro valor está no que com ele possamos realizar em favor dos outros e de nós mesmos. Essa é a autêntica finalidade do dinheiro.

***

Se pensamos muito em dinheiro, ali estará o nosso tesouro.

Se os nossos pensamentos estão no amor, ali também estará o nosso tesouro.

Se valorizamos a tônica do dinheiro, nossos valores são materiais.

Se nossos pensamentos são nobres e altruístas, se pensamos e nos ocupamos em amar, o nosso tesouro não acabará com as crises econômicas, nem com as desvalorizações. Isso porque o espiritual não acaba nunca.

Enriqueçamo-nos com as coisas imperecíveis. Seremos então ricos, fortes e nossas riquezas estarão sempre conosco.

---
Redação do Momento Espírita, com base no cap. Onde está o teu tesouro, de Helen Hernández e no cap. Pobreza, de Frank Crane, do livro Um presente muito especial, de Roger Patrón Lujan, ed. Aquariana.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Em defesa de Allan Kardec por Yvone Amaral Pereira

Texto extraído e publicado no endereço: lucianodudu1974.blogspot.com
Amigo leitor, ao reler o livro "Pelos caminhos da mediunidade serena", que é uma bela obra de entrevistas com a médium Yvone Amaral Pereira, eu deparei com um tópico interessante que chamou bastante atenção e gostaria de compartilhar com todos vocês que acompanham nosso trabalho.

Ela faz um apelo a todos espíritas, com relação a pureza doutrinaria, e sobre acontecimentos que desde 1978 já rodeava o movimento espírita no que tange a especulações sobre modernizar a doutrina espírita e ainda alguns já afirmavam que Allan Kardec estava ultrapassado. Na entrevista, ela demonstra preocupação, mas isto não foi surpresa para mim; conhecendo um pouco do trabalho desta grande servidora espírita, que foi e continua sendo no plano espiritual, uma verdadeira médium seguidora das bases de Allan Kardec e de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Todo tempo da entrevista fica muito claro que ela sempre zelou como médium espírita, para exercer sua missão dentro dos postulados doutrinários de forma correta e séria.

Passaram 34 anos desta entrevista da abnegada médium, onde ela menciona tais fatos, e infelizmente temos noticias de uma vertente no movimento espírita, que comungam da tal renovação dos postulados espíritas, que ela cita, trazendo com isso cizânia no movimento Espírita.

Algo que chateia grande parte de nós, que preocupamos com a causa Espírita e com o futuro da Doutrina dos Espíritos.

Eu particularmente fico muito surpreso de ter noticias de alguns assuntos abordados em obras psicografadas que de certa forma vêem trazer "novas revelações" sem o aval de tais assuntos nas obras basilares. Ao reportar sobre este assunto, isto me traz recordações ao estudar a história do espiritismo, quando deparei com um personagem celebre da época de Allan Kardec.

Ele era advogado da corte Francesa, de nome Jean Baptiste Roustaing, personagem que comentaremos futuramente ao relatar a história do espiritismo. Esse personagem que de certa forma trouxe uma grande cizânia ao movimento espírita da época e em séculos posteriores com sua obra, Os quatros Evangelhos de Roustaing, As revelações da revelação, segundo ele e a sua médium exclusiva por espíritos como Mateus, Marcos, Lucas e João e coordenado nada menos por Móises. Porém esse assunto será abordado em outra oportunidade e com muita cautela para não gerar polêmica, que não é nosso intuito e nunca será.

Voltando ao assunto tratado por Yvone Amaral Pereira, tenho apenas que comentar que achei muito comovente o seu apelo, e demonstra sua grandeza e o verdadeiro amor a causa espírita.

Eu espero que gostem , fiquem agora com Yvone Amaral Pereira.

Boa Leitura Luciano Dudu



(...) "Quero fazer um pedido encarecidamente, em nome dos guias espirituais e, atém em nome de Jesus: pelo amor de Deus, meus irmãos velem pela doutrina! A doutrina precisa ser reconstituída porque há muita intervenção anti-doutrinária; estão fazendo uma mistura muito prejudicial! Há uma coisa que peço sempre a todos os espíritas amigos: zelar pela doutrina, não deixar que sejam infiltrados nela assuntos que não são doutrinários. 

A doutrina espírita é a reconstituição do cristianismo.

È uma educação, para o mundo inteiro. Temos de zelar por ela, pelos ensinamentos que recebermos puros dos espíritos.

È esse o apelo que eu faço a todos os irmãos que me ouviram em nome de Jesus, durante todo o ano de 1978, com os meus votos de felicidade e o meu abraço fraterno"

Material extraído da página de n° 76 do livro Pelos caminhos da Mediunidade Serena, editora Lachâtre.

