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Informamos que o Grupo Espírita Auta de Souza retomou suas atividades e contamos com a presença de todos a participarem das atividades da casa como palestras, passe, atendimento fraterno, atendimento espiritual, cursos, entre outras.


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"Lembra-te deles, os quase loucos de sofrimento, e trabalha para que a Doutrina Espírita lhes estenda socorro oportuno. Para isso, estudemos Allan Kardec, ao clarão da mensagem de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação".

Trecho retirado do livro Estude e Viva – FEB 9ª edição, cap. 40. Chico Xavier/Waldo Vieira. Pelos espíritos Emmanuel/André Luiz.

Campanha Segunda Sem Carne

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A Bíblia

por Richard Simonetti


1– A Bíblia é a palavra de Deus?

É a palavra dos homens, eventualmente sob inspiração de Espíritos Superiores, que orientavam em nome de Deus.

2– E a legislação mosaica?

Moisés legislou para o seu tempo. Os 613 mandamentos que ele atribuiu a Deus, 248 positivos, o que fazer, e 365 negativos, o que não fazer, dizem respeito às disciplinas que ele impunha ao povo judeu. Digamos que há ali algo do Céu e muito da Terra, algo de divino e muito de humano. Além do mais, Moisés não conseguiu superar seus próprios condicionamentos. Agia com braço de ferro, determinando sentenças de morte até para quem desrespeitasse a proibição de trabalhar no sábado, contrariando o não matarás, da Tábua da Lei (Dt, 5:17), que ele mesmo redigira.

3– No livro Gênesis está a história da Criação. Até que ponto podemos considerar o que ali vai relatado como expressão da realidade?

Trata-se de uma fantasia, uma bela história da carochinha. Um dos equívocos lamentáveis da teologia medieval foi eleger a experiência do povo judeu, retratada no Velho Testamento, com todas as suas mitologias e fantasias, como berço da Humanidade. Milênios antes da cultura judaica tivemos inúmeras outras, destacando-se a China, a Índia, o Egito, a Babilônia… Qualquer delas poderia, com mais propriedade, até por direito de antiguidade, ser situada como o princípio da história humana.

4– Moisés se destaca no Velho Testamento, tanto quanto Jesus, no Novo Testamento, como as figuras principais. Que importância o Espiritismo atribui a ambos?

Moisés falou para um povo, para uma época. Jesus falou para a Humanidade, para todos os tempos. A revelação de Jesus tem um caráter universalista e perene, porquanto, sendo o mais perfeito Espírito que já transitou pela Terra, como destaca a questão 625, de O Livro dos Espíritos, era inspirado pelo Criador. Nesse aspecto podemos dizer que há em Jesus a palavra de Deus.

5– Jeová, o Deus do Velho Testamento, é o mesmo Deus proposto por Jesus?

São tão diferentes que seria preciso renunciar inteiramente ao bom senso para imaginar que possam ser a mesma divindade. O Jeová de Moisés é um Deus mitológico, violento e cruel, que se vinga até a quarta geração daqueles que o ofendem, e determina que os judeus, em terra inimiga, passem a fio de espada tudo o que tem fôlego, envolvendo seres humanos, aves, peixes, animais… O Deus revelado por Jesus é o pai de amor e misericórdia, que trabalha incessantemente pela felicidade de seus filhos; que festeja o filho pródigo que retorna, e recomenda que jamais nos envolvamos com a violência, ou respondamos ao mal com o mal.

6– O que você considera mais importante, no Velho Testamento?

A Tábua dos Dez Mandamentos, que expurgada da ingerência do próprio Moisés, resume o que não devemos fazer – não matar, não roubar, não mentir, não trair, não cobiçar… Temos aí, em síntese, a Revelação da Justiça, a demonstrar que nossos direitos terminam onde começam os direitos do próximo.


7– Qual a postura de Jesus em relação ao Velho Testamento?

Jesus revogou o que era de caráter humano, e ratificou o que era de inspiração superior. Quando inicia suas observações dizendo "tendes ouvido o que foi dito aos antigos", está se referindo a Moisés. E quando afirma: "eu porém, vos digo" está modificando a legislação mosaica para uma visão de caráter universalista e perene.

8– Considerada essa postura de Jesus, o que ele destaca no Velho Testamento?

O amor a Deus acima de todas as coisas, registrado em Deuteronômio (6:5) e ao próximo como a nós mesmos, em Levítico (19:18). Quando o Mestre proclama que ali estão a Lei e os Profetas, deixa bem claro que os dois mandamentos sintetizam o que de melhor há no Velho Testamento. E cultivando o amor fatalmente observaremos a justiça preconizada nos Dez Mandamentos, porquanto o amor, como destaca Paulo (1Co, 13:4-6), …é paciente e benigno. Não inveja, não se vangloria, não se ensoberbece. Não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade.


Mensagem recebida por email.
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Beijos e abraços.

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