Continuando nossas pesquisas das entrevistas da abnegada médium Yvone encontramos na pagina do mesmo livro de n° 167 intitulado, "EM DEFESA DE KARDEC", artigo que já já havia sido publicado no Anuário Espírita de 1965. Confiram:

Muito frequentemente, ouvimos adeptos do Espiritismo, declararem, não sabemos, baseados em que autoridade, que os códigos firmados por Allan Kardec foram "ultrapassados", por obras espíritas modernas, incluindo também Léon Denis, a par do Codificador nesse conceito irreverente.
Mesmo alguns espíritas de certa circunspeção têm afirmado tal à novidade de suas tribunas, incorrendo, portanto, em melindrosa responsabilidade perante a doutrina.

 No entanto, bastará pequeno raciocínio para observamos que, nem Allan Kardec, nem Léon Denis foram ultrapassados agora, e nem serão tão cedo, assim como não foi o Evangelho , que há dois mil anos, aos homens o mais perfeito código de moral até hoje conhecido, código que, não obstante ainda não é acatado pelos próprios cristãos, com poucas exceções visto que a própria Terra, com seus prejuízos de planeta inferior, não comporta por enquanto, a prática integral de tão elevados, princípios.

 E não poderia Allan Kardec estar ultrapassado, porque ainda não apareceram, depois dele, no mundo inteiro obras melhores que as por ele firmadas, sobre o mesmo assunto.

A humanidade, por sua vez, ainda não foi despertada pelos ensinamentos que os livros deles apresentam, e os próprios espíritas os conhecem tão poucos que, no próprio movimento espírita, são eles ainda desconhecidos nas suas mais belas e significativas expressões.

Conhecemos até mesmo médiuns, cuja instrução doutrinaria, se limita a uma única leitura de o evangelho segundo o espiritismo, e orientadores de sessões que apenas leram (dizemos leram e não estudaram) uma só vez o livro dos Espíritos, desconhecendo completamente as demais obras clássicas que com elas formam a estrutura doutrinária espírita; não assimilaram os dois compêndios lidos e por isso consideram superado o grande codificador, porque se integraram some nas obras modernas, as quais, conquanto excelentes, apenas irradiam detalhes extraídos da base já revelada. Isso acontece até meso com presidentes de centros e oradores o que vem a ser de suma gravidade. Se quisermos raciocinar serenamente, sem paixões nem ideias pessoais, constataremos que os nobres espíritos incumbidos da instrução aos humanos assim não pensam.

Consideram antes Allan KardecKardec, além daquelas também colhidas no Evangelho Cristão.

 Allan Kardec poderá ter sido ampliado, talvez completado nos seus ensinamentos pela obra ditada do espaço visto ele próprio haver afirmado que apenas estabelecida os primeiros passos doutrinários mas ultrapassados não!

Mesmo assim vemos que essa ampliação, esses complementos são inteiramente assentados em duas obras porque, se não o forem, estarão deslocados, serão ilógicos e suspeitos , o próprio raciocínio os repele diante da leitura desconexa que apresentam, como sucede a várias obras que não logram o apoio da maioria dos leitores justamente pela ausência da dita base kardecista.

Precisamos refletir que Allan Kardec somente será superado no dia em que ele mesmo aparecer na Terra, reencarnado para prosseguir o assunto ou outro à altura do mandato insigne, e quando já a maioria dos espíritas, pelo menos, tiver adquirido amplo conhecimento da revelação por ele obtida dos espíritos superiores.

Os códigos Kardecistas serão sempre surpreendentes novidades para aqueles que os consultarem pela primeira vez, como o nascimento de Jesus Nazareno de Belém de Judá é novidade para aquele que no fato presta atenção , não obstante o dito fato haver se passado há quase dois mil anos.

Se os próprios espíritas desconhecem as verdadeiras bases da doutrina que professam, como ousaremos declarar superada a obra de Kardec? Essa obra é imortal como imortal é o Evangelho, uma vez que ambos são revelações divinas e sempre existirão cérebros e corações necessitados de renovação e esclarecimento através deles.

Por enquanto é, com efeito, a fonte kardecista a única habilitada em assuntos de espiritismo capaz de expandir renovações para o futuro, visto ser o alicerce de quanto existe a respeito, até agora.

O mais que podermos aceitar é que, em futuro talvez próximo a obra de Allan Kardec, poderá sofrer uma revisão uma vez que ele próprio preveniu esse acontecimento.

Para os espíritas, pois Kardec ainda é o grande desconhecido, dado a minoria que o conhece plenamente.

Ele tratou de ciência, de filosofia e de moral e tais matérias, de sua grandeza, não podem ser apenas lidas uma ou duas vezes, mas estudadas continuadamente, com método analítico, observação acurada, amor e perseverança a fim de serem bem compreendidas e praticadas , e não interpretadas e sofismada , como vemos acontecer de quando em vez.

Yvone Amaral Pereira

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Seminário: O Despertar da Consciência em 26/02/12

Dia 26/02/12 - das 14h00 as 20h00
Teatro Adamastor
Av. Monteiro Lobato, 734 - Macedo - Guarulhos - SP 
(Próximo ao Novo Viaduto)
Sala Anexa - entrada  gratuita - não há necessidade de inscrição

Expositores:
> Sebastião Camargo (MS) - Orador Espírita e Radialista
> Mário Mas (SP) - Psicólogo e Orador Espírita

Parte Artística: Andréa Bien (SP) - Canto Lírico e Mônica Albuquerque (Sorocaba/SP) - MPB

Programação:

14h00 as 14h20 - Abertura (Saudação / Recados ao Público / Agradecimentos / Prece Inicial)

14h25 as 15h00 - Cantora Andréa Bien (Canto Lírico)

15h05 as 16h05 - Palestra de Mário Mas (SP) - Tema: Libertação do Ego

16h05 as 16h30 - Perguntas e Respostas do público aos palestrantes

16h30 as 17h00 - Intervalo

17h05 as 17h40 - Cantora Mônica Albuquerque (Sorocaba/SP) - MPB

17h45 as 18h50 - Palestra de Sebastião Camargo (Três Lagoas/MS) - Tema: Cura e Espiritualidade

18h50 as 19h30 - Perguntas e Respostas do público aos palestrantes

19h30 as 19h50 - Cantoras Andréa Bien e Mônica Albuquerque

19h50 as 20h00 - Agradecimentos / Prece Final / Encerramento

Realização:
Equipe O Despertar da Consciência SP
Informações c/ Neusa Marques (11)2455.8138 ou Cláudio Palermo locutor@feal.com.br

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Atividades do GEAS

Saudações amigos!

A página Atividades e Programação foi atualizada no que fala sobre as atividades semanais e mensais.

Beijos e abraços!

domingo, 8 de janeiro de 2012

Quando se estreita o caminho


Richard Simonetti - richardsimonetti@uol.com.br


"A ciência poderá ter achado a cura para a maioria dos males, mas não achou ainda remédio para o pior de todos: a apatia dos seres humanos."

Antes de identificar o autor dessa frase bem-humorada, um teste, leitor amigo:


Coloque uma venda grossa nos olhos, impedindo qualquer vislumbre de claridade.


Ponha tampões nos ouvidos, que neutralizem inteiramente as ondas sonoras.


Sele a boca com uma fita crepe.


Experimente ficar assim alguns minutos.


Terá idéia do que é perder o contato com o mundo exterior.


Não obstante, em pensamento transitará por um universo de formas, imagens, sons, pessoas, objetos, formado por suas lembranças.


Imagine, porém, que desde a mais tenra idade, você houvesse perdido a possibilidade de ver, ouvir e falar.


Cego, surdo e mudo!


Além da impossibilidade de contato com o mundo exterior, haveria o caos interior, praticamente vazio de experiências visuais e auditivas.


Uma existência justificadamente apática, instintiva, pior que a de qualquer animal, já que este vê, ouve, comunica-se com seres da mesma espécie.


***


Pois saiba que o autor daquela frase, mais exatamente a autora, viveu esse drama.


Não obstante, por prodígios de que o Espírito humano é capaz, transformou-se em marcante exemplo de que é possível vencer a adversidade, superar a inércia e dar significado e objetivo à existência.


Nossa heroína é Hellen Keller (1880-1968), escritora e conferencista americana.

Isso mesmo! – escritora e conferencista, autora de artigos para a imprensa e livros famosos, como Minha Vida de Mulher, A História de Minha Vida e Diário de Hellen Keller.


Cega, surda e muda, em virtude de um mal não bem definido, contraído quando era um bebê, vivia isolada em seu terrível mundo sem som e imagem, tratada como um animalzinho de estimação por adultos compadecidos de sua sorte.


Sua vida começou a mudar aos sete anos.


Graças aos esforços de uma professora contratada para ajudá-la, Anne Sullivan, conseguiu estabelecer contato com o mundo exterior pelo tato. Aprendeu que havia uma conexão entre o que tocava e um símbolo que o representava, a palavra.


Substituiu os ouvidos pelo tato.


Com a mão esquerda tocava o objeto; com a direita encostada nos lábios de Anne ouvia e o identificava.


Um novo prodígio logo aconteceu: aprendeu a falar, algo até então considerado impossível a um surdo. Como pronunciar palavras e sons nunca ouvidos? Pois ela conseguiu! E seguiu em frente, com sua vocação para romper fronteiras.


Aprendeu a ler e escrever em Braille. Frequentou escola para jovens normais e formou-se com distinção.


Escrevia em inglês e francês, mantendo correspondência com pessoas famosas e com deficientes físicos que tinham nela o grande estímulo para enfrentar seus problemas, já que nenhum deles tinha tão graves limitações.


Tornou-se conferencista, percorrendo vários países, num ingente trabalho em favor dos carentes de todos os matizes, particularmente cegos, surdos e mudos, mostrando que é importante seguir adiante, na viagem da existência, mesmo quando se estreitam os caminhos.


Esteve no Brasil em 1953 para conferências e contatos com entidades dedicadas a treinar deficientes físicos.


Numa palestra, no Hospital das Clínicas, em São Paulo, com a presença de médicos e estudantes de medicina, alguém lhe perguntou:


– O que você gostaria mais de ver, se Deus lhe desse visão por cinco minutos?


– As flores, o pôr do sol e o rosto de uma criança.


Emocionante, leitor amigo! Costumamos esquecer essas maravilhas, às voltas com preocupações e interesses que nos fazem perder o melhor da Vida.


Ao retornar aos Estados Unidos, deixou uma mensagem aos brasileiros, onde destaca:


Caros amigos do Brasil, agora que me despeço de vocês, deixem-me pedir-lhes, a todos, homens e mulheres, que tomem parte ativa no programa de assistência de seu país em favor dos cegos e outros grupos desfavorecidos.


Ajudem a estender este glorioso trabalho por toda a América Latina, e quando estiverem cumprindo esse objetivo poderão sentir a alentadora satisfação de estar fazendo aos outros o que gostariam que os outros lhes fizessem; e o Senhor, que zela pelos desfavorecidos, os abençoará.


***


Como ensina a Doutrina Espírita, não há inocentes na Terra.


Vivemos num planeta de provas e expiações, onde o egoísmo, agente das ações humanas, gera intermináveis situações cármicas que nos afligem, no suceder dos dias, dos anos, das existências…


A única distinção que podemos estabelecer diz respeito à natureza de nosso resgate.


Expiação ou prova?


Expiação: aqueles que enfrentam dificuldades e dores impostas pelas leis divinas, como sentenciados conduzidos compulsoriamente à prisão. Costumam debater-se, enveredando pelos domínios da revolta, da inconformação, da rebeldia…


Provação: aqueles mais conscientes, que planejaram seu resgate, buscando transformá-lo em experiência edificante para si mesmos e para os outros.


Estes, mesmo submetidos aos piores sofrimentos, mesmo quando o caminho se estreita, seguem em frente, firmes em seus propósitos, resgatando o passado, construindo o futuro de bênçãos com o esforço do bem, oferecendo gloriosos e edificantes testemunhos.


Hellen Keller foi um deles.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Curso Introdutório ao estudo da Psicopictografia e Arte Mediúnica

Estão abertas as inscrições para o curso

Através do email sp.vi@hotmail.com
Informe nome, centro que participa, e-mail e motivos que quer fazer o curso.

Centro Espírita Fraternidade da Luz
Rua Lobélias, nº 131 - Vila Bela - São Paulo/SP
Às segundas-feiras (exceto feriados) das 20h às 22h
De 06 de fevereiro a 23 de abril de 2012

Um divulgação realizada a partir da publicação no Facebook por Luis Marcio Arnaut



segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Releituras para 2012

Alguns textos devem ser relidos para atentarmos no caminho que estamos seguindo e nos propor novos reajustes de direção e comportamento diante das verdadeiras necessidades do Espírito em progresso no planeta Terra.

A palavra que soa e ressoa é transição, que possamos agitar e agilizar nossa transformação; pois a quem muito foi dado muito será pedido.

No estágio em que nos encontramos não poderemos mais alegar ignorância.

“E o semeador saiu a semear.”

Já temos as sementes basta que cuidemos do plantio para que a colheita seja abundante.

Deus nos deu as ferramentas; trabalhemos sem hesitar, pois a nossa hora é agora.

Vamos ver o que Emmanuel nos diz:

"Enquanto as penosas transições se anunciam ao tinido sinistro das armas, as forças espirituais se reúnem para as grandes reconstruções do porvir.

Aproxima-se o momento em que se efetuará a aferição de todos os valores terrestres para o ressurgimento das energias criadoras de um mundo novo, e natural é que recordemos o ascendente místico de todas as civilizações que surgiram e desapareceram, evocando os grandes períodos evolutivos da Humanidade, com as suas misérias e com os seus esplendores, para afirmar as realidades espirituais acima de todos os fenômenos transitórios da matéria.

Esse esforço de síntese será o da fé reclamando a sua posição em face da ciência dos homens, e ante as religiões da separatividade, como a bússola da verdadeira sabedoria.

Diante dos nossos olhos de espírito passam os fantasmas das civilizações mortas, como se permanecêssemos diante de um "écran" maravilhoso.

As almas mudam a indumentária carnal, no curso incessante dos séculos; constroem o edifício milenário da evolução humana com as suas lágrimas e sofrimentos, e até nossos ouvidos chegam os ecos dolorosos de suas aflições.

Passam as primeiras organizações do homem e passam as suas grandes cidades, transformadas em ossuários silenciosos.

O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas.

Passam as raças e as gerações, as línguas e os povos, os países e as fronteiras, as ciências e as religiões.

Um sopro divino faz movimentar todas as coisas nesse torvelinho maravilhoso.

Estabelece-se, então, a ordem equilibrando todos os fenômenos e movimentos do edifício planetário, vitalizando os laços eternos que reúnem a sua grande família.

Vê-se, então, o fio inquebrantável que sustenta os séculos das experiências terrestres, reunindo-as, harmoniosamente, umas às outras, a fim de que constituam o tesouro imortal da alma humana em sua gloriosa ascensão para o Infinito.

As raças são substituídas pelas almas e as gerações constituem fases do seu aprendizado e aproveitamento; as línguas são formas de expressão, caminhando para a expressão única da fraternidade e do amor, e os povos são os membros dispersos de uma grande família trabalhando para o estabelecimento definitivo de sua comunidade universal.

Seus filhos mais eminentes, no plano dos valores espirituais, são agraciados pela Justiça Suprema, que legisla no Alto para todos os mundos do Universo, e podem visitar as outras pátrias siderais, regressando ao orbe, no esforço abençoado de missões regeneradoras dentro das igrejas e das academias terrenas.

Na tela mágica dos nossos estudos, destacam-se esses missionários que o mundo muitas vezes crucificou na incompreensão das almas vulgares, mas, em tudo e sobre todos, irradia-se a luz desse fio de espiritualidade que diviniza a matéria, encadeando o trabalho das civilizações, e, mais acima, ofuscando o "écran" das nossas observações e dos nossos estudos, vemos a fonte de extraordinária luz, de onde parte o primeiro ponto geométrico desse fio de vida e de harmonia, que equilibra e satura toda a Terra numa apoteose de movimento e divinas claridades.

Nossos pobres olhos não podem divisar particularidades nesse deslumbramento, mas sabemos que o fio da luz e da vida está nas suas mãos.

É Ele quem sustenta todos os elementos ativos e passivos da existência planetária.

No seu coração augusto e misericordioso está o Verbo do princípio.

Um sopro de sua vontade pode renovar todas as coisas, e um gesto seu pode transformar a fisionomia de todos os horizontes terrestres.

Passaram as gerações de todos os tempos, com as suas inquietações e angústias.

As guerras ensanguentaram o roteiro dos povos nas suas peregrinações incessantes para o conhecimento superior.

Caíram os tronos dos reis e esfacelaram-se coroas milenárias.

Os príncipes do mundo voltaram ao teatro de sua vaidade orgulhosa, no indumento humilde dos escravos, e, em vão, os ditadores conclamaram, e conclamam ainda, os povos da Terra, para o morticínio e para a destruição.

O determinismo do amor e do bem é a lei de todo o Universo e a alma humana emerge de todas as catástrofes em busca de uma vida melhor.

Só Jesus não passou, na caminhada dolorosa das raças, objetivando a dilaceração de todas as fronteiras para o amplexo universal.

Ele é a Luz do Principio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo.

Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre.

Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia.

Todas as coisas humanas passaram, todas as coisas humanas se modificarão.

Ele, porém, é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e a destruição.

Enquanto falamos da missão do século, contemplando os ditadores da atualidade, que se arvoram em verdugos das multidões, cumpre-nos voltar os olhos súplices para a infinita misericórdia do Senhor, implorando-lhe paz e amor para todos os corações."


Emmanuel
Do livro: A Caminho da Luz
Psicografia de Chico Xavier (de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938)